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Coluna do leitor

Tradução 1

Estou de acordo com o governador, que quer proibir estrangeirismos nas propagandas (Gazeta, 14/7), pois a maioria dos lojistas usa essas nomenclaturas estrangeiras por modismos e não para facilitar a vida de supostos estrangeiros.

José Roberto da Luz

Tradução 2

Não basta substituir as palavras estrangeiras, mas também escrever corretamente o português. O Requião está certo em defender nosso idioma. Quem trabalha com publicidade tem obrigação de escrever certo.

Maria das Graças Castanheira

Tradução 3

Acho que há coisas mais importantes para que o governo se preocupe. Acorda governador!

Maria Ligia Colleti

Juridiquês

Em palavras simples quero manifestar minha indignação com o projeto que critica o chamado "juridiquês". Não se pode querer rebaixar o linguajar culto, quando na verdade o que deve ocorrer é a elevação do vocabulário popular. Não se deve esperar que operadores do direito se utilizem de linguajar comum como se na feira estivessem.

Josiel Cunha

Separação

Sou separado há mais de 25 anos e até hoje sinto na pele a injustiça que minha ex fez e continua fazendo. Tenho quatro filhos com ela e até hoje eles me tratam como inimigo, falam os mais terríveis males a meu respeito, tudo porque foram doutrinados pela mãe deles. O mais velho tem 49 anos e o mais novo, 41. Por isso, concordo com a proposta de punir o cônjuge que falar mal do outro para os filhos (Gazeta, 12/9).

Aparicio Camilo Pereira

Guarda municipal

Se o guarda municipal portasse arma de fogo ele não teria sido assassinado (Gazeta, 14/7)? Há vários casos noticiados pela imprensa em que o policial, armado, foi atingido por disparos. Lembro-lhes que a função da guarda municipal não é a de polícia. É a de preservar o patrimônio público do município. Há necessidade de armas para isso? Apesar de não haver conclusões da investigação quanto ao motivo do assassinato, o texto da matéria dá a impressão de que se o guarda estivesse armado o crime não teria acontecido.

Carlos Barbosa

Senado

Parece que haverá no Senado uma repetição do caso Renan Calheiros: Sarney deixa a presidência, mas será salvo no Conselho de Ética graças a uma "tropa de choque" formada por suplentes sem votos. Quase todos com má fama, vida pregressa suspeita e com processos na Justiça.

José Nelson Dutra Fonseca, aposentado

Carteiras

O esforço policial para busca de carteiras de habilitação que ultrapassaram os limites de pontuação por infrações cometidas é absolutamente desnecessário, pois ignora o estágio tecnológico em que vivemos (Gazeta, 13/7). Os sistemas informatizados do Detran-PR têm o controle da validade das carteiras e qualquer agente de trânsito pode (e deve) facilmente verificar essa situação durante abordagens aos motoristas. Desse modo, o porte de um documento cassado não tem qualquer validade para o condutor, e a sua presença no órgão de trânsito é de seu total interesse visando à regularização de sua habilitação.

Danilo Scalet

Delegacias

O trabalho da Polícia Civil é essencial para a elucidação de um crime. O escrivão de polícia é aquele que colhe todas as informações do caso, que servirão de base para um futura denuncia do Ministério Público e a condenação do indiciado. É um absurdo que estagiários estejam executando esse tipo de trabalho (Gazeta, 13/7). O Paraná está há anos luz de ter uma polícia civil decente! Polícia desorganizada e o crime cada vez mais organizado, essa é a realidade!

Rodrigo Barreto Feitoza

Toque de recolher

Acho louváveis as decisões que impõem o toque de recolher para os menores de idade. Menores desacompanhados à noite estão em situação de risco, e o Estado deve zelar pelo bem estar deles. Não podemos fechar os olhos para o momento violento que vivemos. Em um mundo ideal isso não seria necessário e poderíamos discutir sobre a legitimidade da medida de restringir o direito à liberdade. Mas essa não é a realidade da maioria das cidades paranaenses.

Adrianne Pereira

Livre comércio

Seria e será uma tragédia o Brasil criar uma área de livre comércio com os Estados Unidos. Com essa crise surgida nos EUA e que se alastrou pelo mundo, o Brasil estaria se ajoelhando diante do FMI. Temos é que ampliar ainda mais nossos parceiros comerciais. Só os dinossauros defendem tratado de livre comércio exclusivo com o Tio Sam.

Nilo Walter

Bingos

Que bom que nossos governantes caíram na real e já pensam em liberar o bingo no país. Com o dinheiro arrecadado pelos jogos, o governo poderá aplicar a renda no aperfeiçoamento de nossos professores, reciclando os nossos mestres. Até agora, o governo abriu mão desse dinheiro e os bingos continuaram por aí, crescendo cada dia mais na clandestinidade. Proibir é ingenuidade. Se o governo bancasse o jogo, poderia melhorar em muito o pessoal da segurança e da saúde. Vamos ver. Agora poderá dar certo, e o governo arrecadar um bom montante se o jogo for legalizado.

Odete Orzema

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DOIS PONTOS

Cotas em empresas 1

Durante 300 anos de escravidão e 500 anos de colonialismo, o negro foi desapropriado de sua riqueza e de seu trabalho para construir o bem-estar, o luxo e alimentar e manter a vaidade do branco. O negro considerado irracional, contra ele tudo era permitido, em favor nada podia ser feito. Onde quer que exista uma velha construção, pontes, estradas, linha férrea ou igrejas católicas, ali tem uma cota do sangue do escravo africano. A cota para os afrodescendentes nas empresas é uma tentativa elogiável de se compensar o descendente de escravo com um milionésimo de tudo aquilo que o negro deu para esse pais e nada o Estado brasileiro lhe deu em troca.

Antônio Francisco da Silva

Cotas em empresas 2

Às vezes eu tenho vergonha de morar nesse pais, tanto preconceito e sempre com o jeitinho brasileiro de fazer as coisas. A última é a criação das cotas raciais em empresas e universidades. Eu faço duas perguntas, qual é a diferença entre o negro e o branco ou entre um pardo e amarelo? Se um aluno negro estudou em escola particular para que cotas? Se estudou no ensino público, já existem as cotas sociais! Chego à seguinte conclusão sobre a finalidade das cotas raciais: elas são um desaforo, um preconceito contra a população. Diferenciar o negro do branco é um tapa na cara da sociedade brasileira.

Marwim Renans

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