Lamentável a declaração do professor Paulo Fernando da Silva Moraes, na matéria sobre o desvio ferroviário (Gazeta, 12/3), afirmando que ciclovias são algo "lúdico" e não uma solução para o transporte das grandes cidades. Esse professor de Educação e Gestão de Trânsito não deve circular por Curitiba e suas ciclovias durante a semana, pois ignora o número crescente de ciclistas que usam a bicicleta como meio de transporte, e não apenas para o lazer no fim de semana. Ciclovias são uma forma de incentivar o transporte sustentável, limpo. Trazem benefícios para toda a população, além de dar melhores condições àqueles que já optaram pela bicicleta no dia a dia. Curitiba precisa abandonar a lógica retrógrada de abrir mais espaço para os carros. Já está mais que provado que essa não é a solução para o transporte.

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Paulo Roberto Rodachinski, geógrafo e ciclista urbano, por e-mail

Desvio ferroviário 1

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Se a ideia de pôr o trem ao lado dos contornos rodoviários é boa ou não do ponto de vista técnico, não posso opinar; mas que seria uma solução, seria. Ninguém merece acordar com aquele apito horrível até nas madrugadas de domingos. Aliás, uma pergunta: a Lei do Silêncio depois das 22 horas foi abolida?

Belmiria dos Santos, por e-mail

Desvio ferroviário 2

Li a reportagem sobre o desvio ferroviário de Curitiba e região metropolitana (Gazeta, 12/3), pois sou proprietário de uma chácara em Almirante Tamandaré. Sou de opinião que a alternativa número 4, que prevê a passagem pelo extremo oeste, é a mais coerente, embora esteja localizada entre as bacias do Rio Passaúna e Rio Verde. Paralelamente ao desvio ferroviário, deveria haver uma rodovia, pois isso deslocaria o intenso tráfego de caminhões, na estrada que liga Curitiba a Rio Branco do Sul. Quanto à estação ferroviária com destino a Paranaguá, acho que deveria ser deslocada para Pinhais, uma vez que existe a linha de ônibus Curitiba–Pinhais, com ponto na Praça Rui Barbosa, o que facilitaria o deslocamento dos usuários do trem.

Lauro Stellfeld Filho, por e-mail

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Tragédia

Concernente à tragédia ocorrida na escola Albertville, Winneden-Alemanha, houve acertada análise legislativa e psicológica (Gazeta 12/3). Por mais que se estude a respeito dos motivos que levam pessoas a cometer tamanhas barbaridades, penso que lhes falta orientação religiosa que lhes ensine cultivar amor-próprio, e num segundo passo, respeito pelo próximo.

Carolina E. Puehringer M. de Senna Motta, por e-mail

Balneabilidade 1

Na reportagem sobre a qualidade de água no litoral (Gazeta, 11/3) o governo demonstra que sabe apontar os problemas e como agir, tanto é que já houve melhorias. O que se espera agora é que faça o suficiente. É isso que quer também o IAP quando multa qualquer entidade que tenha os parâmetros dos efluentes fora das especificações.

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Herbert Richert, engenheiro mecânico, por e-mail

Balneabilidade 2

Com as chuvas a rede de esgoto fica saturada, causando o transbordamento. Isso acontece em razão de águas pluviais na rede de esgoto, principalmente pela caixa de inspeção que fica em frente dos domicílios. Por exemplo, em Matinhos quando chove, grande parte das ruas fica alagada, pois não existe captação de águas pluviais. Como essas caixas de inspeção não são vedadas, a água penetra através delas. Na condição de morador da rua A, Balneário Praia Grande, que sofre também com as enchentes, tenho observado, todas as vezes que chove, que a água somente escoa pelas ligações da rede de esgoto.

Ademir Crespilho, por e-mail

Aborto 1

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Parlamentares discutem, o clero fica contra, os juízes sentenciam, os homens comuns que opinam e os médicos que se pronunciam. Veio a excomunhão e o Cony (Gazeta, 10/3) disse: "E daí?". Eu digo: Os homens que cuidem dos homens e deixem que nós, mulheres, decidamos sobre o que é melhor para nós. Que possamos educar nossas filhas sem culpa, sem traumas, sem consciência que nos condene. E para finalizar quero dizer que acredito em Deus e que sou cristã.

Elieder Corrêa da Silva, por e-mail

Aborto 2

São numerosas as manifestações pró ou contra o aborto praticado no caso da menina vítima de estupro. Trata-se de uma discussão em que ambas as partes alinham seus argumentos, seguindo suas posições filosóficas e/ou religiosas e, cada qual, mantêm seus pontos de vista. O que chama a atenção, entretanto, é o fato de o grande responsável pela agressão à menina, o estuprador, estar fora de cena e das discussões! Seria de suma importância uma punição exemplar ou o internamento desse indivíduo em clínica especializada. O episódio mostra uma situação social da maior penúria com total falta de princípios mínimos de respeito à integridade da menina. Em casos como este, as vítimas dos agressores são, sempre, os mais fracos: mulheres e crianças.

Clotilde L. B. Germiniani, por e-mail

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Crise

A estagnação "marolística" (leia-se marola citada pelo senhor presidente da República quando das primeiras notícias sobre a crise mundial) tem outro nome: o verdadeiro significado do termo estagnação explica o hábito enraizado nas "bases dos companheiros" em estagnar esse país com greves sucessivas e muitas vezes injustificadas, na época em que o ex-metalúrgico a insuflava na sociedade. Da mesma forma que não enxergou nem sabe nem soube do mensalão nem dos envolvidos no tal esquema, não enxergou a fragilidade da economia brasileira. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tinha lucidez e postura, jamais diria que a crise era uma mera ondinha do mar. O momento é sério e é para resolver já.

Luiz Edgar de Bueno, Londrina – PR

MST

Li o artigo de autoria do deputado Eduardo Sciarra na Gazeta de 12/03 e concordo com o que ele diz. Mas a sociedade espera muito mais de um deputado e vice-presidente nacional de um partido. Eleito com a finalidade de representar a população, deveria ele ou seu partido ingressar com uma ação para impedir o repasse do nosso dinheiro a estes grupos, sobretudo quando o próprio presidente do STF já sinalizou o julgamento, ou seja, que o repasse é ilegal. Espera-se de um deputado federal mais ação e menos falação.

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Diego Zanetti Roos, por e-mail

TC

Em face das notícias sobre o Tribunal de Contas, é importante destacar o seguinte. É secundário o processo eleitoral, tão defendido pelo presidente da Assembleia. O essencial é a questão ética. É ético, um irmão "fiscalizar" outro? Seria possível uma atuação isenta? Este órgão, tem no sistema de indicação de conselheiros um enorme problema. Os "fiscalizados" indicando os "fiscalizadores". Se quisermos um órgão isento e atuante, temos de mudar o processo de indicação. Aproveito para dizer que estava ótima a matéria de 8/3 sobre como reduzir a corrupção.

Antonio C. Souza, por e-mail

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