É verdade que a inflação encareceu quase de tudo, mas os empresários querem subir a tarifa também para aumentar seu faturamento. Não pagaram os funcionários, e houve greve. Resultado? Reajuste abusivo na tarifa. O oligopólio de um serviço essencial à sociedade não deveria existir.
Sofia Yared
Interlaken
Parabéns à Gazeta por ter mantido o caso Interlaken vivo. Não fosse a cobertura deste jornal, possivelmente o caso seria engavetado.
Josinei Kosmoski
Julgamento de Carli Filho
O STF não está errado por suspender o júri popular que julgaria Carli Filho por ter matado dois jovens em uma ocorrência de trânsito, em 2009. Acredito que o problema está no sistema judiciário em si, que demora sete anos para encaminhar o culpado de um acidente de trânsito a julgamento.
Augusto Ribeiro
Educação domiciliar
A propósito do artigo de Camila Abadie (Gazeta, 10/1), compartilho com Hannah Arendt a visão de que a educação deve ter por objetivo a apresentação do mundo às novas gerações . Se a família conseguir cumprir esse papel, não há mal na educação domiciliar. Já a esquerda compreende a educação como uma ferramenta para romper com o passado tradicionalista, de modo a construir um novo ser humano, um homem sem preconceitos etc. A história mostra que o ser humano apequenou-se quando aderiu a essa forma de pensar. Que grau de emancipação , de visão crítica, revelam a cultura soviética , por exemplo?
Luiz Henrique Alves de Souza
Republicanos
Demétrio Magnoli traça, em seu artigo (Gazeta, 14/1), o perfil do Partido Republicano e de seu eleitorado. Questiono se o articulista conhece mesmo a política americana. O establishment republicano quer estado mínimo? Piada. Sob George W. Bush, inúmeras agências foram criadas, e nunca o Estado foi tão ativo num governo republicano, o que ficou conhecido como crony capitalism. O eleitor republicano típico foi mais uma vez estereotipado como um ignorante, o que não é. Gosto do Magnoli; mas, sobre política americana, ele deveria ler o Alexandre Borges antes de escrever clichês.
Federação
A discussão sobre federação, trazida por Flávio Quintela, em seu artigo (Gazeta, 14/1), é muito bem vinda. O fato é que a federação deixou de existir após o AI-5, e a Constituição apenas reflete essa lógica de centralismo e de “superpoderes” do Executivo federal. Parabéns ao autor por trazer à tona um assunto enterrado pela ditadura.
Roberto Sidnei Chiandotti
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