Quem transita pela Avenida Visconde de Guarapuava, nos horários de maior movimento, sabe como o fluxo de veículos é lento. Não é preciso ser um entendido em trânsito para descobrir a razão principal do problema: não existe outra via alternativa com o mesmo sentido e, assim, o número de veículos ultrapassa a capacidade da avenida. Há poucos dias precisei usar um táxi, e o motorista veio reclamando do "espaço perdido com os canteiros centrais". Disse a ele que os canteiros centrais eram uma reserva de natureza com grama, algumas árvores e flores, e o erro não era a existência daquele espaço e sim o absurdo excesso de carros. Acrescentei que as cidades deveriam funcionar priorizando o bem-estar de seus habitantes e não favorecendo a multiplicação de carros. Pela estrutura de nossas cidades, as pessoas caminham cada vez menos e parece que precisam chegar com o carro no ponto exato de seu destino. Para muita gente, andar meia quadra já é uma tragédia: não admira que a taxa de obesidade e a prevalência de doenças resultantes do sedentarismo apresentem índices cada vez mais alarmantes.Tenho acompanhado pela mídia a tentativa de supressão do estacionamento na Avenida Visconde de Guarapuava objetivando ampliar o espaço disponível para os veículos em trânsito. Tem sido evidente a natural revolta dos comerciantes que ficariam prejudicados com a medida proposta. Pensando um pouco, parece-me que se poderia adotar uma solução intermediária, proibindo o estacionamento nos horários de maior fluxo, ficando mantidas as áreas de EstaR nos intervalos.

CARREGANDO :)

Clotilde de Lourdes B. Germiniani, professoraCuritiba, PR

Visconde de Guarapuava 2

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Curitiba está pagando e pagando caro pela imprevisão e falta de planejamento de administrações passadas. Os canteiros centrais da Visconde de Guarapuava, assim como da Silva Jardim, já deveriam ter sido retirados para o ganho de pistas muitos anos atrás. A solução que a prefeitura municipal encontrou hoje, eliminando as vagas de estacionamento, embora simplista, é emergencial e, infelizmente, necessária. O que esperamos é que não se pare por aqui e iniciem-se rapidamente as obras para reforma daquelas antigas avenidas finalmente com a retirada dos ditos canteiros.

Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba, PR

Ônibus

Fiquei mais de 30 min aguardando o ônibus Maracanã/Capão da Imbuía (em 23/2), por volta das 18h10 (hora do rush), no Terminal do Maracanã. Aliás, o terminal está passando por uma reestruturação, porém muito conturbada. Inclusive, em minha ida ou volta ao trabalho, não vejo ninguém trabalhando lá. Os ônibus se acumulam em filas duplas, atrasam e deixam os usuários insatisfeitos. As autoridades estão fazendo muito discurso, propaganda e publicidade, mas solução nenhuma até agora.

Luciano RichertiCuritiba, PR

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Carrinheiros

Entendo urgente definir horários e ruas em que os carrinheiros possam transitar. Nos horários de pico, não se concebe que utilizem as Ruas João Negrão, Lamenha Lins, Brigadeiro Franco, por exemplo. Os riscos aumentam com o elevado número de veículos e pouca iluminação. A solução será estabelecer as ruas preferenciais e disciplinar os horários. Acredito que essas providências passam pelo poder municipal.

Hermes Minozzo, engenheiroCuritiba, PR

Crime

Parabéns à Gazeta pela excelente matéria (22/2). Sem sensacionalismo, denunciou não só um crime execrável pela covardia de sua execução, por ter sido perpetrado contra uma menina especial, e principalmente por ser acobertado pelas famílias de seus executores e por uma pedagoga. Imagine o sentimento da mãe da menina, sendo alvo do deboche não só dos "di menor" como da "educadora" de sua filha. Perco o sono à noite quando penso que o nosso futuro está nas mãos desse tipo de criminoso, encoberto pela família e apoiado pela sociedade local, e o pior: por "mulheres".

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Diana Schneider, psicólogaCuritiba, PR

Portão

Sobre as observações feitas pelo leitor Carlos Buffa Neto, em carta publicada no dia 23/2/06, a Prefeitura informa que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente está executando serviços de limpeza e roçada nas áreas de lazer do Portão e das vilas São Jorge e Rosinha. Também está programada para a próxima semana uma operação especial de manutenção de pavimento em ruas dessas três áreas.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Trânsito

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Com referência à carta do leitor Divanzir Chiminacio, publicada na edição de 23/2/06, a Diretran destaca que a aplicação de multa para o caso citado – estacionar sobre o passeio – é prevista pela legislação. Quando a população presencia práticas abusivas e comunica ao 156, da Central de Atendimentos da Prefeitura, a Diretran aciona imediatamente a equipe de agentes que está mais próxima do local para orientar o infrator ou aplicar as medidas previstas em lei.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Rolling Stones

Gostaria de levantar um contraponto sobre a carta da leitora Maria Eduarda Mendonça (22 de fevereiro) sobre o show dos Rolling Stones. Se analisar somente o custo do evento (R$ 1.600.000), tenho que concordar com a opinião da leitora. Por outro lado, quando tabulamos essa informação com o número de espectadores e os impactos gerados na economia local, a minha opinião muda radicalmente. Explico: muito dos espectadores eram de outros estados e gastaram com passagens, estadas e alimentação; os moradores do Rio de Janeiro gastaram com passagens de ônibus e corridas de táxi; o comércio vendeu suvenires, roupas, remédios; ambulantes venderam lanches e bebidas, antes e durante o show; inúmeros empregos temporários foram criados... toda uma logística foi montada. Ainda vale lembrar que muitos dos participantes do show prorrogaram sua estada e vão ficar para o carnaval, gastando no comércio local (hotel, restaurante, táxi, compra de fantasia, entrada para desfiles, bailes...).

Luciano Gulin, acadêmico de TurismoAl. Tamandaré, PR

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Voto obrigatório

Parabenizo o senhor Antônio Roberto Filho, do PSL (Partido Social Liberal) pela iniciativa da campanha pelo fim do voto obrigatório. Os idealizadores da campanha convocam todos os defensores da liberdade e da democracia para que o voto seja um respeitável agente de mudança. Chega dos maus políticos. Vamos limpar a política de todos esses políticos. Afinal, a política é uma das formas mais sublimes de se cumprir o voto. O voto facultativo significa consciência, liberdade, motivação, política e responsabilidade.

Félix Szrajia, professorCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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