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Coluna do leitor

Uso de celular 1

Infelizmente, o clima de violência no qual vivemos pede que haja a proibição do uso de telefone celular durante o tempo em que estivermos dentro de agências bancárias (Gazeta, 17/9). São muitos os casos de assaltos devido à informação passada por alguém que está dentro do banco para outro que está fora. A empresa onde trabalho, por exemplo, foi assaltada baseado na informação de alguém de que estávamos sacando uma quantia razoável em dinheiro na boca do caixa. Uma moto seguiu nosso carro, e o carona armado com um revolver quebrou o vidro do veículo e roubou todo o dinheiro sacado. Não é uma medida simpática, porém necessária. Sou totalmente favorável.

Luiz G. C. Mariotto

Uso do celular 2

Mais uma vez a população tem de mudar seus hábitos por causa da criminalidade. Em vez de fiscalizarem e multarem os bancos por não terem divisórias entre os caixas e o público, é mais fácil proibir o uso do celular como se isso fosse acabar com os assaltos. Que tal aumentar os salários dos policiais, dar melhores condições de trabalho e desenterrar um concurso que abra mais vagas? Mas o problema maior é que são tomadas medidas tapa-buracos, em vez de ir a fundo no problema, e realmente solucioná-lo.

Camila Lopes Ferreira

Pedestre sem vez 1

Parabéns à Gazeta por mais uma vez abordar o desrespeito ao pedestre, principalmente na ruas centrais de Curitiba (12/9). Caminho há muito tempo pelo Centro, vejo e sofro na pele o caos do trânsito. Falta fiscalização, falta orientação. Falta sinal de pedestre em quase toda a região do Centro Cívico. Mas o pior mesmo é ver que a maioria dos infratores dos sinais de trânsito fica impune. Grande parte dos motoristas fura sinal, consequentemente dificulta a travessia do pedestre, que muitas vezes ficou esperando até três minutos o sinal abrir.

Carlos Félix dos Santos, consultor

Pedestre sem vez 2

Sou uma pedestre convicta, nunca me interessei por dirigir. Mas sem­­pre procurei respeitar a sinalização de trânsito, para minha segurança e do próximo. Tenho observado, com tristeza e preocupação, que um número cada vez maior de motoristas não se preocupa mais em manter a sua parte nesse pacto de civilidade. A lista de barbaridades cometidas contra os pedestres no dia a dia não tem mais fim. Parece que o deslocamento diário virou um grand-prix para os motoristas, que estão sempre com pressa para despender alguns segundos de espe­­ra num sinal vermelho. Mulheres grávidas, crianças saindo da escola, mães empurrando carrinhos de bebê e nem mesmo os cadeirantes estão livres da fúria sobre quatro rodas que tomou conta de Curitiba.

Ana Cecília Rodachinski

Pedágio

Não concordo que o DER cobre pedágio, nem que seja pago um centavo, pois voltaria a ser o Estado o responsável pela manutenção das rodovias e todos sabemos o quanto o estado é bom na administração dos nossos impostos. Eu, que pedalo 44 km todos os dias e passo pela BR-376 e pelo Contorno Leste, posso dizer que nem a concessionária que cuida da estrada presta um bom serviço. A OHL deveria realizar a limpeza dos acostamentos que em muitos trechos possuem resto de carga de caminhões.

Flademir Henrique Tozato

Infrações de trânsito

Além de andar de carro, ando também bastante de moto. Quanto ao tema da viseira aberta, acredito que isso deve ser uma opção do motociclista, pois este é o único a ter algum problema por andar com a viseira aberta.

Leonardo Pimentel

Litoral

Fico cada vez mais preocupada com a situação de moradores do litoral em época de feriados e finais de ano. Quando há movimento, fica praticamente impossível sair de certos pontos com rapidez em caso de uma emergência devido ao trânsito caótico. Ouvi falar em construção de uma ponte, cuja viabilidade os políticos estariam prometendo e estudando. Espero que seja real tal planejamento e que após as eleições voltem a falar sobre o assunto em vez de ser arquivado. O projeto é uma boa por sermos tão dependente de balsas.

Marília Poli

Saúde alimentar

Todos os alimentos vendidos em qualquer lugar deveriam conter a informação da concentração total de sal, açúcar e gordura, pois muitas doenças são contraídas devido ao excesso do consumo desses itens. Na verdade, entre o povo brasileiro há muita doença, por muitos fatores que ameaçam a saúde, entre eles os alimentos gordurosos, ou vencidos, ou com temperos muito fortes, e, acima de tudo, contaminados pelos venenos colocados nas plantas.

Terezinha Silva

Propaganda eleitoral 1

Quem circula pelas ruas e praças de Curitiba encontra a cidade tomada por pessoas portando cartazes, faixas, bandeiras, panfletos. Há também grande número de banners, cavaletes, tudo o que a Justiça Eleitoral tolera. O que mais chama a atenção e que difere das campanhas anteriores são as cores vivas, as fotos de candidatos simpáticos, sorridentes. Percebe-se logo que maquiagem, botox, Photoshop, tudo está sendo utilizado em grande escala. Políticos e marqueteiros parecem estar convictos de que os eleitores vão votar em quem apresenta o sorriso mais cativante, o maior número de bandeiras, os jingles de campanha mais caipiras. Pobre Brasil, pobre Paraná, pobre Curitiba, se o eleitor mais uma vez se deixar iludir.

Eloy Oto Schneider

Propaganda eleitoral 2

Passo sempre pela Avenida das Torres, e sempre vejo mais cartazes e cavaletes de políticos. O que adianta proibir essa prática se não há fiscalização adequada?

Edevaldo Silva

Resseco branco

A questão dos deputados estaduais não trabalharem e, assim mesmo, receberem salário ao fim do mês, penso ser uma vergonha. Quando nós, honestos, trabalhadores e contribuintes, precisamos faltar ao trabalho, é certeza de que haverá algum desconto.

Airton Kraismann

Apoio de Lula

A participação do Lula em comícios no Paraná ajuda sim os candidatos do PT, mas tal fato não deveria acontecer, o presidente está influenciando pessoas e ele não vai se responsabilizar pelos atos desses políticos caso venham a participar de corrupções futuras. Isso é um tipo de coronelismo. Essa idolatria em torno de uma pessoa é característica de povos subdesenvolvidos, porque obviamente os problemas não serão sanados.

Jo Disperati

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