Terrorismo

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E assim caminha a humanidade, breves intervalos de paz em meio ao caos da guerra constante.

Trânsito 1

Se não querem circulação de carros no Centro, então coloquem transporte público em condições para a população. O povo só anda de carro por lá porque não aguenta ficar em pé, ser molestado, ser assaltado, passar calor, andar com esses motoristas ruins, que todo dia batem aqueles latões podres e repintados. Se houver metrô, tem de vir de todas as regiões metropolitanas, porque é de lá que vem o povo.

Trânsito 2

Todo dia eu vejo ônibus furando o sinal vermelho. Nos últimos meses eu cadastrei dezenas de notificações no 156 e todas as vezes a resposta foi a mesma: o condutor recebeu uma advertência e foi orientado a seguir o Código de Trânsito. Agora não perco mais meu tempo, é inútil fazer isso enquanto a Urbs continuar relevando.

Trânsito 3

Menos velocidade machuca menos, e fim. Para chegar antes, precisamos de semáforos sincronizados, e isso falha muito em Curitiba; de menos motoristas que durmam quando abre o sinal; de vias médias e grandes com áreas de escape onde os ônibus possam estacionar nos pontos sem parar tudo; de ciclovias de verdade, e não de ruas pintadas dizendo que aquilo, agora, virou uma ciclofaixa (isso é perigoso, e ciclistas atropelados quase diariamente não incentivam a população); por fim, precisamos desse bendito metrô, ágil, que ligue o Centro à periferia com eficiência e extermine os milhões de ônibus metropolitanos no Centro.

Imóveis do estado 1

O estado paga caro nos aluguéis devido ao mau planejamento. Secretarias são feitas em prédios alugados para agradar alguns amigos donos de imóveis. Richa adora falar que o estado paga muito aluguel, mas pega os imóveis do estado e vende. É no mínimo ilógico.

Imóveis do estado 2

O governador que parece nunca saber das coisas talvez ignore que paga aluguel caríssimo para abrigar dezenas de órgãos públicos do estado. Cito como exemplo diversos imóveis ocupados pela Polícia Civil, a começar pela sede na Rua José Loureiro. Ele prometeu, no início de seu governo, construir na Vila Izabel a sua sede administrativa, mas ficou só na promessa. Poderia empregar os valores obtidos pela venda de seus imóveis na compra dos atuais alugados.

Imóveis do estado 3

Nem sei por que o governo tem esses imóveis. Que eu saiba, governo não é imobiliária. E a melhor noticia que o governador poderia nos dar seria a da venda a Copel. Um antro de corrupção e moeda de troca para políticos negociarem cargos e favores. E quem acha que “a Copel é nossa” que fale isso para o funcionário quando ele estiver na frente da sua casa, com uma escada, pronto para cortar a sua luz quando você não puder pagar. Governo de verdade não administra empresa, administra concessões!

Direito de resposta

Sancionando a lei do direito de resposta, o governo petista, coerente e fiel aos seus princípios ideológicos, retornou ao velho mantra de controle social da mídia. Ardilosamente, apenas mudou a forma de chegar lá. Como diz o dito popular, vai “comendo pelas beiradas”.

Requião

O discurso de Requião tem muita coerência e um pensamento lógico positivo. Mas por que somente agora ele resolve se posicionar tão firmemente? Por causa da divulgação de um documento esdrúxulo e eleitoreiro ao extremo? Ele se beneficiou com esses mesmos planos de FHC e PSDB, que reduziram a economia a pó anos atrás; apenas agora ele resolve fazer sua crítica mais bem direcionada. O que isso significa? Surto pessoal de redenção?

Pasadena

Muitos têm afirmado que a história envolvendo a compra de Pasadena é a cereja do bolo, que pode levar à queda do governo e, principalmente, implicar em processos criminais para Lula e companhia. A delação de Cerveró sobre o tema já fluiu e refluiu, estranhamente. O argumento dos procuradores é de que ele não apresenta provas do que fala. Mas a realidade é que ele talvez queira se isentar de penas para sumir no mundo e não ter o mesmo destino de Celso Daniel.

Dante Mendonça

Devo parabenizar Dante Mendonça pela sábia coluna de 13 de novembro, em que o catarinense mais curitibano demonstra que Curitiba, que exportava soluções urbanísticas e de mobilidade, hoje importa porcarias. Devemos pedir desculpas aos ex-prefeitos que deixaram suas marcas em nossa cidade. Voltamos a ser a Quinta Comarca, não do estado, mas do município de São Paulo.

Ricardo Lewandowski

Causou surpresa no meio jurídico e politico a manifestação do ministro Lewandowski (Gazeta, 14/11), que incisivamente se pôs em defesa da preservação do mandato da presidente Dilma. Assim agindo, como presidente da corte suprema do país, avaliza a governabilidade estatisticamente decadente e define, também, sua parcialidade e suspeição nos futuros julgamentos. Convém, para o bem da democracia, que os chefes de poder se atenham sempre aos seus limites, sem extrapolar os mandamentos constitucionais.