A série de reportagens “Universidades S/A” traz ao conhecimento público a suspeita de irregularidades por parte das universidades federais na utilização de recursos públicos ou privados. Isso não poderá ficar apenas nos relatos do importante trabalho da imprensa investigativa, incluindo a Gazeta do Povo. Muita coisa deve ser explicada e de forma transparente. Não se pode ficar apenas na justificativa de que o regime de serviço público prejudica as ações dessas instituições. A sociedade toma conhecimento de como nosso dinheiro está sendo gasto quando surgem denúncias da imprensa como já ocorreu – e agora se repete no episódio das universidades.
Transporte 1
As prefeituras de Curitiba e Araucária (Gazeta, 16/4) entraram em um acordo sobre a integração, e quanto aos moradores de Colombo? Moro na Rodovia da Uva e tenho que pagar duas passagens para ir a Curitiba e mais duas para voltar. Pego o ônibus metropolitano e desço perto do Terminal Santa Cândida; e então pago mais uma passagem. São várias pessoas que fazem a mesma coisa todo dia. A integração ficou na promessa. Primeiro iria acontecer com a reforma do Terminal Cabral; depois disseram que ocorreria após as obras do Terminal Santa Cândida. Pela briga política, vejo que vamos ficar na mão, de novo.
Transporte 2
Os moradores de Curitiba sempre pagaram mais caro para que houvesse a tarifa única. Quem utiliza o transporte em trajeto de 5 quilômetros, paga o mesmo que quem percorre 30 quilômetros. Já está mais do que na hora das cidades da Região Metropolitana e do governo do estado assumirem parte dos custos. Tudo isso tem que vir acompanhado da redução da tarifa.
Transporte 3
Um outro problema é que o usuário do transporte coletivo acaba carregando cartões-transporte de várias viações. Acontece de ter muitos créditos em um cartão e nada em outro. Deveria existir um único cartão e a integração seria feita por meio dele. Outra ideia é que a cada ônibus que o passageiro pegasse, descontaria a passagem uma única vez – num período determinado de tempo. A integração não seria feita apenas dentro de terminais ou de estações-tubo, mas em um ponto de ônibus comum também.
STF 1
É realmente uma satisfação para o Paraná ter o advogado Luiz Edson Fachin na Suprema Corte deste país. Esperamos que ele – com toda sua experiência, honradez e conhecimento jurídico – seja imparcial em suas decisões, haja a favor da justiça e da verdade, e seja isento de qualquer ideologia partidária ou de movimentos sociais.
STF 2
Prega-se no Congresso a necessidade de dura sabatina a Luiz Fachin por ter tomado partido de Dilma na eleição. E o que dizer do ministro Dias Toffolli que foi advogado do PT e agora julgará os envolvidos com a Operação Lava Jato. Como foi a “sabatina” dele?
Contas públicas
Nenhum controle financeiro é tão eficiente quanto a postura de manter o essencial e eliminar o resto na busca da realização de objetivos concretos. E esses não faltam para um país subdesenvolvido com o Brasil, o qual é mal atendido nos serviços públicos. O governo, porém, não trabalha dessa forma. As regalias, os cargos ou cabides comissionados, as licitações fraudadas, a falta de austeridade nas contas com fornecedores, e o caro e ineficiente setor público estão entre o país atual e o país do futuro.
Corrupção
Não há dúvida de que a corrupção deve ser combatida independente de convicções políticas ou filosóficas dos autores ou coadjuvantes da prática. Causa estranheza pessoas com certo grau de formação acadêmica defenderem com tanta veemência a corrupção e seus autores. Se tipificada como crime, deve ser combatida em todo tempo e lugar com todo rigor. Pretender desqualificar as investigações dos fatos mais recentes em razão de supostas e eventuais práticas criminosas pretéritas, é tentar justificar o injustificável.
Nomes de ruas 1
Ao ler o jornal Gazeta do Povo, fiquei sabendo que há um vereador preocupado com alguns nomes de ruas. Precisamos de creches, mais recursos humanos na saúde, contraturno nas escolas, tapa-buracos decentes, de mais sinalização em Curitiba e de muitas outras coisas.
Nomes de ruas 2
Já que o vereador petista quer resgatar a história e alterar nomes de ruas relacionados à ditadura militar, deve, por coerência, voltar mais no tempo. Por que não sugerir também mudanças dos nomes da Avenida Getúlio Vargas ou ainda alterar as vias que homenageiam os dois marechais: Deodoro e Floriano. Afinal, eles foram militares e também ditadores.