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O sistema de transporte de Curitiba é eficiente até certo ponto, afinal, transporta em média 2 milhões de pessoas diariamente no sistema da Rede Integrada, o que é um marco impressionante (Gazeta, 13/10). Porém, ônibus atrapalham a circulação de carros, bicicletas e pedestres, pois todos trafegam pela superfície e não é viável desocupar e destruir construções existentes. Fala-se muito da migração dos motoristas para o transporte público, mas como querer tirar as pessoas dos seus carros confortáveis e com ar-condicionado para um ônibus superlotado? Quando ocorrerem ações que realmente atraiam pessoas para o transporte público, aí sim o transito melhora.

Rafael Castelo Branco

Transporte coletivo 2

A solução para o transporte de Curitiba não pode fugir à ideia da implementação do metrô. Porém o sistema deveria ser utilizado somente dentro da cidade (eixos norte/sul, leste/oeste e ligações entre esses eixos por meio de trens). Para ligar a região metropolitana, um sistema no estilo encontrado na Alemanha seria o ideal, com trens entre as cidades satélites e a capital. Dos terminais até o centro, poderia haver trens subterrâneos do estilo U-Bahn da Alemanha, com capacidades entre 400 e 800 pessoas, dependendo do horário. Os dois sistemas acima seriam para o transporte de massa e com poucas estações. Já para transporte pontual seria interessante continuar com os biarticulados, todos integrados com os trens urbanos, e ciclovias e corredores alternativos somente para carros complementariam o transporte. Isso não é pra hoje, nem para amanhã, mas poderia ser começado o mais breve possível.

Vitor Deichmann

Transporte coletivo 3

É fácil dizer que a população não quer abandonar a comodidade do seu carro, mas tentem pegar o biarticulado no terminal. Na Vila Hauer, por exemplo, entre as 7 h e as 8h30, quem está no terminal tem de esperar muitas vezes passar cinco biarticulados, para daí entrar entre as pessoas e a porta. Se os excelentíssimos políticos dependessem do transporte coletivo, não incentivariam seu uso, pois é um caos em todo o Brasil. Quem sofre é a maior parte da população que depende deste meio. Saliento que é fácil armar um ônibus vazio para o prefeito subir no mesmo no dia "Sem carro", quero ver no dia a dia.

Claudinei Eschholz

Feriado nas estradas

O que a Polícia Rodoviária faz além de contar as estatísticas de mortos e feridos nas estradas? Viajei para o interior do estado nesse último feriadão e constatei a pouca (ou nenhuma) presença da Polícia Rodoviária nas estradas. Acredito que a maioria dos policiais rodoviários também aproveitou o feriadão. É algo parecido com o restaurante que fecha para o almoço. Em períodos em que mais se faz necessária a presença da Polícia Rodoviária, devido ao feriadão, ela não é encontrada.

Luis Ilkiu

Ranking

Quero parabenizar o jornalista Celso Nascimento pela grande ideia de apresentar mensalmente o "ranking dos desembargadores" (Gazeta, 12/10). Essa realmente é uma iniciativa que traz benefícios à sociedade. E que tal fazer o mesmo com os juízes federais que atuam no Paraná?

Marcia Tenório

Restituição do IR

Esse atraso anunciado para a restituição do Imposto de Renda é um absurdo! Pena que a mídia não perceba que caminhamos para um totalitarismo de Estado sem volta. Ao atraso da restituição soma-se a cobrança de impostos das poupanças (algo que nunca foi realizado, exceto pelo aliado de Lula, Collor). Acrescento que a restituição já é uma excrescência, pois trata-se de um imposto cobrado a mais no ano anterior. Haverá contribuintes que estarão financiando esse governo por dois anos. Triste época que vivemos: sem moral, sem ética, sem honra.

Edgard Luiz da Cunha França

Médicos e cartão ponto

A grande maioria dos médicos que atendem em serviços públicos de saúde tem, nesses serviços, sua terceira ou quarta atividade profissional. Devido aos baixíssimos valores dos vencimentos, acrescido de penduricalhos, como insatisfação e frustração, a prioridade é dada às atividades em consultório particular ou em hospitais, onde o médico é mais valorizado (ou menos desvalorizado) em sua profissão. Exigir pontualidade implicará, certamente, uma evasão maior do que a já existente há muitos anos.

Milton Carlos Malaghini

Agentes penitenciários

Após trabalhar mais de 14 anos no sistema penitenciário paranaense, dos quais dois na Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara-PR, observei que o assassinato de agentes penitenciários não é justificável, mas, infelizmente, excessos de autoridade e tortura de presos que já cumprem pena restritiva de liberdade despertam desejos de revolta e vingança. A pena máxima no Brasil é de 30 anos e esses egressos são colocados em liberdade na sociedade como ressocializados ou delinquentes.

João Guilherme Cicarelli

Vila Zumbi

A Vila Zumbi já foi o pior bolsão de miséria e violência dessas periferias e só melhorou a partir da visão de uma elite econômica e social, que precisa ir, vir e viver em suas mansões, em relativa segurança e conforto (Gazeta, 11/10). Dá-se migalhas em busca de um pouco de sossego. É uma forma de se mitigar a condição sofrida dessa enorme população? É. Mas precisa ser acompanhada de uma presença estatal mais atuante.

Rogério Monteiro

CPI do MST 1

Já há muito tempo as CPIs deixaram de apresentar algum resultado, pois o governo sempre tem maioria e nenhum interesse em apurar nada. A única que apresenta algun resultado é a CPI da Pedofilia, e isso por não ter acusado ninguém do governo! Infelizmente no Congresso tudo acaba em pizza mesmo, e eles nem mais se preocupam em disfarçar!

Marcos de Luca Rothen

CPI do MST 2

Não acredito que o Congresso vá conseguir investigar o MST uma vez que a credibilidade dessa instituição está seriamente comprometida em função dos acontecimentos dos últimos anos.

Gilberto Hellmuth Meissner

Porto

Para nós, parnanguaras, não é novidade este tipo de notícia à respeito do Porto do Paraná (em vez de Porto de Paranagua) (Gazeta, 12/10) sobre melhorias que são feitas, mas não são utilizadas. O governo usa a imagem do porto como marketing pessoal, inaugurando obras mal planejadas. Porém consideramos estratégias pessoais inteligentes porque, pela proporção, o nosso voto não tem peso estadual e federal.

Zenon Cabral

Leitura

Gostaria de elogiar os responsáveis pelo caderno Vida e Cidadania pela matéria de 11/10 sobre as avaliações da educação brasileira. Finalmente fizeram uma matéria expondo diversos pontos de vista, de modo a permitir a reflexão do leitor. Como professor, observo que nem sempre os profissionais da educação estão preocupados com a qualidade do ensino público. Às vezes se preocupam simplesmente em diminuir (maquiar) os índices de reprovação. Vejo de forma positiva a aplicação de uma avaliação imparcial, principalmente se serve como incentivo à melhora. Me pergunto: se os alunos da rede privada convivem com a "pressão", por que os da pública não podem conviver? Não é por acaso que os alunos da rede privada ocupam a maioria das vagas nas universidades públicas.

Eldimar Soares Teixeira, analista de sistemas e professor

Marleth Silva

Parabéns à jornalista pelo texto sobre Tiradentes, muito bem escrito (Gazeta, 10/12). Concordo com tudo o que foi dito e digo mais: deveríamos ter o direito de ver todos os quadros de mestre do Pedro Américo. Patriotismo com arte nunca é demais.

Francisco Carlos Roque Melchiori

Paixão

Oportuníssima a charge do Paixão de 12/10. Está saindo muito caro para os contribuintes sustentar os caprichos dos brinquedinhos novos do presidente. A cada curto período novas decisões inconsequentes consomem bilhões. E o trabalhador brasileiro já não aguenta mais as mordidas no seu orçamento.

Eloy Oto Schneider

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