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Acidentes de trânsito têm três fatores determinantes: imprudência, estado do veículo e condições da rodovia, com predominância da imprudência do condutor (Gazeta, 15/4). As cidades incharam, as exploradoras do pedágio não duplicaram as rodovias ou as alargaram devidamente e em alguns pontos não há áreas de escape. Juntando tudo isso ao grande volume de caminhões e automóveis o resultado natural é o excesso de vidas ceifadas. O lado escuro dessa tragédia é a ganância econômica dos que administram o Estado.

Alvaro Pereira de Souza

Infraestrutura para Copa

Se os políticos paranaenses fossem mais ágeis, dois ou três anos atrás deveriam ter conseguido verbas para a reforma e ampliação do Aeroporto Afonso Pena (Gazeta, 15/4). Como os outros conseguiram? Faltou espírito de luta do dia a dia desses que foram eleitos pelos paranaenses e foram incapazes de conseguir e manter o montante que falta. Pararam no tempo enquanto os outros estados lutaram, fazendo jus ao voto que receberam.

Dionisio Francisco Grabowski

Combustíveis

Se o abastecimento de álcool combustível é estratégico para o país e seu controle de preços absolutamente importante para o controle da inflação e equilíbrio da saúde econômica nacional, não seria de interesse da Petrobras manter "estoques reguladores" do produto, como se faz em qualquer outro tipo de mercadoria? Comprando na baixa e estocando para vender na alta, garantindo inclusive retorno sobre o investimento e não deixando nem consumidor, nem produtor para pagar a conta do desabastecimento.

Luiz Augusto Vidal

Uso da burca

Lamentável a atitude do governo francês em proibir o uso em locais públicos do véu muçulmano que cobre toda a face. É lamentável que um governo defensor de ideais como liberdade, fraternidade e igualdade tome atitude come essa. Dizer que o véu aprisiona as mulheres e atribuir tal atitude como princípio de igualdade é uma atitude mesquinha e egoística por parte de Sarkozy. Quem deve dizer isso, dizer se é aprisionamento ou não são as próprias mulheres que irão usar o véu. A atitude do governo francês fere gravemente os direitos humanos no que consiste à liberdade de religião.

Paulo Henrique Turim, Rio Branco do Sul – PR

Armas 1

É uma tradição, é mais uma maneira de gastar dinheiro público com bobagens. O referendo sobre as armas já foi feito em 2005. Outro agora só faz sentido na cabeça de José Sarney. Bandidos, ladrões e outros criminosos jamais compram armas legalmente. Se a venda de armas fosse proibida no Brasil, essa proibição só afetaria o cidadão de bem, a pessoa que tem porte de arma, que fez curso de tiro e que paga a taxa anual, para poder dispor da arma. Não haveria menos crimes, ao contrário, a vida dos bandidos melhoraria.

Igor Dutra dos Santos

Armas 2

Mesmo o referendo anterior sobre armas foi uma completa perda de tempo, pois o objetivo será tão alcançado desta vez quanto foi da anterior. Se o objetivo era desarmar os bandidos, infelizmente não deu certo. E isso é óbvio, provado recentemente pelo assassinato das crianças no Rio de Janeiro. O foco do desarmamento não deveria ser a posse por pessoas comuns, mas a extinção de vendedores ilícitos, como os que venderam as armas ao assassino responsável pelo massacre da semana passada.

Robson Fraga

Armas 3

Não é interessante um novo referendo sobre as armas, devido a seu custo. O momento pode até ser oportuno, mas é politiqueiro, não representa a vontade da população. O que precisamos é que os parlamentares façam leis objetivas, impedindo o porte e posse de armas e seu acesso por pessoas sem condições de tê-las. Não adianta fazer um plebiscito, aprovar leis rígidas e depois os parlamentares apresentarem emenda para abrandá-las.

Osmar de Oliveira

Educação

Penso que a cidade de Curitiba deve investir mais em educação científica, como outros países já o fizeram, a exemplo da Coreia do Sul, que deu um salto qualitativo em ciência e tecnologia há mais de 20 anos. Incentivar as Olimpíadas do Conhecimento, principalmente, matemático e de engenharia. Divulgar amplamente aos empresários que existem métodos para inovar e que eles devem exigir do governo uma posição sobre a Lei Estadual de Inovação.

Edmeire C. Pereira

Transporte público

O transporte se tornou um problema crônico em Curitiba. Nos últimos anos nós, população em geral, enfrentamos dificuldades em nos locomover pela cidade em qualquer horário, não só de ônibus, mas de qualquer outro meio. Os órgãos envolvidos no planejamento estão interessados em inovar, e não em resolver problemas. A verba pública é desperdiçada em obras que nem para inglês ver prestam. Fala-se em cidade ecológica, mas forçamos os nossos veículos a um número maior de arrancadas e aumentamos os tempos gastos nos diversos percursos.

Luís Junqueira Franco

Lula, FHC e o povão 1

A inveja é falta de capacidade própria, e isso é o que o Lula sente por FHC, até porque nosso país está como está hoje graças a este. Nosso povo tem memória curta e não se lembra do quanto sofremos com a inflação, e isso afeta Lula que pegou um país pronto e toma posse de tudo de bom que FHC fez pelo nosso país. Zainara Eliane Pereira

Lula, FHC e o povão 2

Em princípio, a classe média deveria ser a classe dominante em um país, da qual faz parte a ampla maioria da população. O Brasil tem muitas desigualdades, talvez o contingente denominado povão seja maioria. Mas o povão não é a razão de ser do país. O ideal dos socialistas é uma sociedade sem classes. Em uma sociedade com uma única classe, é a classe média que deve prevalecer e não o "povão" na definição de Lula.

Eduardo G. Olienick Filho

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