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Coluna do leitor

Tribunal de Contas 1

Sobre a investigação do CNJ a respeito do possível tráfico de influência na escolha do novo conselheiro do TC (Gazeta, 2/7), creio que a crise na representatividade do Legislativo atingiu agora o Judiciário, onde o mandatário de plantão busca de todas as formas arrumar o cargo de conselheiro do TC para o filho. Se o pai, como presidente do Tribunal de Justiça – e sob as barbas de 120 desembargadores em silêncio obsequioso –, faz o que faz, imagine quando seu filho for conselheiro do TC. O fruto não cai longe da árvore e cabe aos deputados, em voto aberto, dizer se temem mais as ruas ou a ira dos Camargo.

João Augusto Moliani, professor universitário

Tribunal de Contas 2

Torna-se imperativo que os nossos legisladores realizem mudanças drásticas no processo de eleição para conselheiro do Tribunal de Contas, bem como uma reavaliação de sua estrutura. Atualmente o TC não atende mais ao anseio da população como órgão fiscalizador, pois, veladamente, são os interesses políticos que imperam nos julgamentos de prestação de contas feitos pelo órgão.

José Rufino Lopes

Tribunal de Contas 3

Fui candidato a conselheiro do TC em 2011. Infelizmente, a escolha é política, mesmo sendo uma função técnica. É uma vergonha, pois o escolhido pelos deputados e nomeado pelo governador irá fiscalizar e auditar também os atos praticados por eles. Agora é o momento de protestar para que haja mudanças no processo e que qualquer pessoa devidamente habilitada possa ser escolhida.

João Alfredo Knopik

Paranaprevidência

É lamentável a situação da Paranaprevidência (Gazeta, 30/6). Para descontar em folha de pagamento as contribuições ao fundo, o Executivo é implacável, mas quando é a sua vez de pagar, não age com a mesma determinação. Isso se chama falta de competência para governar. Mas o pior é que o Poder Judiciário nada faz, parece que está na mão do governo.

Gildo Aparecido Domiciano

Reforma política

Como podemos iniciar uma discussão séria sobre reforma política tendo o senador Renan Calheiros na presidência do Senado? Se vamos ser obrigados a aceitar esse engodo chamado plebiscito para o tema da reforma política, vamos para as ruas expor nossas condições. Uma delas é que as "raposas" não possam cuidar do galinheiro.

Rafael Justus de Brito

Sogra fantasma 1

Por que o governador Beto Richa, que se diz defensor da moralidade e da honestidade, mantém um elemento que confessou ter desviado dinheiro do povo no seu governo (Gazeta, 1/7)? Será que ele e os outros políticos que se negam a depor na Justiça têm o "rabo preso" com o tal Ezequias Moreira, o "Ali Babá" paranaense?

Leont Carvalho

Sogra fantasma 2

O governador nomeia Ezequias Moreira secretário e o defende dizendo que ainda não foi condenado. Esquece que também mantém um secretário de Planejamento que já foi condenado pelo Judiciário, que fez parte do governo Arruda no Distrito Federal, pertenceu ao grupo que aqui implantou o pedágio mais caro do mundo e agora tenta implantar outra facilidade idêntica contra o interesse público, chamada Tudo Aqui Paraná. Depois não entende por que a população fica enfurecida.

Adolfo Grover

Adoção

As adoções no Brasil ainda são uma caixa-preta, já que no caso de adotantes estrangeiros, conforme a reportagem sobre a ONG Limiar (Gazeta, 29/6), em 45 dias a criança está viajando, mesmo sem os pretendentes conviverem com elas conforme determina o ECA. Já os casais brasileiros amargam anos e anos à espera, mesmo nas adoções tardias, porque a destituição do poder familiar não acontece, e as crianças acabam envelhecendo nos abrigos.

Alberto Alvares Rau, advogado

Copa das Confederações

Saio em defesa do governador Beto Richa, alvo de críticas de alguns deputados da Assembleia por ter ido ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo decisivo da Copa das Confederações, no domingo. Como a viagem não envolveu recurso público, e foi realizada num domingo, digo que foi uma viagem merecida. Criticá-lo por isso é coisa da oposição, que não deve ter matéria mais importante para debater.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

Caminhões

Até quando o Brasil vai depender do transporte rodoviário de cargas? Precisamos extinguir o uso de caminhões, meio de transporte caríssimo, que só destrói estradas e atrapalha o trânsito. A solução é simples: reativar o transporte ferroviário e fluvial e transformar esse monte de caminhoneiros em maquinistas e marinheiros. Seria ótimo até para eles, pois largariam esse emprego perigoso e estressante. Abaixo os caminhões!

Maurício Antunes Ariede

Estrada da Graciosa

Nossa Estrada da Graciosa está menos graciosa porque os responsáveis pela manutenção da via, ao podarem a vegetação às margens da estrada, sacrificaram todos os "beijinhos" multicoloridos que margeiam e sobem as encostas da Serra do Mar, e que davam um esplendor colorido aos encantos da Graciosa.

André Luiz Carraro

Informações

Criado para dar comodidade aos usuários, tem se apresentado sem nenhuma serventia o telefone da Autopista Litoral Sul, que sempre informa de maneira incorreta a situação da rodovia BR-376. No último domingo, por exemplo, a informação prestada pelo sistema dava conta de pista livre em direção a Curitiba, mas na realidade, a partir de Garuva, devido às diversas obras, o congestionamento alcançava quilômetros, exigindo muito tempo e paciência dos usuários.

Flávio Nunes Ribeiro

Protestos 1

Concordo com o professor Moisés Farah Jr. (Gazeta, 29/6): os problemas que geram descontentamento na sociedade não podem ser resolvidos sem antes uma reforma política que contemple o voto distrital, fidelidade partidária, cassação do eleito infiel pelos eleitores. No atual modelo, onde os interesses individuais e partidários dão o tom, a pauta e a marca da gestão pública, não existe chance alguma de proceder-se às demais reformas de que o país necessita, tampouco acabar com a corrupção.

Sérgio Corrêa, Guaratuba – PR

Protestos 2

Além das razões econômicas para a onda de protestos (Gazeta, 29/6), faltou mencionar a falta de segurança. Quem está nas ruas é a classe média, que quer ter tranquilidade para ir a um restaurante, fazer compras, coisas simples, mas que, quando não podem ser realizadas, causam grande insatisfação. É preciso ter mudanças nas leis, pois a impunidade gera a sensação de que a lei não funciona.

Raul Ribeiro Junior

Congresso

O povo nas ruas já conseguiu algumas coisas e, entre elas, a mais inimaginável de todas pela falta de costume: fazer com que os parlamentares trabalhassem até altas horas! Esse é um feito digno de entrar para o livro dos recordes.

João A. F. Almeida

Aluguel de cães

Há pelo menos seis meses no Bacacheri, na esquina das ruas Estados Unidos com a Rua Jovino do Rosário, permanece um cão da raça rottweiler e que possivelmente é mais uma vítima daqueles que locam animais. A casa está vazia, anunciada para locação, e vizinhos levam comida e água ao animal. O cão sequer se abriga da chuva ou do sol, completamente apático pelo abandono em que vive. A quem denunciar esse descaso? A locação de animais não estava proibida na cidade?

Dolores Varotto

Violência na escola

Sobre a reportagem "Agressões fazem parte da triste rotina do professor brasileiro" (Gazeta, 2/7), sou a favor da revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente, pois ele tem muitas falhas que acabam protegendo demais o jovem, o que pode transformá-lo em bandido dentro da sala de aula.

Adriano Antunes de Souza

Pôquer

Interessante a reportagem sobre a inclusão do pôquer na grade curricular de universidades norte-americanas (Gazeta, 1/7). O pôquer é um jogo inteligente, se jogado de forma consciente, estimulando o estudo e a reflexão. Ensinar a pensar e analisar é fundamental e juntar as duas coisas me parece bastante interessante.

Emilia Hardy

Bosque no Batel

Essa polêmica de quem autorizou ou não o corte de árvores no bosque do Batel (Gazeta, 28/6) é bobagem a essa altura do campeonato. Deveriam ter discutido isso quando o projeto ainda estava nas pranchetas e, se não o fizeram, foram omissos ou coniventes. No frigir dos ovos vão liberar a passagem da rua, pois vão adotar o discurso de que outra decisão poderá gerar algum "problema social".

Gerson Luiz Zaguine

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