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Coluna do leitor

Teatro Guaíra 1

Para quem conhece o Teatro Guaíra por trás das cortinas, em primeiro e urgentíssimo lugar, deveria ser feita uma limpeza geral no ambiente. Cortina, móveis e cenários estão literalmente jogados às traças (Gazeta, Caderno G, 13/2). Quando nossas crianças precisam utilizar aquele espaço, frequentemente sofrem com alergias, rinites e todos os tipos de riscos no contato com baratas e ratos, atraídos pela sujeira. Sei que pode ser uma ação pequena, contudo de grande importância a todos que ocupam aquele espaço.

Renato Maçaneiro

Teatro Guaíra 2

O Centro Cultural Teatro Guaíra tem por obrigação estatutária apoiar os grupos independentes das artes cênicas. Os gestores públicos devem entender os anseios da classe artística. O Guaíra não pode ser um concorrente da classe artística, e sim um apoiador.

Claudio Domingos Iovanovitchi

Procon 1

É lamentável o atendimento de um órgão fiscalizador do cumprimento dos direitos do consumidor, como o Procon. Ele deveria ser exemplo, porém está muito longe disso (Gazeta, 14/2). Na semana passada precisei utilizar os serviços do Procon, e me senti impotente por não ter a quem recorrer, pois perdi uma manhã inteira, além do prejuízo que havia tido com a empresa sobre a qual fui reclamar. Perdi meio dia de trabalho e passei o maior estresse esperando na fila. Infelizmente é assim que as coisas funcionam no Brasil, não deveria, mas isso é normal!

Rosélia Alves

Procon 2

O Procon no Paraná, além de prestar um péssimo serviço, não fiscaliza as atividades dos fornecedores. E mais, o Procon de Curitiba é um órgão estadual, mas a sua atuação está restrita à capital do estado, em prejuízo dos demais municípios paranaenses. As pequenas cidades do interior não contam com o serviço de um órgão criado para atuar em todo o estado.

Adilson Reina Coutinho

Segurança

Os níveis de violência em Curitiba estão inaceitáveis há muito tempo. Além disso, a cidade está suja, com lixo se acumulando nas ruas e invadida de moradores de rua, muitos são usuários de crack. Cadê as iniciativas pró-inserção verdadeira dessas pessoas na sociedade, com o bônus e o ônus que isso implica? Que tragédia ainda tem de acontecer para finalmente acordarmos para tanta violência? O que aconteceu com nossa querida cidade?

Marcelo Távora Mira, Ph.D., professor-adjunto da PUCPR

Incentivo à pesquisa

Gostaria de parabenizar a Gazeta do Povo pelo excelente e pertinente editorial publicado em 14 de fevereiro "A ciência pede mais". Como profissional atuante em ciência e tecnologia no Brasil, fico sempre com a sensação de que estamos matando "a galinha dos ovos de ouro", pois nosso enorme potencial não é devidamente explorado. Fatores diversos devem ser enunciados, como o desinteresse do setor produtivo em desenvolver e agregar valor a seus produtos com a parceria com as instituições de pesquisa; a pouca atividade de pesquisa nas indústrias; a falta de foco por parte dos pesquisadores, que acabam ensimesmando-se nos seus projetos de pesquisa; o excesso de tarefas administrativas e burocráticas; a precariedade de recursos públicos e privados para a pesquisa e as dificuldades operacionais impostas pela máquina estatal, entre tantos outros.

Samuel Goldenberg, pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências

Abandono escolar

A imaturidade e a família têm muito a ver nas escolhas dos futuros universitários (Gazeta, 14/2). Não é porque a família é toda de médicos que o filho necessariamente será um ótimo profissional nessa área. As famílias criam expectativas na cabeça jovem de seus filhos, e eles, para não decepcionar, fazem vestibular mesmo contra a vontade. Mais tarde chega o desalento e abandonam o curso.

Maria Giclin

Moralização 1

Sou a favor da aplicação da "ficha limpa" em todos os setores do serviço público (Gazeta, 14/2). Faça-se emenda à Constituição estadual e estenda-se a proibição a todos os entes públicos. É hora de mostrar coragem.

Pitchi Costi

Moralização 2

Se essa proposta de aplicar os mesmos critérios da Lei da Ficha Limpa aos funcionários da Assembleia virar realidade, podemos acreditar que realmente nosso país está mudando. E felizmente para nós paranaenses começando por aqui. É uma grande vitória se isso vier a acontecer. Parabéns aos novos deputados, já podem contar com meu voto.

Dário Flávio dos Santos Morais

Eleições nos tribunais

Só a antiguidade não deve ser critério para escolha da cúpula dos tribunais (Gazeta, 14/2). O modelo atual, trazido pela Lei Orgânica da Magistratura (da época da ditadura) não é democrático, e por isso mesmo não pode prevalecer após a Constituição de 1988. Criar uma espécie de reserva de candidaturas aos cargos de cúpula dos tribunais não se coaduna com o Estado Democrático de Direito. A eleição deveria ser mais ampla, abrangendo todos os magistrados do tribunal (de primeiro e segundo graus) e até os funcionários do Judiciário. Só assim evoluiremos administrativamente, pois os candidatos teriam de se preparar e demonstrar aptidão administrativa. Democracia é a vontade da maioria.

Rogério Ribas, juiz de Direito substituto de 2.º grau do TJPR, diretor de Comunicação da Amapar e da AMB

Nostalgia

Uma beleza a história dos cinemas em nossa cidade numa época em que eu gostaria de ter vivido (Gazeta, 13/2). Hoje já estaria descansando desta cidade maluca, de dar dó. Pobre Curitiba de 2011.

Raimundo Fuentes

Nome social

A lei sobre o uso de nome social nas escolas e faculdades é importante, pois significa respeito com a diversidade (Gazeta, 13/2). Como professora, sempre no primeiro dia de aula bem antes de existir essa norma, eu passava um papel para que os alunos escrevessem o nome e um apelido pelo qual eles preferiam ser chamados. Então alguns estudantes com características transexuais e outros que achavam o nome feio, sempre escreviam os apelidos pelos quais gostariam de ser lembrados. Assim, eu sempre chamava estes alunos pelos codinomes escolhidos. Logo, notei que esse método evitava constrangimento e a prática do bullying.

Luciana do Rocio Mallon

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