Parabenizo o sr. Nereu T. G. Peplow que chamou a atenção (edição de 20/3) para um assunto extremamente grave: os bares e lanchonetes situados próximos às instituições de ensino. Ele falou das conseqüências que estão à vista das autoridades governamentais e segurança pública. Projetos de leis já foram cogitados, mas falta apenas colocarmos em prática uma palavra de 4 letras: ação. Seguida, obviamente, por servir e proteger nossas crianças e jovens.

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Celso Maçaneiro, coordenador da Clínica de Recuperação Nova EsperançaCuritiba, PR

Solução para celular

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Com respeito à recente notícia de um celular que "pegou fogo" no bolso da calça de uma pessoa, considerando que a fonte de incêndio ou explosão da bateria pode ser um curto-circuito causado pelo acúmulo de umidade (suor, por exemplo), não seria o caso das empresas fabricantes de aparelhos celulares, operadoras de telefonia móvel e/ou terceiros criarem um tipo de capa efetivamente impermeável para esses aparelhos (função não cumprida pelas atuais capas plásticas, cheias de aberturas e orifícios), de forma que eles não absorvam qualquer tipo de umidade corporal e, assim, não tenham esse fator de risco?

Alvaro AntunesCuritiba, PR

Demagogia

A Câmara Municipal de Curitiba é rápida em propor homenagens. Foi só o governador Geraldo Alckmin ser anunciado candidato, que já se propõe conceder título de Cidadão Honorário de Curitiba a ele. Ao invés de ocupar a agenda do candidato, que deve estar bastante cheia, nossos nobres vereadores poderiam se preocupar em resolver os problemas reais da nossa cidade, que não são poucos. Afinal, foi para isso que eles foram eleitos. Chega de demagogia.

Dorival Munhoz JuniorCuritiba, PR

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Partido forte

Merece parabéns o PMDB do Paraná. Foi muito bem o governador Roberto Requião em discurso nas prévias para escolha do candidato à Presidência da República, argumentando que nenhum dos candidatos apresentados tem o perfil ideal, pela falta de posicionamentos mais convincentes e maduros.

Cláudio Luiz Geromel Barretto, engenheiro químicoCuritiba, PR

Esclarecimento

A reportagem "Estudo acusa falha no investimento em educação básica", publicada na edição de 213 da Gazeta do Povo, parte de uma informação errônea que leva a uma afirmativa absurda: a de que o governo do Paraná teria deixado de aplicar, nos últimos sete anos, R$ 1,82 bilhão com a educação básica. Não existe tal dívida simplesmente porque também não existe, ao contrário do que informou à reportagem o presidente da APP-Sindicato, José Lemos, nenhum dispositivo constitucional que obrigue o estado a investir 25% da arrecadação com impostos na educação básica. O preceito constitucional, conforme o artigo 121 da Constituição Federal, é claro: o estado é obrigado a investir 25% da receita corrente líquida na "manutenção e desenvolvimento do ensino". Não existe referência restritiva ou destaque na Constituição que obrigue o investimento daquele percentual exclusivamente na educação básica. Essa questão é, de há muito, ponto pacífico no entendimento dos tribunais superiores, do Ministério Público, dos especialistas em direito constitucional, das autoridades do MEC, dos estados, etc. O governo do Paraná vem cumprindo o que estabelece a Constituição, até superando os 25% exigidos. Nos últimos anos, o investimento médio em Educação tem ficado em torno de 27% da arrecadação estadual, incluídos os gastos com o ensino superior. Em relação ao ensinofundamental, o Paraná igualmente vem cumprindo o que estabelece a Emenda Constitucional n.º 14/96, que determina a aplicação nesse nível de 60% dos recursos destinados à educação como um todo. No Paraná, em 2004 (último ano com balanço fechado e aprovado pelo Tribunal de Contas), esse percentual foi de 62,27%.

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Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação

Árvore cortada

Em plena Conferência Mundial da Biodiversidade (dia 20/3), a prefeitura cortou uma árvore com mais de trinta anos que havia na frente da minha casa. A árvore não estava condenada e era lindíssima. Por que tal atitude tão arbitrária? Estou revoltada.

Ana Maria CarbonellCuritiba, PR

Sem esperanças

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"Se eu morrer nasce outro, igual a mim, ou pior." Esta frase foi dita por um menino, de 12 anos no máximo, de uma das favelas do Rio de Janeiro, na brilhante e triste reportagem do Fantástico (de 19/3/2006). Este menino, tão sem esperança, já sabe que virão outros, porque nascer se dá com uma facilidade absurda. Num país como o nosso, onde o ensino e a saúde são realidade apenas para uma ínfima minoria, não se ouve falar em controle de natalidade. São crianças que vão nascendo e morrendo sem nenhum projeto para elas, tendo como ídolo não seu pai, sua mãe, mas sim o bandido, o traficante, aquele que transgride. Até quando a sociedade e o governo vão continuar presenciando cenas como aquelas e se conformando com isso?

Elizabeth Van Gysel Franck, psicólogaCuritiba, PR

Falta de livros

Meu filho estuda no Colégio Estadual Dona Branca do Nascimento Miranda, no Tingüi. Desde o início do ano aguardamos solução sobre a falta de livros (quatro matérias diferentes). A secretária do colégio nos informa que já fez tudo o que podia e que o problema está com a Secretaria de Educação. Quero deixar bem claro que esses alunos somente possuem os livros das duas matérias que nós, pais, temos que comprar. Enquanto isto ocorre, duas classes – de um total de cinco – são obrigadas a assistir aulas em grupos de alunos, e esses mesmos livros não podem sair do colégio. O material para estudos fica bastante limitado.

Fernando Grezzani JúniorCuritiba, PR

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Segurança

É impressionante como, diante de tantos problemas de segurança no país e em nosso estado, as autoridades se preocupam com banalidades. A proibição de isofilmes nos carros é uma delas. Tenho isofilme e não considero apenas uma questão estética. Considero, sim, uma questão de segurança. Com a pouca visibilidade de fora para dentro do carro, impedimos um ataque surpresa dos ladrões. Os assaltantes evitam o fator surpresa por não saber quem e o que os espera no interior do veículo. Espero que as autoridades avaliem bem esta questão.

Elizabete Moraes Curitiba, PR

Errata

A foto que ilustra a matéria "Índios interditam BR em protesto à eleição de cacique" (edição do dia 21/3) é de autoria de Paulo Cezar Farias, do jornal Tribuna do Povo, de Mangueirinha, e não do fotógrafo Henry Milléo.

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