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Coluna do leitor

Tropa de elite

Passada a expectativa da estréia, o impacto causado pela violência dos marginais, da sociedade omissa e financiadora do tráfico, a violência policial e mais toda corrupção mostrada fria e realisticamente como ela é, assistam ao filme novamente, mas prestando atenção na narrativa do capitão Nascimento, nos problemas de ordem estrutural que ele apresenta, na relação efetivo policial/população e a quantidade de marginais, e vocês entenderão como e porque a insegurança tomou conta dos principais centros urbanos do país. O filme Tropa de Elite com certeza vai se transformar num verdadeiro divisor de águas e é uma aula que todos devem assistir, principalmente os políticos sérios, que terão um caminho para diminuírem a insegurança dos cidadãos, bastando para isso evitar e corrigir os problemas apresentados na narrativa do capitão Nascimento, por mais simples que aparentem ser, pois ali estão as maiores causas da violência que mutilam nossas famílias.

Sérgio Dalbem, major da reserva da Polícia Militar, Curitiba – PR

CPMF

O governo, seus ministros e a base governista usa, de forma deslavada, como moeda de troca para aprovação da prorrogação da CPMF, uma isenção direta para quem ganha até determinado valor de salário mensal. Pura enganação. Esta é a parte que menos pesa no bolso, principalmente dos menos aquinhoados. O que de fato pesa no bolso dos assalariados é o porcentual desse famigerado imposto, camuflado de contribuição "perpétua", que compõe cumulativamente o preço das mercadorias nas diversas fases de produção e nos custos dos serviços a elas agregados. Pior é o PSDB, que finge que está obtendo vantagens para a população nas negociações com o governo mas, no fundo, quer ficar bonito na foto e manter a CPMF porque tem fortes aspirações e esperança de retornar ao poder e portanto, não quer perder a arrecadação dessa montanha de dinheiro. Não sejamos otários.

Luiz Carlos Silvério dos SantosCuritiba – PR

Barulho 1

"Gostaria de reclamar sobre o som alto na Pedreira Paulo Leminsky no dia 31/10. Moro a 3 quilômetros do local e à 1h ainda se ouvia as batidas do som vindo de lá. Deixo aqui minha indignação pelo desrespeito aos moradores da região."

Cristiane ZiemerCuritiba – PR

Barulho 2

No dia 31/10 os moradores do centro de Maringá foram acordados à meia-noite por uma ruidosa manifestação. Eram buzinas, gritos, alto-falantes... uma algazarra ensurdecedora. Liguei para o 190. A polícia disse não ter jeito a dar. Insisti dizendo que tinha o direito de dormir e que a polícia tinha o dever de manter a ordem. O policial, então, para me desencorajar, disse que eu teria que me levantar da cama e ir a uma delegacia prestar queixa. Ponderei que isto era desnecessário, pois o fato era público e não precisava de denúncia. Nem conseguia falar direito, tamanho o barulho. Não houve remédio. Dei-me por vencido

José Vinícius Sousa RochaMaringá – PR

Segurança 1

Tempos atrás, um jovem foi morto por um vigilante na periferia de Curitiba, ao tentar pichar a parede de um supermercado. Ele estava na marquise, quando levou um tiro do vigia que o confundiu com um arrombador. Desta vez, muito pior, um jovem foi torturado e assassinado por vigilantes quando flagrado pichando a parede de uma clínica. Os pais deveriam começar a prestar mais atenção nos filhos, ver se andam por aí com baldes de tinta e pincéis. Emporcalhar o patrimônio alheio, aparentemente, não está sendo uma coisa tão engraçada e de conseqüências tão inofensivas assim.

Rubens Santos, empresárioCuritiba – PR

Segurança 2

A manchete da Gazeta de 1.º de novembro, sobre segurança, bem poderia ser "Falta de segurança pública faz surgir segurança privada". Falta fiscalização nos serviços que a Administração Pública deveria prestar a nós, a "plebe".

Nereu A. T. G. Peplow, advogadoCuritiba – PR

"Realmente é horrível a solução do problema da violência pela matança dos nascituros pobres."

Irena J. LosCuritiba – PR

"As pichações já são consideradas forma de arte e nunca foram motivo para pena de morte."

Cauby R. DenardiCuritiba – PR

"Cobrar pela músicas tocadas nos ônibus de Curitiba é uma atitude lamentável do Ecad."

Luiz MendesCuritiba – PR

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