Trânsito

• 0

Morei muitos anos na esquina da Av. Visconde de Guarapuava esquina com a R. Ângelo Sampaio. Os acidentes eram freqüentes, dada a imprudência dos motoristas. Agora moro na Major Heitor Guimarães, rua antes tranqüila que agora virou via rápida, como parte do binário da Mário Tourinho. Os moradores da região não conseguem atravessar a rua ou sair da garagem devido ao grande tráfego de veículos em alta velocidade. O que acontecerá à pracinha do Batel se a reforma for feita? Os motoristas terão paciência? Tenho certeza que no dia seguinte à liberação os motoristas não lembrarão que ali havia uma pracinha com certa tranqüilidade. Nem todos reduzirão a velocidade e os acidentes vão começar. Não precisamos só de ruas, precisamos de educação!

Margaret C. S. Boguszewski, médica e professoraCuritiba – PR

Praça do Batel 1

Será que o problema é a abertura da praça do Batel ou o bairro todo? Tanto poder público como moradores ficam na discussão pontual e esquecem que o bairro está uma bagunça: liberação de inúmeros alvarás para bares e comércio noturno, ruas alagadas, faltas de segurança, arrastões na madrugada, etc... Ainda assim, a praça é que é o problema. Será que é mesmo? Está na hora de pararmos de hipocrisia e ver o que realmente é melhor para a comunidade do Batel e não para interesses pessoais e políticos. Moro no Batel há mais de 30 anos e minha família mora no bairro há mais de um século.

Eduardo Kosop, profissional de marketingCuritiba – PR

Praça do Batel 2

É lamentável quando as pessoas se opõem ao avanço e desenvolvimento da cidade. Sejamos práticos: devemos olhar os benefícios que esta praça cortada em duas trará à comunidade. Um saudosismo burro não pode prejudicar a grande maioria que terá maior facilidade de deslocamento e segurança. Em vez de subir em tratores, os opositores da obra deveriam se preocupar com os monumentos e casarões históricos em que o tempo e o desleixo – de cidadãos e governantes – vão apagando da memória histórica. Os "vizinhos do Batel" deveriam também se preocupar com os flanelinhas das esquinas do bairro, que nos assustam e assaltam a cada parada. Vamos lutar pelo realmente proporciona felicidade, segurança e solidariedade.

Osmar Teixeira Jr.Curitiba – PR

Praça do Batel 3

Gostaria de saber se a Prefeitura de Curitiba vai utilizar o mesmo argumento que está usando para querer abrir a Praça do Batel – o de que isso beneficiará a circulação de carros – para também abrir a Rua das Flores.

Carlos Eduardo Wendler, empresárioCuritiba – PR

Praça do Batel 4

Nunca freqüentei a Praça do Batel. Mas não aceito que em nome do progresso se estrague praças, parques, rios, matas, etc. Isto é no mínimo falta de um planejamento melhor.

Carlos BarrosoCuritiba – PR

Educação

Meus olhos brilharam intensamente ao ler o artigo do senador Cristovam Buarque na Gazeta de 8/6. Com palavras simples, o professor diz o que a enorme maioria dos políticos brasileiros se recusa a enxergar: "A maior causa do fracasso, apesar do acesso, é que mesmo os letrados ignoram a diferença entre acesso e sucesso". Bravo, senador.

Lilian Maria Alcantara, professoraCuritiba – PR

Região Norte

Andando por Curitiba tive o prazer de ver muitas obras. E nós, da região norte da cidade? Nossa única grande obra parou na metade. Falo da Rua Mascarenhas de Morais, no bairro Santa Cândida. Onde estão os políticos que só lembram de nossa existência em tempo de eleição? Alguns estão perpetuados no poder e precisamos denunciar seu silêncio. Acorda, região norte. Também temos problemas de trânsito, buracos, segurança, educação e saúde. A vias Theodoro Makiolka, Erasto Gaertner e Nicarágua estão uma vergonha e a Monteiro Tourinho é um perigo para os pedestres. Onde estão o prefeito e os vereadores? Nem satisfação merecemos.

Suelene Carreira Gonçalves, secretária financeiraCuritiba – PR

Circo de Soleil

A turnê que o Circo de Soleil iniciará em setembro pelo Brasil, começando por Curitiba, provavelmente será um sucesso. Mas os promotores do espetáculo merecem vaias. O início da venda de ingressos, na segunda-feira, foi de total desorganização. Havia poucos guichês, informações desencontradas, restrição de dias e horários e lentidão na impressão de ingressos. Resultado: nós, espectadores, tivemos de aguardar até quatro horas para sermos atendidos. É uma total falta de respeito com o público que aprecia um bom espetáculo.

Acir João CardozoSão José dos Pinhais - PR

Praça do Batel 5

Morei por 56 anos a meia quadra da pracinha e cheguei a escrever um artigo sobre a necessidade de sua preservação, movido por aspectos sentimentais. Porém, prossigo trafegando pelo local, com irritação crescente diante do volume de trânsito, especialmente no retorno pouco inteligente. Não mudar de opinião é característica de pouca percepção aos fatos. Mudei de opinião porque, simplesmente, o projeto da prefeitura não só irá normalizar o trânsito, mas permitir que a pracinha ofereça melhores e mais completos serviços aos freqüentadores. Não importa se a obra beneficiará ou não interesses particulares. Só sei que quero rever os amigos, tomar um cafezinho com eles nas novas instalações planejadas, comprar meu jornal na antiga banquinha e as flores na tradicional floricultura. Nada será alterado, apenas melhorado. A tradição conviverá com o conforto e a velha pracinha continuará fazendo história.

Alvaro José Junqueira Nunes, advogadoCuritiba – PR

***

Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.