Excelente a reportagem sobre o filme Homens e Deuses, que conta a história de um massacre de monges trapistas ocorrido na Argélia, em 1996, e sobre o padre Bernardo Bonowitz, abade do Mosteiro Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo (Gazeta, Caderno G, 22/5). Infelizmente em muitos jornais o que se fala sobre catolicismo é distorcido, superficial, quando não abertamente divergente da realidade, sem nem sequer buscar na fonte os dados reais. A Gazeta tem sido uma rara e boa exceção.
Hernando Santana Pinto
Solidão para falar com Deus 2
Gostaria de elogiar e agradecer a publicação da matéria sobre o filme Homens e Deuses. Foi muito bem-sucedida ao buscar o contexto político e religioso em que os fatos retratados no filme ocorreram e ao dar notícia sobre os monges trapistas (seu modo de vida, seus ideais) também no Brasil. De fato, uma matéria dessas nos leva a refletir sobre a importância da tolerância religiosa nos dias de hoje, algo essencial.
Maria Isabel Bordini
Transporte público 1
Tenho de concordar com o cientista político indo-americano Parag Khanna sobre a análise e comentários feitos por ele a nosso sistema de transporte público (Gazeta, 22/5). Curitiba tem tentado apresentar melhorias a fim de manter um sistema viável e convidativo aos passageiros. Faço uso rotineiro do sistema, inclusive nos horários de pico, e, apesar de gargalos nesses horários, considero de excelente qualidade. Diante de outros modelos brasileiros, o nosso apresenta inúmeras vantagens, seja pela organização das vias exclusivas, seja pelos veículos próprios do nosso sistema.
Alexandro Freitas da Silva
Transporte público 2
Concordo com os elogios de Parag ao transporte público de Curitiba. Recentemente andei no ligeirão e achei mais leve que os outros articulados e biarticulados. O curitibano reclama demais do transporte. Com duas passagens, de ida e volta, andei em seis ônibus. Pode demorar, pode estar lotado, e ainda assim considero o melhor do país. Tomara que continue a melhorar cada vez mais.
Stella Patruni
Transporte e rachaduras
A Igreja do Rosário também sofre com um problema semelhante ao da reportagem sobre as ruas e casas que sofrem abalos estruturais devido ao tráfego dos ônibus do transporte público (Gazeta, 23/5). Na Rua do Rosário, bem ao lado da igreja, existe uma pequena depressão na rua de calçamento, porém, cada vez que um ônibus municipal ou caminhão passa por ali, é possível sentir claramente o tremor provocado dentro da igreja. É necessário que a prefeitura corrija essa falha na rua, porque afeta a suspensão dos veículos, a estrutura da Igreja do Rosário e atrapalha quem está dentro dela.
Humberto Buzzi
Falta de oposição
A falta de oposição (Gazeta, 23/5) retrata apenas o que ficou escancarado durante todo o governo do PT: a oposição se vende por qualquer trocado ou cargo. O enriquecimento de tantos políticos que a Receita Federal faz de conta que não vê e o fato de o povo nem sequer conseguir memorizar tanto lixo e roubalheira ajudam a tantos corruptos continuarem no poder. É o Brasil afundado no esgoto de sua própria negligência ao escolher eleger candidatos corruptos.
Cristina Esteves Schuster
Livro didático
Difícil é entender como não se quer admitir a variação linguística em um país de proporções geográficas, culturais e econômicas tão evidentes (Gazeta, 21/5)! Basta atravessar a fronteira entre um município e outro para se perceber os vários "portugueses" diferentes cunhados por culturas distintas. E, agora, por que alguns falares diferem da norma padrão estariam errados? A principal função da língua é a comunicação. Qualquer língua deixa de ser funcional quando não comunica. É o caso dos falares populares que o livro defende como legítimos? Claro que não. Todas as variantes funcionam para seus falantes.
Miguel Angelo Franzoi Neto
Filhos únicos
É possível criar filhos únicos altruístas sim (Gazeta, Viver Bem, 22/5). Tenho só um filho, agora já adulto, formado enfermeiro padrão. Posso dizer que é um exemplo porque foi criado com limites, é educado, estudioso e ainda pretende fazer outra faculdade.
Elisangela Soares
Coritiba
Perder um jogo não é problema. Claro que toda a torcida esperava uma vitória, mas em um campeonato longo, como é o Brasileiro, tropeços acontecem (Gazeta, 23/5). O que me preocupa mais é o amadorismo de nossos dirigentes que, quando têm de tomar uma decisão, invariavelmente erram. Todas as equipes semifinalistas da Copa do Brasil jogaram no fim de semana com o time reserva, só o Coritiba se expôs e arriscou-se à toa.
José Duarte
Atlético
Alguém tem de falar para o Adilson Batista deixar de inventar a roda. O Atlético tem Mádson, Guerrón, Nieto, Branquinho, e ele monta um time totalmente fora dos padrões atleticanos. Podem contratar vários jogadores, que não vão resolver nada se continuar jogando dessa maneira. Acho que está faltando é competência.
Silvio Negrão Neto
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