Os políticos em geral estão brincando com a cara do povo (Gazeta, 14/4). A cada dia encontram alguma coisa para atrapalhar ainda mais o trabalhador. A pessoa acorda e é surpreendida na porta do terminal, pois não havia nenhuma informação sobre a mudança em relação o uso do cartão-transporte. Parece que ao invés de evoluir, estamos regredindo e voltando 30 anos no tempo. A integração do transporte sempre foi orgulho de todos os curitibanos e era um modelo de transporte para o Brasil. Tudo o que foi conquistado está sendo jogado no lixo.
Transporte coletivo 2
O problema não é mais participar desse ou daquele protesto por causa do transporte coletivo; a questão é o que será daqui para frente. Garanto que muitos dos passageiros revoltadas com a situação na Região Metropolitana vão migrar para o transporte individual. Se trafegar pelas ruas da capital e das demais cidades da RMC já está difícil, ficará impossível.
Transporte coletivo 3
Apesar da separação financeira do sistema, a integração físico-operacional entre Curitiba e os 13 municípios da Região Metropolitana está mantida. O usuário metropolitano que embarcar em um ônibus da Rede Integrada de Transporte Metropolitano vai se deslocar até um terminal em Curitiba. O passageiro vai descer dentro desse local e poderá embarcar em outro ônibus, sem a necessidade de pagar uma nova passagem.
Manifestações 1
Pode ter diminuído o número de participantes no último protesto, mas o engajamento foi bem maior e nessa questão o governo federal deve estar atento (Gazeta, 13/4). Com relação à oposição, os brasileiros se sentiram órfãos, pois nenhum senador ou deputado por São Paulo, por exemplo, se dispôs a apoiar a manifestação. Se já temos uma bandeira – que é o “Fora Dilma“ – e um hino – “Chega de corrupção, queremos mudanças“ –, falta-nos um soldado para levar adiante o pedido das ruas.
Manifestações 2
Esses protestos não passam de uma tentativa de golpe por parte daqueles que ainda não admitem um governo legitimamente eleito. A prova contundente disso é que os organizadores dos atos se dizem contra a corrupção, mas são seletivos quando escolhem os corruptos. Só se observou pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff, mas nenhuma citação foi feita a Beto Richa. Os atos estão minguando porque as pessoas veem isso.
Manifestações 3
O povo tem que se manifestar e para isso não precisa mostrar essa ou aquela bandeira. A corrupção não tem uma só bandeira. A população tem que mostrar a sua insatisfação. Mas, antes como eleitores, deveríamos não votar em quem já teve um mandato. Precisamos acabar com a reeleição. Na minha opinião, deveria haver eleições gerais a cada 5 anos. Não adianta querer defender esse ou aquele, todos os políticos têm a sua parcela de culpa. Inclusive cabe também para nós, os eleitores, uma parcela – principalmente para aqueles que deixaram de votar na última eleição.
Universidades S/A
Parabéns ao conjunto de jornais, incluindo a Gazeta do Povo, pela investigação na série de reportagens “Universidades S/A” . Como professor, declaro que já tive projeto pela fundação citada e é inegável que, dado o descaso administrativo na universidade, elas são um bom apoio. Como aponta a reportagem, sem dúvida nenhuma, engordam os defasados salários dos professores. Mas, como pesquisador de transparência pública, não posso negar que as atividades das universidades e de suas fundações estão dentre as mais opacas que existem. E isso tem que mudar.
DPVAT
Paguei o DPVAT junto com o IPVA; fiquei sabendo do vencimento por meio de amigos. Não entendi o porquê da antecipação, já que paguei o mesmo no fim do ano passado e vale por um ano. Nas minhas contas, sobrou dinheiro na seguradora.
Ciclistas 1
A utilização partilhada das vias públicas de Curitiba não oferece segurança alguma para ninguém (Gazeta, 14/4). Pedestres se defrontam com ciclistas apressados nas calçadas. Ciclistas tentam sobreviver aos abusos dos motoristas nas ruas. Motoristas tentam resguardar seus carros das costuradas dos motociclistas. Esses tentam impor respeito e prioridade no trânsito. Não se percebe uma preocupação com a segurança dos usuários ao autorizar a utilização partilhada de calçadas e ruas. E isso para não falar do desrespeito aos idosos e deficientes, os quais nem mesmo com calçadas lineares podem contar.
Ciclistas 2
Convivo diariamente com ciclistas que não respeitam a legislação de trânsito, a qual estão sujeitos como qualquer cidadão. Pedalam na contramão, pelo meio dos carros, cruzam os veículos em velocidade –sem o menor cuidado –, não respeitam o sinal vermelho e por aí vai. Até hoje não presenciei nenhum ciclista que respeite o mínimo da legislação vigente. A saída, como sempre, é educar ambos, principalmente o ciclista.
Ciclistas 3
Também sou ciclista. Pedalo pela BR-277 e digo que esticar o braço pedindo entrada para os carros não adianta, pois a maioria dos veículos não para. Tenho um espelho na bike e só passo quando aparece um espaço. Caso contrário é perigo na certa.