A ideia do telhado branco proposta pelo Green Building Council Brasil é muito interessante, mas alguns pontos devem ser levados em consideração: qual o impacto no meio ambiente, com compra de tinta branca, se todos resolverem adotar a ideia? E foi levado em conta que, com o passar do tempo, o telhado acaba sujando e escurecendo pela ação do tempo ou pela própria poluição das cidades? Teria de limpar o telhado periodicamente, e isto demandaria gastos com água, energia elétrica etc. Não é melhor fazer uma campanha para evitar o consumismo exacerbado ou então estimular a instalação de painéis solares nas residências?
Álvaro Fernando Lagos, por e-mail
Partido Verde 1
Na minha opinião, a legenda pode até indicar algumas pessoas para serem nomeadas, mas cabe ao vereador escolher se essas pessoas vão ou não trabalhar em seu gabinete. E eu considero também que se for para trabalhar mesmo, e não ficar somente recebendo para trabalhar em outro lugar, não há problema algum nisso.
Jorge Gloss, por e-mail
Partido Verde 2
Tal qual o presidente do PV (Gazeta, 18/3), também gostaria de parafrasear o deputado Fernando Gabeira, só que a realidade a que me refiro é a nossa. Ela está retratada na matéria "Um mês irrelevante na Câmara" (Gazeta, 16/3), que expõe a insignificância dos projetos apresentados: 22 de 35 projetos são para dar nomes a logradouros públicos. Também não considero que o "Rafael", se demitido, vá para a rua da amargura. A rua da amargura é, entre outros, dos catadores de papel que sobrevivem com trabalho honesto apesar das condições adversas. Não vi nenhum projeto na Câmara que vise melhorar suas condições de trabalho. Considero uma obrigação dos vereadores controlar o que fazem os funcionários locados em seus gabinetes. Professor Galdino está certo.
Herbert Richert, engenheiro mecânico, por e-mail
Partido Verde 3
O professor Galdino, como os professores em geral, é ingênuo e romântico. Demitiu dois servidores "fantasmas" que não compareciam ao seu gabinete, mas estavam vinculados à legenda partidária. De lança em punho, arrebatado, investiu contra moinhos de vento para tornar transparente o seu ambiente de trabalho. Por princípio, (os professores) lutam a favor da ética, da responsabilidade, dos bons costumes e do saber. Ora, confrontar o status quo só poderia dar nisso, professor Galdino: receber uma reprimenda pública do presidente da legenda, Melo Viana, com promessa de perda de mandato (Gazeta, 17/3 e 18/3). O dirigente do PV nem ficou vermelho com tal ameaça, talvez levemente incomodado e ruborizado pelo fato de esta prática espúria vir à tona. Professor Galdino, não esmoreça.
Oswaldir Ehlke Scholz, artista plástico e ex-professor, por e-mail
"Sem nunca ter ocupado um cargo político, Francisco Cunha Pereira Filho foi um homem público importante."
Jorge Derviche Filho
"Inacreditável o PV considerar "normal" a população pagar para servidores prestaram serviços em sua sede, no interesse da sigla."
Mateus Boscardin
"Com toda a tecnologia, só se descubre um desmatamento clandestino quando ele já avançou muito."
Luiz R. dos Santos
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Condolências
Consternado com a notícia de falecimento do Dr. Francisco Cunha Pereira Filho, cuja irreparável perda deixa imensa lacuna nos meios de comunicação paranaenses e de todo o país. Associo-me às incontáveis manifestações de pesar dirigidas à família enlutada, pedindo-lhes para aceitar minha solidariedade pelo rude golpe sofrido.
Cezar Britto, presidente nacional da OAB, Brasília/DF
Lamentamos a morte do Dr. Francisco Cunha Pereira Filho e, em nome de todos os advogado paranaenses, a seccional manifesta sua solidariedade a familiares e amigos. Destacado empresário da área de comunicação, defensor dos interesses do Paraná, nunca perdeu o contato com a advocacia e com o mundo jurídico. Sempre teve participação ativa na OAB, onde exerceu, por diversos mandatos, o cargo de conselheiro estadual e, por uma gestão, conselheiro federal. Emprestou à advocacia sua experiência de administrador competente e sua influência de formador de opinião dos mais importantes do nosso estado, honrando a classe.
Alberto de Paula Machado, presidente da OAB/Paraná
Ausente do país, tomei conhecimento agora da perda física de nosso querido e imortal Francisco Cunha Pereira Filho. Tenho a certeza de que vocês, como bons filhos, certamente continuarão mantendo o entusiasmo e a dedicação que transformam a Gazeta do Povo e a TV Paranaense em notáveis veículos de comunicação social e defesa das causas paranistas. Aqui, em Paris, no cemitério Père Lachaise, na lápide do túmulo de Ives Montand e Simone Signoret, há uma inscrição que bem traduz a vida e a obra do meu fraterno amigo: "Le Temps Passe, Les Souvenirs Reste".
René Ariel Dotti, por telegrama
A partida do Dr. Francisco muito nos entristece porque representa a perda de um grande referencial. Porém, reforça em nós a importância das conquistas sociais e econômicas advindas da sua liderança e do seu empreendedorismo, resultantes de uma icomparável visão de desenvolvimento integrado. Deixa uma grande lacuna e um grande legado.
Luciano Ducci, vice-prefeito de Curitiba
Durante trinta anos fui colaborador deste jornal com a seção Gazeta na Justiça. Não me esquecerei das conversas que tive com dr. Francisco nos fins de tarde, sentado no sofá da sua sala no jornal. Ele, na cadeira, atendendo inúmeros telefonemas. Amigo de meu pai, Edgard Cavalcanti de Albuquerque, já falecido, também foi meu, até que a doença o tirou de sua sala. Será difícil esquecê-lo, não apenas pelo que construiu ao longo de sua vida, mas, principalmente, por ter sido o homem que foi.
Antonio Celso Cavalcanti de Albuquerque, por e-mail
O tempo mudou nos últimos dias em Curitiba antecipando a manchete triste que estampou o maior jornal do Paraná. Francisco Pereira Cunha Filho tornou o nosso jornalismo um ambiente maior do que simples publicação de notícias. Através da Gazeta do Povo, sua paixão pela informação ajudou a construir a identidade paranaense. Nossa política, nossa economia e até mesmo a nossa educação passam pelos seus sonhos. À família, aos inúmeros amigos, aos profissionais de Comunicação de todo o Estado, nossa profunda solidariedade.
Clémerson Merlin Cléve, presidente da UniBrasil, Curitiba PR
A crise da sociedade atual seria minimizada se houvesse mais homens como Dr. Francisco Cunha Pereira, que certamente trouxe os valores e princípios que nortearam sua vida do berço de uma família que se preocupou com a formação do caráter de seus filhos. Meus sinceros sentimentos de pesar à família e a toda a RPC.
Eliane Bordini, especialista em desenvolvimento familiar, por e-mail
Foi em Reunião do Rotary Club de Curitiba, presidido por Robinson Guilherme Moura, em 1979, que o Dr. Francisco lançou a ideia dos royalties para compensar o Oeste do Paraná pela perda de terras com o Lago de Itaipu. Meu convidado para participar da reunião, discreto, falou-me sobre o assunto. Então, pedi ao presidente para dar a palavra ao dr. Francisco, que, com brilhantismo e, como sempre, falando com o coração paranista que lhe era peculiar, fez a exposição da ideia. Foi aplaudido, tendo imediatamente o governador do Distrito de Rotary Internacional que abrangia o Paraná, des. Henrique Chesneau Lenz César, encampado a tese e divulgado a todos os Clubes de Rotary do estado e do Brasil, que se juntaram ao dr. Francisco na justa reivindicação. Vi, assisti e participei, com muito orgulho.
Arnaldo Macedo Caron, Curitiba PR