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Coluna do leitor

Subsídio 1

Além do rombo na prefeitura, o prefeito Gustavo Fruet enfrenta agora o fim do subsídio do transporte coletivo e, mais uma vez, o povo pagará a conta. Resta a indignação e decepção com o governador Beto Richa, que parece ter esquecido de que Curitiba e RMC fazem parte do estado que o elegeu. Os curitibanos não querem esmolas, mas soluções plausíveis dos que, acreditamos, são responsáveis em proporcionar à população o direito e a dignidade garantidos.

Dulcelina Aparecida Messias

Subsídio 2

Essa discussão é absurda, nem o estado nem o município deveriam subsidiar o transporte coletivo de Curitiba. As empresas são muito bem pagas, mesmo sem subsídio, levando-se em conta a qualidade do serviço. Os motoristas de ônibus parecem estar carregando madeira e não gente.

Marta Kaiser dos Reis, Colombo – PR

Subsídio 3

O governador Richa perde uma grande chance de ser um estadista e não um politiqueiro. O fim do subsídio ao transporte coletivo curitibano é retaliação, e a população da Região Metropolitana de Curitiba não vai deixar barato. Fruet sai fortalecido pela sua paciência e decência.

Waldir Rocha D. Angelis

Gastos com pessoal

O governo estadual parece dormir em berço esplêndido na criação de secretárias e cargos em comissão; é muita gente para pouca eficiência. Diminuir os gastos com esse aparato todo torna a máquina mais leve e mais produtiva. O governador não deveria subestimar a inteligência da população criando mais comissionados.

Ana Maria da Silva Vosniak

Administração pública

Não acredito em políticos que nunca empreenderam absolutamente nada e vivem apenas dos salários do Estado. Tais políticos não administram tendo em vista as necessidades da população, o fazem exclusivamente pensando nas manobras políticas dos partidos, para conseguir a reeleição. A população é refém desses indivíduos e impotente para mudar o quadro. Se ela exerce o poder do voto, encontrará outro político com o mesmo perfil e a mesma metodologia.

Euzir Baggio

PAC

Esperamos que essa verba de R$ 1,2 bilhão para o PAC no Paraná (Gazeta, 7/3) seja bem aplicada. Curioso, porém, é que o projeto não cite nenhuma aplicação em obras hidrelétricas. O Paraná já foi o maior construtor de obras hidrelétricas do país; entretanto, há dez anos o estado está parado no que tange à construção de pequenas centrais hidrelétricas. Essas pequenas usinas poderiam compor um PAC paranaense onde se injetariam recursos privados para ampliar a oferta de energia.

Alberto de Andrade Pinto

Duplicação da BR-376

A BR-376 não é uma concessão? No contrato de exploração não estava prevista a duplicação da mesma? Ou seja, por mais de dez anos a empresa de pedágio encheu seus cofres, não fez o que estava acordado e agora o governo – leia-se povo paranaense – vai pagar a conta da duplicação, que era responsabilidade da exploradora? Morrerei e não terei visto tudo; aliás, por mais que não morra nunca, ainda ficarei sem ver tudo.

Mauro Xavier Biazi, Guarapuava – PR

Caminho do etanol

Participei da audiência pública sobre o projeto do caminho do etanol, construído para escoar a produção de etanol desde Sarandi até o Porto de Paranaguá. Tudo muito bonito, científico, pesquisado e aprovado pelos interessados. Serão 1.067 propriedades interceptadas ao longo do trecho. A apresentação deixou vários questionamentos abertos como, por exemplo, a situação do Parque Estadual da Vila Velha, que vai ser agredido por uma retroescavadeira numa extensão considerável. E como se justifica que uma firma particular entre na minha reserva legal com uma retroescavadeira e abra quilômetros de valetas?

Jussara Bittencourt

Transporte coletivo

Ao que tudo indica seremos mais uma vez reféns dos sindicatos patronais e funcionais do transporte metropolitano com a greve dos motoristas e cobradores. Não dá para entender por que todo ano é a mesma coisa. Será que administração pública, empregados e empregadores do sistema de transporte público não têm a sensibilidade de ficarem minimamente consternados com os problemas que causam aos seus "reféns" cidadãos curitibanos?

Jorge Derviche

Ciclistas 1

O Brasil é modelo em transporte urbano por ônibus, mas, em vez de aprimorarmos isso, adotamos costumes estrangeiros. Algumas cidades da Europa usam bicicleta, mas são cidades menores e têm uma cultura diferente. Incentivar o uso desse meio nas grandes cidades brasileiras, onde não há educação para o trânsito, é uma temeridade. Acredito na mudança, mas no longo prazo.

Marcos de Luca Rothen, Goiânia – GO

Ciclistas 2

Não cabe ao vereador Bernardi legislar sobre trânsito. Ademais, construir um projeto assim não muda em nada a dura realidade dos pedestres e ciclistas, tampouco altera a falta de mobilidade e ciclomobilidade da cidade de Curitiba. O vereador deveria utilizar seu mandato para exigir do Executivo uma política pública de ciclomobilidade urgente, imediata, adequada e com participação daqueles que buscam um novo modal de transporte menos poluente, mais saudável e mais barato – os próprios ciclistas.

Miguel Godoy

Táxi

Fico preocupado com a falta de táxi e ônibus em Curitiba no período da madrugada. Como beber e não dirigir se, quando você tenta cumprir a lei, não encontra apoio do poder público? Concordo plenamente com a Lei Seca, desde que tenhamos mais táxis rodando, ônibus madrugueiro com estrutura e planejamento para atender bem os usuários, e maior policiamento para que tenhamos segurança no deslocamento.

Eduardo Trilinski

Meia-entrada

A lei da meia-entrada para estudantes deveria acabar ou se restringir aos alunos das escolas públicas. A lei encarece o ingresso de todas as pessoas que não estão matriculadas em uma instituição de ensino. A premissa da lei é muito frágil. Por que um plantador de batatas deve pagar mais que um estudante para ver um filme?

Terence Keller

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