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Coluna do leitor

Tribunal de Contas 1

Só posso considerar lamentável que a falta de critério ou algo pior oriente nossos deputados na hora de eleger uma figura que está muito longe de ter algum tipo de capacidade técnica ou idoneidade moral para ser conselheiro do TC (Gazeta, 23/7). E mais vergonhosa ainda é a atitude do presidente do Tribunal de Justiça, que comparece à posse do filho com um olhar ameaçador e ainda contesta a presença do povo. Certamente esses dois senhores são bons exemplos de que a voz das ruas ainda não chegou aos ouvidos de alguns membros de nossa sociedade, que insistem em imaginar que são donos do poder público.

Julio C. A. Fróes, administrador

Tribunal de Contas 2

A cerimônia de posse do novo conselheiro do TC – tenho vergonha de citar o seu nome – foi mais uma afronta para os eleitores. Vimos o pai, presidente do TJ, todo garboso, colocando a toga no filho eleito vergonhosamente, e ambos encarando com o maior cinismo possível o público que acompanhava a posse, como que desafiando os eleitores. Isso precisa acabar.

Rene da Cruz Belem

Tribunal de Contas 3

Estamos diante do maior movimento ditatorial já visto em nosso sistema democrático. Olhando a sequência de fatos que levaram à eleição de Fabio Camargo para conselheiro do TC, só se pode concluir que houve a troca, ou talvez a compra, de favores. Libera-se o dinheiro dos depósitos judiciais no mesmo momento em que o filho do presidente do TJ é empossado justamente para fiscalizar as contas públicas. Os mais velhos sabem do que estou falando. Tudo não passa de um jogo de interesses.

Roberto Balbela

Jornada da Juventude 1

Não há como não se emocionar e comover com o papa Francisco. Independentemente da crença que se professe – eu, por exemplo, sou judeu –, não se pode deixar de reconhecer a lição de humildade verdadeira, de altruísmo e de serenidade, renovando nossa esperança e confiança de que a humanidade é capaz de ser muito melhor.

Luiz Nusbaum, médico

Jornada da Juventude 2

Parabéns à Gazeta do Povo por publicar na sua seção Sínteses as posições dos articulistas Roberto Zanin e Daniel Sottomaior a respeito dos gastos do governo com a visita do papa (Gazeta, 23/7). Por acreditar que o ser humano que tem Deus como norteamento moral se diferencia do mundo animal irracional, aplaudo Roberto Zanin por colocar os "pingos nos is" a respeito do tema. Os recursos gastos em eventos como a JMJ contribuirão para a elevação moral dos nossos jovens, ao contrário de outros eventos que só trazem alegrias momentâneas e conquistas materiais para poucos.

João Candido de Oliveira Neto

PT

Os petistas querem dizer que de agora em diante serão honestos? O Lulinha vai devolver a grana que pegou na Telemar? Acabaram com os casos de dinheiro na cueca e vão deixar os condenados do mensalão pagarem suas penas? Não irão mais proteger famigerados como Sarney, Renan, Collor e Maluf? E colocarão técnicos competentes nas estatais, ministérios, agências de controle, empresas de economia mista e outros cargos onde o aparelhamento só causou prejuízo? Duvido.

Wilson Teigão Junior

Vandalismo

Parabéns a Belmiro Valverde Jobim Castor por seu artigo sobre a violência que está ocorrendo no país, por ocasião das manifestações populares (Gazeta, 21/7) – que, diga-se de passagem, são justas. A polícia precisa agir com mais rigor para coibir as depredações de bens públicos e privados. O que aconteceu recentemente no Rio de Janeiro é inconcebível. Os vândalos agiram por mais de uma hora e não apareceu nenhum policial para dar fim àqueles atos de depredação.

Roni Antonio Garcia da Silva

Polícia Civil

Penso que não é mudando o comando da Polícia Civil (Gazeta, 23/7) que se conseguirá moralizar a polícia. É urgente que o governo faça uma reciclagem geral nas polícias, modernizando o sistema de investigação, aparelhando não só com veículos, mas com bons profissionais, a começar com a aparência, pois alguns nem barba fazem e é obrigação do funcionário público se apresentar condignamente até porque eles representam uma instituição.

Luiz Dias

Concursos

A intensa procura por concursos públicos e a busca de apadrinhamento político para ocupar cargos comissionados reflete a mentalidade de ganhar sem precisar trabalhar. Isso se deve à hipertrofia das estruturas públicas em todos os níveis, comprometendo receitas que deveriam ser aplicadas em atividades produtivas, somadas à carga tributária que impossibilita empresas privadas e cidadãos empreendedores de poupar recursos para desenvolver suas atividades.

Alvaro José Junqueira Nunes

Professores

Faço parte do contingente de 3 milhões de educadores que não estão lecionando. Após 20 anos de trabalho docente, deixei de lecionar para não adoecer. A indisciplina e a falta de respeito impedem o professor de realizar seu trabalho, gerando um sentimento de impotência e frustração. Enquanto não for garantido ao professor o direito de ensinar, a sala de aula se tornará cada vez mais um lugar extremamente propício para o adoecimento do professor. Se alguém tem dúvida sobre as razões pelas quais as novas gerações não demonstram interesse em se tornar professor, pergunte aos próprios alunos.

Otávio Schimieguel

Ruas sem saída

Como assim, "ruas que não levam a lugar nenhum" (Gazeta, 22/7)? Essas ruas levam a lugares tranquilos, bonitos e arborizados. Lugares onde podemos descansar, apreciar o verde e as flores, as crianças ainda podem brincar. São lugares onde podemos fugir do cotidiano, da correria das grandes cidades, da "cidade de concreto". Sugiro que todos visitem algum desses locais, levem seus filhos, façam um piquenique. Acho que descobrirão aonde essas ruas levam.

Paulo Henrique Gulin Gomes

Médicos 1

Acho interessante a proposta de oferecer médicos para atuarem na saúde pública, mas também seria importante pensar em uma iniciativa semelhante para os alunos formados nos cursos de licenciatura. Hoje existe muito pouco estímulo para que os estudantes atuem no magistério, principalmente aqueles com melhor desempenho e capacidade para ensinar.

Arildo José Braz de Oliveira

Médicos 2

Não tenho procuração para defender a classe médica, nem sei qual facultativo trata ou tratou do leitor Durski, mas sua opinião a respeito dos médicos (Gazeta de 22/7) é preconceituosa e peca pela generalização. Oxalá encontre nos "médicos cubanos" que estão chegando – sem diploma e sem Revalida – um que resolva o seu problema...

Renan Maciel Brasil, advogado

Aborto

Pensamento extremamente retrógrado o de Carlos Alberto Di Franco (Gazeta, 22/7), que desrespeita os direitos da mulher sobre seu corpo e seus direitos reprodutivos! Nas situações de violência sexual o atendimento deve ser emergencial e os encaminhamentos para tratamentos das decorrências do ataque também. Só quem nunca trabalhou no atendimento direto e desconhece as situações de vulnerabilidade da maior parte da população do país pode ser contrário ao projeto de lei em questão.

Luane Natalle

Salários

Discutir salários de prefeitos (Gazeta, 20/7) pode levar à demagogia, uma vez que temos salários extraordinários de presidentes de grandes empresas que recebem mensalmente o que um prefeito ganha por ano. Talvez a saída fosse vincular o salário do prefeito à sua eficiência administrativa, e não à arrecadação. De qualquer forma, acho os salários do Executivo baixos quando levamos em conta a responsabilidade do cargo. E também não adiantaria reduzir a remuneração, pois sempre encontrariam maneiras "criativas" para gerar mais renda.

Paulo Hlatchuk

Moradores de rua

Impressiona o descaso do poder público. Uma cidade que se diz modelo convive com moradores de rua, os quais passam péssima impressão. Na Rua Conselheiro Laurindo, por exemplo, na cercania da antiga fábrica de fósforos, tem catador de papel que se instalou ali já faz algum tempo, e tudo indica que faz do seu instrumento de trabalho, o carrinho, a sua moradia, cercado de lixo por todos os lados, fazendo deste a própria proteção das intempéries. Sei que a Fundação de Assistência Social atua e tem dificuldades para retirar essas pessoas da rua, pois muitos não querem ser recolhidos, mas neste caso o que agrava a situação é o monturo de lixo.

Luiz Bittencourt, administrador

Humor

A situação dos humoristas profissionais no Brasil está cada vez mais crítica. Estão sendo substituídos, nos grandes jornais, por políticos de moral duvidosa e a custo zero. O ridículo governador do Rio de Janeiro acaba de declarar que as manifestações na cidade, mais precisamente na sua porta, são promovidas por grupos internacionais. Há poucos dias o rei de Guaratiba havia dito que tudo não passava de uma antecipação da campanha eleitoral, desencadeada pela oposição. Agora foi mais longe, e concluiu que são movimentos internacionais. Acredito que, se os protestos continuarem, o seu eficiente serviço de informação, provido de especialistas em Exobiologia, detectará ETs agindo no pedaço.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Grandes edifícios

Gostaria de parabenizar a Gazeta pela matéria sobre os grandes edifícios que estão sendo construídos no Centro de Curitiba (Gazeta, 21/7). Acho de extrema importância noticiar e insuflar esse crescimento da cidade para o alto. Isso torna Curitiba uma cidade com maior representatividade. Estimular a concorrência em altura e qualidade nos empreendimentos é estimular o crescimento da cidade. Parabéns por desempenhar esse papel.

Naim Oliveira

Praças

Foi-se o tempo em que as praças de qualquer cidade brasileira eram áreas de descanso e lazer para as pessoas de bem. Atualmente, o simples fato de atravessá-las ou passar ao largo tornou-se perigoso. Todas as praças públicas de Curitiba tornaram-se perigosas e ameaçadoras. Só não vê isso quem não quer! Só a título de ilustração, no Capão Raso, por exemplo, quem precisa passar ou quer descansar nas Praças Zumbi dos Palmares, Padre Abílio de Mendes, Elba de Pádua Lima, Nova República, Primo Favretto ou ainda nos Largos Padre Albino Vico ou Élcio Gusso, sobretudo após o anoitecer, tem de pensar duas vezes sobre o risco que estará correndo. Um verdadeiro absurdo! Se houvesse policiamento, provavelmente as coisas seriam diferentes.

Luiz Rorato, escritor

Temporal

Moro no bairro Mercês, a pouco mais de um quilômetro do Centro de Curitiba, e no último fim de semana ficamos por 22 horas sem energia, impedidos até de sair de casa. As árvores crescem e deveriam ter pensado ao menos em plantá-las do outro lado da rua, onde não competiriam com a fiação. No lugar da conta de energia no fim do mês deveriam mandar-nos um pedido de desculpas!

Edison Machado

Animais

Sobre a matéria "Metade dos curitibanos tem animais em casa" (Gazeta, 21/7), acredito que a reportagem também deveria mostrar qual a porcentagem de donos de cães e gatos que realmente buscam o bem-estar de seus animais. Acredito que uma boa porcentagem de donos não atendem às necessidades de seus bichos de estimação, deixando de aplicar vacinas, adestrá-los e oferecer comida, habitação e carinho. Alguns até os abandonam na rua.

João Rodrigues da Silva

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