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Adoramos a reportagem muito bem escrita, fotografada e preparada por José Carlos Fernandes (edição de 24/6). É exatamente este tipo de informação que queremos que a Gazeta traga mais vezes, se possível diariamente, pois dá otimismo e felicidade, em vez das tragédias políticas e criminais que estão em todos os meios de comunicação. Parabéns!

Eliane GlasmeyerCuritiba – PR

Barbárie no Rio 1

Enquanto alguns promovem a campanha para que o Cristo Redentor seja reconhecido como uma das maravilhas do mundo, cinco jovens quase arrebentam uma doméstica em um ponto de ônibus. Em sua defesa acreditavam tratar-se de uma prostituta de rua. E se fosse, seriam eles mais dignos que uma prostituta ou uma doméstica? E não estamos falando de pessoas sem cultura. Os que praticaram a agressão são universitários de classe média, moradores de condomínios de luxo. Numa cidade maravilhosa, mas cheia de desigualdades sociais, de traficantes, corrupção, tiroteios, balas perdidas, logo a doméstica será esquecida, e provavelmente os jovens responderão em liberdade.

Alcione Prá, sociólogoCuritiba - PR

Barbárie no Rio 2

É difícil acreditar nos índices de violência crescente do Rio de Janeiro, entre outras cidades, mas vendo a reportagem com o pai de um dos acusados de agredir uma doméstica, dizendo que ele não tem culpa e de que estes jovens são estudantes e não podem ser presos, é um tremendo absurdo. Os pais têm sua culpa sim, não controlam a vida de seus filhos e não lhes impõem limites. Os causadores da barbárie devem pagar pelos seus atos. Não podemos admitir mais tanta violência sem punição rigorosa da Justiça.

Paulo R. Castellano, administrador de empresasCuritiba – PR

Vergonha

Não sei qual o sentimento que mais me afeta: vergonha, indignação, revolta ou compaixão. Alguma coisa deve ser feita e o alerta que faço é para as autoridades de Curitiba. Dias atrás, me deparei com uma cena digna de filmes de terror, quando chegou em minha clínica um senhor apavorado, acompanhado de uma criança, pedindo ajuda para que socorresse seu pobre cão boxer que havia sido atropelado por um trem no bairro Umbará. O cão estava em frangalhos e não tive outra saída senão sacrificá-lo. O dono do cão disse que não tinha condições financeiras para levá-lo a uma clínica veterinária. Recorreu primeiro ao Canil Municipal. No canil, que é do município, não prestaram qualquer atendimento. À população resta recolher os impostos; aos órgãos públicos de se eximir de suas obrigações e responsabilidades. Cabe a nós, cidadãos, exigir providências e uma melhor distribuição das verbas arrecadadas pelos governos federal, estaduais e municipais. Chega que achar que o problema não é seu. Não deixemos que isso se torne uma ameaça à sociedade para que se tome então as providências necessárias.

Gilson Rocha, médico veterinárioCuritiba – PR

Descaso

Sábado (23/6) aquilo que para nós seria um passeio ecológico, pela Estrada Velha de Pontal do Sul, transformou-se em algo desagradável. Após um percurso de 2 a 3 km, a contar da ponte do Rio Caraguaçu ou Guaraguaçu, nos deparamos com um potrinho com menos de 1 ano de idade, no quintal de uma propriedade, em estado de estresse, constantemente balançando a cabeça; o pobre animal tinha a orelha e um lado da face tomados por vermes (bicheira). O morador da casa nos atendeu com desinteresse e disse que nada tinha a ver com o caso. Procuramos ajuda com um veterinário de Matinhos, que nos forneceu o número de seu celular e prometeu prestar atendimento ao animal no domingo. Tudo mediante nosso compromisso de remuneração pelo seus serviços profissionais e medicamentos. Domingo, o dia todo, o celular do profissional permaneceu desligado. A espécie humana está com os seus "dias" contados sobre a face da Terra.

Antonio KalinovskiCuritiba – PR

De chinelo

"Cada vez mais se confirma que neste país não existe justiça para pé de chinelo!"

Luiz QuadrosCuritiba – PR

Lamarca 1

O pessoal que tomou de assalto o poder deveria ler, urgentemente, o livro "A Revolução dos Bichos", de George Orwell. Com certeza se descobririam fielmente retratados na condição dos bichos que tomam o poder, criam gosto pelo poder, e pelo poder subvertem todas as regras possíveis e imagináveis para desfrutá-lo sem nenhum pudor, para conferir medalhas aos áulicos, para distribuir benesses aos apaniguados e para transformar mentiras em verdades indiscutíveis. Lamarca? Indenização? Medalhas? Os verdadeiros heróis de nosso país devem estar chorando em seus túmulos.

José Balan Filho, administradorCuritiba – PR

Lamarca 2

Tenho lido inúmeras mensagens contrárias a indenização à família de Carlos Lamarca. Acredito que na história do Brasil devem ter tido dois Lamarcas. O que eu sempre li contribuiu para a mudança do período mais negro da história do Brasil. De família modesta do Rio, o capitão Lamarca entrou no Exército para contribuir com a emancipação e desenvolvimento do país. Com o golpe militar logo se desiludiu. Foi morto covardemente por um "agente federal". Fiquei estarrecido de saber que pessoas da minha cidade, a Lapa, escrevem sem conhecimento sobre o tema, simplesmente repetindo o que uma revista semanal publicou. Como diria o brilhante Ariano Suassuna, a História do Brasil deve estar errada, invertida; o herói é bandido e o bandido herói.

Rodrigo Lacerda Kalinoski, sociólogoCuritiba – PR

Valores

"Enquanto um cidadão que sequer tem condições para possuir um par de sapatos está na busca de seus direitos, outros, com seus trajes completos (colarinho branco etc.), continuam a usar recursos para apropriações indevidas, sendo defendidos por seus parceiros e correligionários. Até onde vamos agüentar esses desmandos?"

Adilson StaviskiCuritiba – PR

Resgate étnico

O Arquivo Público do Estado do PR contribui com a recuperação da identidade negra no território paranaense por meio de levantamentos documentais temáticos, a exemplo do Catálogo referente aos africanos e afrodescendentes, livres e escravos (1853-1888), publicado em 2005 e premiado ano passado pelo Iphan/Minc, na categoria Inventário de Acervos. Estamos à disposição para informações pertintentes.

Tatiana Marchette, coordenadora da Divisão de Documentação PermanenteCuritiba – PR

Praça

Já que o prefeito teve coragem de mexer na Pracinha do Batel, está na hora de também encarar a pracinha da Rua Dr. Goulin, no Juvevê. Há vários anos, quando aventaram a possibilidade de acabar com a praça que interdita as ruas Dr. Goulin, Cambará e Paraguaçu houve muita reclamação. A abertura da via é de suma importância para desafogar o tráfego na região.

Solange Rodrigues, empresáriaCuritiba – PR

Dose mensal

Neste momento em que muito se fala em remédios, redes de farmácias em guerra de preços, programa de governo para fornecimento de medicamentos especiais, é bom lembrar a venda descasada de medicamentos de uso contínuo por parte da indústria farmacêutica. Grande parte de remédios de uso contínuo é vendida com embalagem de 15 ou 20 comprimidos, o que encarece o produto para o consumidor final. Em vez de termos 30 comprimidos numa caixa, teremos que comprar duas com maior custo: duas embalagens, duas bulas, dois selos de garantia etc. e tal. O desembolso feito pelo consumidor é maior.

Pedro Augusto Schwab, empresárioCuritiba – PR Binário

Informo que a obra do binário Santa Bernadethe está oferecendo perigo no cruzamento das ruas Maestro Francisco Antonello e Leonel França. Há algumas semanas a Leonel França foi asfaltada e o cruzamento com a Maestro Francisco Antonello, que é preferencial, está sem sinalização. Presenciei, semana passada, um quase acidente: uma caminhonete cruzou, em alta velocidade, a preferencial. Quem vem pelo asfalto novo não imagina que a outra rua é a preferencial. Peço que seja colocada alguma sinalização, mesmo que provisória, para evitar riscos para as pessoas que utilizam estas vias.

Alex KayserCuritiba – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472leitor@gazetadopovo.com.br

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