Tarifa de ônibus 1

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Pela qualidade que temos no transporte público de Curitiba, o valor da tarifa não deveria ser alterado (Gazeta, 4/1). Em média, uma pessoa mora a uma distância de cerca de 10 km do trabalho, com a passagem a R$ 2,50 (mesmo preço médio da gasolina) muitas pessoas vão preferir ir ao trabalho de carro, pois é mais confortável do que pegar um ônibus lotado na esquina. Como consequência teremos uma piora no trânsito de Curitiba que não tem estrutura para aguentar mais carros nas ruas.

Edilson Rubert Brukmuller, analista de Suporte Técnico

Tarifa de ônibus 2

Como usuário do transporte coletivo de Curitiba, considero um absurdo o valor de R$ 2,50, pois, no caso de São Paulo, a tarifa é R$ 3, mas o percurso é mais do que o dobro de qualquer linha em Curitiba. Outra coisa é o vandalismo que ocorre tanto nos ônibus, quanto nos terminais, o que encarece as tarifas. Está na hora de a população também fazer a sua parte e conservar, caso contrário, ela mesma paga pelos estragos.

Marcos Eurich

Tarifa de ônibus 3

Chegar a um valor justo da tarifa do transporte coletivo é complicado, pois, se analisarmos o salário mínimo, que é o que muitos ganham, a passagem deveria ser gratuita.

Cleverton L. M. Machado

Caso Battisti 1

O ex-presidente Lula provou ser um grande incompetente ao não ter coragem de extraditar um criminoso para o país de origem (Gazeta, 3/1). Ele e a atual presidente preferem ficar com um criminoso que está em nosso país há alguns anos usufruindo das regalias na prisão. Se de fato isso acontecer, o Brasil não será bem visto pelos países europeus, que repudiarão qualquer atitude brasileira.

Tadeu da Silva Raimundo

Caso Battisti 2

A negação da extradição ao criminoso Cesare Battisti foi o mais insensato ato do ex-presidente, que, graças a Deus, saiu das manchetes diárias. Como descendente de italianos, sinto nojo desse criminoso e do tratamento privilegiado que ele recebe do governo brasileiro. Nós deveríamos mobilizar-nos para exigir sua extradição imediata. O Brasil sério não merece ser tão mal conceituado pela Itália.

Agostinho Baldin

Posse de Dilma 1

Momento histórico vivencia a República brasileira com a posse de Dilma Rousseff, a primeira mulher a assumir o mais alto cargo em nosso país. Independentemente das convicções ideológicas ou de partidarismos, trata-se de um passo importante para as mulheres. Seu perfil demonstrou uma trajetória de lutas e aspirações, o que marcou profundamente também toda uma geração dos anos de 1960. Dilma representa não somente a capacidade, mas também a sensibilidade feminina.

Carmen Lúcia Rigoni, historiadora

Posse de Dilma 2

Penso termos, os brasileiros, atingido um amadurecimento sociopolítico que nos permite parodiar John Kennedy, substituindo de vez essa postura passiva de "esperar pelo que o novo governo nos trará" pela ação afirmativa de "mostrar ao novo governo o que ele deve esperar de nós, como sociedade organizada". Com efeito, vimos, na posse de Dilma, a perpetuação no poder de figuras que dele deveriam ter sido definitivamente apeadas há muito, e das quais certamente nada temos a esperar. Assim, em vez de lamentarmos as mazelas que a mídia nos mostra, mobilizemo-nos contra elas, como fizemos com a Lei da Ficha Limpa. Tenhamos, pois, em mente que o poder de nós emana e, ao cedermos a nossos representantes o direito de exercê-lo em nosso nome, inevitavelmente lhes exigimos o dever de fazê-lo adequada e honestamente, em nosso benefício, sob pena de, na primeira oportunidade, os destituirmos.

Gil Cordeiro Dias Ferreira, administrador

Lula 1

Eu votei em Lula e apoiei e aprovei o seu governo. Tenho disso muito orgulho, porque o homem em quem votei provou ser muito melhor do que seus adversários, o mundo todo concorda com isso, exceto menos de 20% da população brasileira, o que é normal. Mesmo esses estão desfrutando de suas conquistas, o que também é normal. Quanto a Dilma, vamos aguardar e torcer, afinal tudo que ela conseguir melhorar será bom para todos nós.

Odenir de Paula

Lula 2

A maior contribuição que o ex-presidente Lula pode dar agora para o país é deixar a nova presidente governar, pois a conta do populismo e do empreguismo de seu governo não pode continuar e, como já estamos vendo, a conta a ser paga é alta!

Marcos de Luca Rothen

Armas de fogo 1

A portaria que restringe o uso de armas de fogo feito pelas polícias é uma utopia para um país como o Brasil, onde a criminalidade é uma das maiores do mundo (Gazeta, 4/12). A quantidade de policiais não é suficiente para uma população como a nossa. Imagine um policial que se depara com um marginal armado e pergunta se ele vai utilizar a arma ou não? Qual policial vai usar três armas não letais, quem vai pagá-las?

Reginaldo Moreira

Armas de fogo 2

Poderia solicitar a quem elaborou essa medida de restringir o uso de armas de fogo pelas polícias a ir até onde se localizam os traficantes e pedir para eles também utilizarem armas não-letais? Isso é um absurdo. Enquanto traficantes usam armamento pesado contra todos, nossos ministros tentando fazer com que a nossa heroica polícia volte a usar apenas cassetete para combater o crime. Não há lógica nisso.

Rony Guandeline

Equilíbrio das contas

Começo de ano, novos governos, falando em austeridade. No Paraná a Casa Civil decreta moratória e reclama que falta dinheiro. Por outro lado, a Fazenda quer diminuir impostos. Essa conta não fecha, o que acaba mesmo é ficando do jeito que está.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

Nepotismo

É legal e perfeitamente natural que o chefe do Executivo contrate sua esposa para ocupar o cargo que tradicionalmente pertence à primeira-dama. As contratações de Fernanda Richa e José Richa Filho são esperadas pela população para que repitam no estado os eficientes trabalhos que conferiram a Curitiba títulos nacionais e internacionais. Já Marcello Richa tem formação acadêmica, articulação junto a autoridades e o reconhecimento público por seu trabalho de organização da juventude. Temos certeza de que o maior vencedor com sua indicação será a cidade de Curitiba.

Valentim Steckel Júnior, vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias do Brasil

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