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Coluna do leitor

Trânsito e crianças

Interessante a matéria sobre a segurança das crianças no trânsito (Gazeta, 9/4), mas é importante atentar para o seguinte o fato de que enquanto a mídia e as ditas autoridades exigem do cidadão comum um comportamento exemplar (de alto custo), elas mesmas são negligentes com nossos filhos quando sob sua responsabilidade. Ou ninguém nunca viu ônibus convencionais transportando crianças de diversas escolas sem nenhum dispositivo de segurança?

Marcos A. Padilha Calonga, por e-mail

Cartel

Parece que a fiscalização está sempre dormindo no ponto enquanto os ratos fazem a festa! Observem o preço dos combustíveis, todos iguais. Onde está a livre concorrência? Mais uma vez está na mão de poucos que manipulam as bombas.

Gabriel Mackievicz Telles, engenheiro, por e-mail

Linha Verde

Parece brincadeira, mas levei uma hora e meia para ir de Fazenda Rio Grande até Av. Victor Ferreira do Amaral, em Curitiba. As culpadas são as prefeituras das duas cidade e a OHL (Autopista Planalto Sul) por não duplicarem o trecho entre Curitiba e Fazenda Rio Grande. O prefeito Beto Richa atribou o fracasso da Linha Verde, onde faltam as devidas trincheiras. A Linha Verde parece ter sido planejada por amadores.

Fernandes Gabardo, engenheiro de segurança, por e-mail

Trem

Não me surpreendeu ler na Gazeta do Povo de 9/4 a notícia da morte de uma pessoa em decorrência de um acidente envolvendo um ônibus e um trem. Falo isso em razão de ter presenciado no último domingo uma cena que me deixou chocado. Por volta das 17h eu estava aguardando abrir o sinal no cruzamento com a linha férrea nas imediações do Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, quando, não obstante o sinal estar verde para mim, o trem, que se aproximava, simplesmente ignorou a sinalização, limitando-se a emitir um sinal sonoro a cinqüenta metros de distância do entroncamento. Ao sinalizar para o maquinista, recebi um olhar de desconsideração. Nos países em que segurança no trânsito e a proteção à vida são levadas a sério, não só há sinal luminoso como cancela nos cruzamentos com linhas férreas. A cruz de Santo André era eficiente quando a estrada de ferro São Paulo – Rio Grande foi construída, no início do século XX.

Marcos Augusto Maliska, professor universitário, por e-mail

Congresso 1

Lágrimas de crocodilo. Assim descrevo o comportamento do senador Tião Viana ao "esclarecer" porque emprestou o celular do Senado à sua filha (Gazeta, 9/4). Que pai dedicado! Que belo exemplo! R$ 14.758,07 em 20 dias? Por este custo, a moça não fez outra coisa a não ser falar ao telefone. Como ela sabia que não iria pagar a conta mesmo, e achava que isso seria por conta dos contribuintes, não se conteve. Daí outro outro nobre senador (Heráclito Fortes) diz que vai abrir sindicância para apurar vazamento do sigilo telefônico? Ah! Tenham paciência, isso é corporativismo puro!! Querem encontrar quem? Aquele funcionário correto do senado que indignado com tudo isto, avisou o que estavam fazendo com nosso dinheiro? O que veio à tona não foi o instinto parternal, foi outro e todos nós sabemos qual foi.

Gilberto de Melo Nunes, Curitiba – PR

Congresso 2

Em um país sério o senador Tião Viana teria de deixar o cargo. Ou melhor, faria questão de deixar o cargo. Como ele pode seguir com seu mandato se mostrou que não tem respeito pelo bem público. Os celulares do Senado são pagos com impostos e devem ser usados em benefício do povo brasileiro e não de uma mocinha em férias. Pai zeloso? Não acho. Um pai zeloso, na minha modestíssima opinião, faria questão de deixar exemplos de probidade para os filhos.

Elias Guimarães Neto, por e-mail

Muros

Os muros que o governador Sérgio Cabral quer construir no Rio devem envolver acordos com empreiteiras. Só alguém com visão distorcida acharia que muros conterão os criminosos. Conforme aponta o editorial "Derrubar muros" (Gazeta, 9/4), esse muros servirão para os traficantes instituírem fortalezas em que o governo nunca mais conseguirá entrar. Nossos mandatários são realmente insuperáveis.

Antônio Calado, por e-mail

Professores

Os professores estaduais devem guardar bem em suas memórias o nome do deputado Luiz Claudio Romanelli. que vetou o piso aos professores.

Sinval Soares Santos, por e-mail

Jornalista

No editorial "Sem amarras" (Gazeta, 5/4) faltou esclarecer que a atual Constituição Federal garante o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, desde que atendidas as qualificações profissionais. Nesse sentido, parece claro que a qualificação é conseguida após a comprovação da conclusão de curso específico reconhecido pelo sistema oficial de ensino (MEC). E é considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. Assim, a exigência de qualificação formal para o exercício da função de jornalista parece uma medida sensata que, se aprovada, apenas cumprirá um preceito constitucional, eliminando, portanto, um privilégio inexplicável.

Gabriel Fernandes, por e-mail

Requião 1

Solidarizo-me com o governador Roberto Requião. penalizado por multa de R$ 160 mil por crime tipificado na TV Educativa, órgão de propaganda irregular gratuita. A Justiça tem sido injusta.

José Aparecido Fiori, por e-mail

Requião 2

Como é engraçado o mundo político em que vivemos. O sr. Roberto Requião é conhecido, desde os tempos de vereador, por apoiar os movimentos dos sem-terra, ajudando inclusive a invadir terras alheias. Hoje, porém, quer despejar uma centena de famílias que adquiriram, construíram e vivem no bairro do Cabral. Que toda aquela área esta sob júdice federal, numa briga entre este povo que lá reside e o INSS há mais de trinta anos, todos nós sabemos, mas o governo entrar nessa é demais.

Raul Karam, por e-mail

Mulheres e cultura

No dia 26 de março foi lançado o livro Centristas do Jubileu – 1933 – 2008, preparado em comemoração ao Jubileu de Diamante do Centro Paranaense Feminino de Cultura. O belo volume inclui fotos, minicurrículos, crônicas e poesias das centristas participantes. Sem dúvida, quem for estudar, no futuro, o papel da mulher na sociedade curitibana irá encontrar importantes subsídios nesta obra. Parece inacreditável que, na Curitiba de 1933, algumas mulheres tenham fundado uma entidade com propósitos culturais tão bem definidos. É também extraordinário que, ao longo do tempo, tenha havido um esforço continuado para manter o funcionamento do Centro. Um pouco do caminho trilhado nesses 75 anos pode ser percebido nas páginas desta caprichada publicação das centristas do jubileu.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, por e-mail

Contraponto

Desejo ao mesmo tempo cumprimentar e criticar o jornal. Cumprimento-o pelo artigo "Game premia estupro e pedofilia" (Gazeta, 6/4), de Carlos Alberto Di Franco. Esse educador está coberto de razão: a liberdade de expressão está sendo mal utilizada por alguns, e é preciso estabelecer o império da lei, sob pena de termos de assistir ao espetáculo da violência se reproduzir cada vez mais. E aqui vai minha crítica: na mesma edição em que aquele professor denunciava e conclamava a todos, inclusive a mídia, para por cobro aos abusos, eis que nossa Gazeta do Povo promovia a divulgação de jogos eletrônicos em que a violência é o ingrediente predominante, destacando a excelência de suas "qualidades", e até mesmo, pasme-se, a "força espiritual" do lutador, mas sempre com o propósito de destruir o semelhante, numa total inversão do que se espera de um jornal desse porte, que tem, assim como os demais meios, um compromisso constitucional com o progresso intelecto/moral da sociedade.

Ilírio Rui Kessler, por e-mail

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