Sogra fantasma 1

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Não podemos admitir a falta de sensibilidade de nosso governador em nomear Ezequias Moreira, pivô do escândalo da sogra fantasma, como secretário especial do Cerimonial e Relações Internacionais (Gazeta, 26/6). As ruas clamam por um "novo Brasil" e precisamos de muita austeridade, transparência, eficiência e ética nos poderes públicos. Essa nomeação pode ter legalidade, conforme o Executivo informou, mas ela é totalmente imoral. Precisamos reagir, já que queremos um Brasil melhor.

Ricardo Luiz Negrão

Sogra fantasma 2

Gostaria de manifestar minha indignação em relação à nomeação feita pelo governador. Em um momento de revolta da população contra atos que desafiam o entendimento lógico, se a nomeação de Ezequias Moreira é um ato legal, no mínimo é imoral, opondo-se ao bom senso da população. Esse cidadão deveria estar preso há muito tempo.

Dalessandro Luís Mafei, Guarapuava – PR

Sogra fantasma 3

E depois não sabem por que o povo está nas ruas! E depois Beto Richa vem dizer que a presidente quer dividir o ônus. Até quando veremos tantos desmandos? Será que ainda não perceberam que a corrupção, o desvio de verbas, o mau uso do dinheiro público são os principais motivos dos protestos? Tristes governantes...

Emilson Coradi

Tribunal de Contas

A declaração do presidente da Alep em relação à escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas, de que prevalece o corporativismo nessas questões, embora sincera, expõe o quanto estão distantes daquela Casa outras preocupações como o interesse social, a qualidade técnica ou a opinião pública. Lamentável.

Adriana Lima

Esquerda

Sobre o artigo de Lafaiete Neves (Gazeta, 25/6), é preciso dizer que as bandeiras históricas da esquerda ficaram na história, onde devem ficar. Cumpriram seu papel durante o século 19, organizando os trabalhadores para conquistas importantes. Mas, sequestradas pelas burocracias partidárias e sindicais no século 20, produziram as maiores tragédias da humanidade. As novas gerações não aceitam mais centralismos supostamente democráticos. Não se faz o novo com ideias velhas.

Rui Simon Paz, professor

Ministérios

A charge do Tiago Recchia (Gazeta, 25/6) é criativa e muito oportuna, pois realmente corremos o risco de serem criados não só o Ministério do Protesto, mas também o Ministério da Crise, o Ministério do Plebiscito etc. e aí seremos não apenas o país do samba e do futebol, mas também o país dos ministérios. Viva o Brasil, onde a presidente pega o avião presidencial e vai a São Paulo pedir orientações ao ex-presidente e aos marqueteiros do PT quando tem algum problema.

Armando de Souza Couto

"Cura gay"

Por que insistem nessa palhaçada de que homossexuais nascem assim? Onde estão as provas? Além disso, psicólogo, que eu saiba, não é médico para tratar de doenças. Psicólogo trata de comportamento, sentimentos e da forma de as pessoas pensarem e verem o mundo. Psiquiatra, sim, é médico da cabeça. Conheço pessoas que eram homossexuais e hoje não são mais porque buscaram orientação e ajuda.

Luís Bueno

Médicos estrangeiros

País rico não é o que importa médico (Gazeta, 26/6), mas onde até os ricos buscam a rede pública de saúde por causa da qualidade do serviço. Como somos nós que pagaremos a conta, por que, em vez de trazer profissionais sem voz para reclamar, o governo não torna atrativa a carreira do médico brasileiro?

Paulo Rocha

Moralidade

A análise do colunista Aírton Cordeiro sobre a imoralidade (Gazeta, 24/6), tanto no esporte, praticada pelos dirigentes esportivos, como no governo, comandado pelo PT, é perfeita. Só resta perguntar ao governo, que alega ter tirado 40 milhões da miséria, qual é a estratégia legal para se tornar milionário em tão pouco tempo como aconteceu com alguns de seus integrantes.

Rafael Burakovski, economista

Enchentes

Nunca vi uma enchente nos altos das Mercês, nem do Cajuru, ou Bairro Alto. Com todo o respeito, acho que estão transferindo para a administração pública o desrespeito com a própria área pública. Se quem mora nas beiras do rio não tem título de terra, é invasor e deve ser tirado. Não adianta colocar a culpa na prefeitura, basta ir morar onde o rio não invade. Lutem, trabalhem e comprem um terreno longe do rio, que tem tanto direito de viver quanto nós.

Dário Vaz da Cruz

Protestos

Mas por onde anda a filósofa Marilena Chauí que sumiu, ninguém sabe, ninguém viu? A Chauí tem razão mesmo, a classe média é "odiosa". Agora deu de ir às ruas reivindicar educação e saúde de melhor qualidade para o povo, além de apontar o alto grau de corrupção que impregnou toda a máquina pública, aparelhada pelo PT. E ainda por cima ousa querer mais transparência nas contas públicas, além de melhores condições de mobilidade para os que necessitam do transporte para trabalhar.

Eliana Franca Leme, São Paulo – SP

Dívidas

Sobre a matéria "Dívidas longas adiam volta do consumo" (Gazeta, 26/6), o dinheiro da população some no ralo dos juros extorsivos do cheque especial e dos cartões de crédito. Há de se estudar como mudar isso sem o caos jurídico. Eu fico sensibilizado ao ver alguém que deve R$ 5 mil ao cartão de crédito e tem de pagar o dobro ou o triplo em pouco tempo, graças a esses agiotas oficiais.

Paulo José da Costa

CPI do transporte

Essa CPI para investigar o transporte público de Curitiba (Gazeta, 26/6) não vai dar em nada. Durante décadas esconderam todas as informações sobre o sistema e agora dizem que vão liberar? Cadê os verdadeiros representantes da população, os estudantes, as associações de bairro?

Mauro Majczak

Austeridade fiscal

Se a dona Dilma quisesse mesmo usar o dinheiro público com parcimônia e rigor fiscal, bastaria que despedisse os 25 mil funcionários comissionados da esfera federal, substituindo-os pelos concursados, ou por aqueles que esperam há anos sua efetivação após aprovação em concursos públicos. Em vários países europeus, o número de pessoas comissionadas na área federal não ultrapassa 200, quase sempre políticos eleitos que ocupam cargos em nível de ministérios ou secretarias gerais.

Geert J. Prange, Paranaguá – PR

Pacto 1

Há tempos, diferentes segmentos de nossa população vêm manifestando seu descontentamento com a situação de nosso país e com as posturas dos governantes e dos políticos, teoricamente nossos representantes. Durante toda a semana passada, as multidões tomaram as ruas de cidades das mais diferentes regiões, dando conta de suas reivindicações. A resposta do governo, sob a forma do chamado "pacto" (Gazeta, 25/6), é decepcionante: não há soluções concretas, fica evidente que o povo continuará a ser enganado e os ocupantes do poder irão manter seu status de donos da verdade e do dinheiro.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Pacto 2

Ou a nossa presidente não está preparada para o cargo ou é mal assessorada. Nenhuma das promessas anunciadas por ela é viável para o atual momento, pois o Congresso levaria pelo menos um ano para instalar a constituinte e mais uns dois anos para que seja implantada. E os investimentos de R$ 50 bilhões? Isso é pura balela, esse dinheiro não existe. Quanto a tornar hediondo o crime de corrupção, isso depende do Congresso, onde o PT tem maioria. Se não mandou que a proposta fosse votada até agora, é porque não tem interesse.

Luiz Dias

Congresso

O senador Renan Calheiros demonstrou ser oportunista, pois está aproveitando a onda de protestos para anunciar tarifa zero para estudantes e criticar o excesso de ministérios no governo Dilma. Isso demonstra a qualidade de políticos que temos no Brasil.

Helio Ishida

Biodiversidade

Conheci a Mata dos Godoy (Gazeta, 26/6) um pouco antes de virar parque estadual. O próprio fundador mostrou-me as riquezas da mata, com entusiasmo de criança que amava a natureza. Se o homem tirar o verde e colocar cimento e turbinas de avião, com objetivos econômicos, estará decretando a falência da natureza. Acho lamentável que interesses econômicos sejam mais importantes que preservar a natureza e a própria vida do ser humano.

José Augusto Weber, engenheiro químico

Turismo

A Urbs poderia adotar a prática de indicar o destino do ônibus nos painéis a bordo e não o nome da rota, como é hoje. Turistas, como os estudantes mostrados na reportagem (Gazeta, 25/6), não possuem conhecimento da geografia da cidade para saber para que direção o ônibus que chega a uma estação está indo.

Hypólito José Kalinowski

Vandalismo

Entendo que os responsáveis pelos movimentos devem alertar para que seus integrantes aceitem o acompanhamento e orientação dos policiais. Dessa forma será possível separar os marginais, aproveitadores e saqueadores que se infiltram nos movimentos. Infelizmente, quando ocorrem confrontos provocados inteiramente por vândalos, os manifestantes em geral – que não querem confusão – acabam atrapalhando a ação seletiva da PM por ficarem próximos dos vândalos.

Reinaldo Machado

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