Mídias Sociais
Natan Donadon
"Justiça com esses vadios não funciona; estão apenas enrolando para agradar ao povo, afinal, as eleições já estão por chegar."
Regina Costa, via Facebook, sobre o STF suspender a decisão da Câmara Federal de manter o mandato de Natan Donadon.
José Dirceu
"E refletir sobre o mal que causou a nação? Nada né?"
Carlinhos Machado, via Facebook, comentando declaração de que José Dirceu pretende lavar roupa e cozinhar na prisão.
Voto secreto
"Jamais isso será verdade. É igual o crime por corrupção ser hediondo. Mais uma piadinha deles com nossas caras."
Adevair Porto, via Facebook, comentando a aprovação do fim do voto secreto na Câmara Federal.
Oil Man
"Diante da esculhambação em que se encontram as assembleias, câmaras e o Senado, não vejo nenhum problema em ter nesses lugares uma figura exótica. É até bem provável que obtenha grande votação!"
José Rodrigues da Silva, via Facebook, comentando a filiação do Oil Man a um partido político.
Transporte coletivo 1
"Isso já era de se esperar. Quando uma empresa de teor privado se mete em negócios públicos o que vale é quem paga mais, ou melhor, quem lucra mais."
Anderson Bertling, via Facebook, sobre a auditoria apontando favorecimento na licitação do transporte de Curitiba.
Transporte coletivo 2
"Mas isso estava na cara, só os vereadores que não viam, pois não fazem nada pelo povo."
Bento Alves, via Facebook.
Multas
"É por isso que temos tantos motoristas ruins trafegando pelas cidades do Brasil. Penalizam e depois perdoam! O que esperam que aconteça com o trânsito? Caos, somente."
Sandro H. Nakaguma, via Facebook, sobre o cancelamento de quase 60 mil multas de trânsito em Curitiba.
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Caberiam aplausos à Câmara dos Deputados pela aprovação por unanimidade do fim do voto secreto se tal projeto de lei não estivesse adormecido por sete anos e os nobres deputados não tivessem protagonizado o vexame da absolvição de Donadon. A aprovação foi uma clara demonstração dos efeitos negativos perante a sociedade que o Congresso Nacional tem protagonizado nesses últimos anos. Com medo e receio de novas manifestações, o Legislativo, com espetacular agilidade e destreza, tirou o fim do voto secreto das profundezas do limbo.
Marcelo Rebinski, historiador
Voto secreto 2
Com certeza os deputados aprovaram o fim do voto secreto por medo de represálias e visando à eleição de 2014. Essa atitude já deveria ter sido tomada há muitos anos. O povo precisou se revoltar com uma série de fatores para que esses inúteis começassem a mostrar algum serviço, mas ainda faltam muitas outras coisas que estão engavetadas há séculos e que a população deve cobrar e pressionar muito, principalmente em relação à saúde, educação, impostos e segurança.
Airton Kraismann
Voto secreto 3
Sem medo de errar, é absolutamente certo afirmar que a votação da Câmara Federal aprovando o fim do voto secreto foi pressionada pela ação dos recentes movimentos sociais nas ruas e, especialmente, pelo próximo que já vem sendo agendado para ocorrer no dia das comemorações alusivas à Independência do país. Pela primeira vez em muitos anos, a politicagem começa a se preocupar com as atitudes geralmente tomadas na surdina e sem o conhecimento da população. O gigante adormecido por décadas acordou irado, e com fome de justiça e de dignidade.
Eliomar Pupo, licenciado em Geografia
Espionagem 1
As pessoas simples e trabalhadoras e que não têm grande importância política, militar ou econômica não precisam ficar preocupadas com a espionagem americana nos e-mails e telefonemas. Quem deve ficar preocupado são os poderosos que comandam o país em diferentes áreas e que fazem negócios de bilhões de dólares. O satélite interventor que querem lançar para ajudar o governo (Gazeta, 4/9) é uma ótima ideia para evitar a espionagem internacional e também para monitorar os corruptos e outros criminosos no Brasil.
Cicero Roberto Kruke Lachowski
Espionagem 2
O governo brasileiro já tinha a ideia de lançar um satélite antiespionagem há algum tempo, mas deixava para depois porque antes só espionavam o povo e isso não era nada de mais. Mas, agora que viram que o negócio é sério e mexeu com o poder da nação, com quem manda no país, acharam recursos financeiros e adiantaram o projeto para que eles mesmos não sejam espionados.
Luciano Atamanzuck
Natan Donadon
Por que os deputados mantiveram o mandato de um deputado condenado à prisão? Porque viram seu futuro, porque o Brasil vive de corporativismo, onde os interesses gravitam em torno de classes que enxergam o próprio umbigo e onde uma minoria quer ter a riqueza do país em mãos com a anuência do povo, infelizmente. Foi o maior vexame e escracho com o povo brasileiro. É só no Brasil que acontece uma situação vexatória dessas.
Maria Stephan
José Dirceu
Dirceu disse que na prisão irá cozinhar, lavar e estudar (Gazeta, 4/9), mas esqueceu-se de dizer que também irá "despachar", porque desde que estourou o escândalo do mensalão, ele nunca deixou de ser ministro, despachando nos subterrâneos da República. A única diferença será que agora ficará em presídio devidamente decorado para recebê-lo. E mesmo cumprindo pena, os quase R$ 200 milhões surrupiados dos cofres públicos ficarão na história! Existe incentivo maior do que esse para o delito? Ele cumprirá apenas três anos em prisão fechada, e cozinhará provavelmente em cozinha "gourmet", devidamente abastecida por todos nós.
Beatriz Campos
Investimento
O editorial "Debate empobrecido" (Gazeta 3/9), abordando a preferência do governo federal em priorizar os gastos sociais em detrimento de investimentos em infraestrutura, encontra sua resposta nas palavras do então cardeal Bergoglio, que disse que na América Latina alguns políticos se dedicam a programas de endividamento das pessoas, fazendo com que fiquem dependentes, e assim aumentem seu poder. Está na hora de mudanças com a destinação de mais recursos para estradas, escolas, hospitais. Se isso não acontecer, continuaremos a ter um povo que empobrecendo e, o que é pior, votando em quem o afundou na pobreza.
João Candido de Oliveira Neto
Inflação
A excessiva intervenção do governo na iniciativa privada e nas estatais mascara a realidade inflacionária. O jogo contábil entre o que é investimento, custeio, e transferências não deixa muito claro as contas públicas. Os mercados se ressentem e projetam um futuro sombrio. Será que tudo está mesmo sob controle? Somente o futuro dirá.
Antonio Pereira, contador, Londrina PR
Pedágio
Essa denúncia de que os contratos de pedágio estariam superfaturados (Gazeta, 4/9) explica o porquê de alguns deputados se negarem a assinar o pedido de CPI do Pedágio. É preciso investigar a fundo a relação dos nossos políticos, juízes e empresários em todas as formas de contratos, pois a margem para a corrupção neste país é grande, mas a punição é branda e falha. Só vamos resolver essa questão quando juízes forem presos e pararem na cadeia, e não serem aposentados em vez de exonerados dos seus cargos e desmoralizados perante a sociedade.
Carlos Henrique de Oliveira
UFTPR
No dia 3 de setembro completou um ano a intervenção da Reitoria da UTFPR no campus Curitiba. Diferentemente de todos os demais campi da universidade, o diretor-geral do campus Curitiba não é eleito pela sua comunidade e sim imposto pela reitoria. Se o lugar onde se forma o caráter do profissional não demonstra ser um espaço democrático, será que na sociedade o jovem será aquilo que presenciou nos bancos escolares?
Cezar Augusto Romano
Leitos
O que falta ao sistema público de saúde é a adequação no sistema de leitos e investimento em outras tecnologias disponíveis no mercado. Já é de conhecimento que se o estado investisse em equipamentos disponíveis para alguns tratamentos conseguiríamos uma redução de no mínimo 30% a 40% dos leitos hoje ocupados por nossa população curitibana. O que falta não é espaço e, sim, melhorias no conhecimento ao atendimento a população.
Renato Ruggeri
Ponte de Guaratuba
Apesar de muitos concordarem com a construção da ponte entre Caiobá e Guaratuba, com a finalidade de aposentar as famosas balsas (Gazeta, 4/9), acredito que uma ponte reduziria o apelo turístico que a região oferece, pois diversas pessoas fazem a travessia somente por causa da balsa. Eu mesmo algumas vezes voltei pelo ferryboat apenas para apreciar o passeio e a belíssima travessia. Se existisse uma ponte, será que poderíamos ter a mesma sensação?
Marco Aurélio Vitorino
Empresariado
Seria bom para Edson José Ramon (Gazeta, 4/9) ler Platão, Aristóteles, Tomás e Agostinho para entender o porquê de o Estado ter de ser pai e, às vezes ter de dirigir mesmo os rumos das coisas para que a grande maioria tenha acesso àquilo que a ganância e o lucro lhes privou!
Padre Messias Galieta, Campo Largo PR
Valores
Vivemos uma crise de valores e estes precisam ser resgatados, como o trabalho, a honestidade, a fidelidade, a família, a vida, a participação política, o estudo, a saúde e o respeito ao próximo, dentre muitos outros. Isso deveria voltar ser ensinados nas instituições de ensino em todos os níveis, do ensino fundamental até a faculdade, pois flagelos como a corrupção e a criminalidade não são mais do que reflexos da falta de valores que assola a sociedade.
Carlos César Zanchi, advogado
PIB
O ministro Mantega teve o desplante de dizer que o inesperado aumento do PIB significa que o pior já passou, que saímos do fundo do poço, e inescrupulosamente compara o nosso PIB com o de países evoluídos que ao contrário do Brasil já estão com a infraestrutura montada. Isso é próprio de predador que tem aversão à verdade. Ele sabe que no próximo discurso terá de inventar outro motivo para justificar o fracasso passado em decorrência de não ter feito o que deveria. Estamos cansados de ver esse filme.
Artur Larangeira Filho, Rio de Janeiro RJ
Cigarros
Fiquei indignado com essa nova lei que proíbe os cigarros doces. Se cada um cuidasse da sua própria vida, o mundo não estaria do jeito que está. Se eu fumo, é uma decisão minha! Procuro sempre fumar longe de não fumantes, porque o respeito é tudo. Proibir o cigarro doce gerará mais um produto para o tráfico, e eu continuarei comprando, seja do governo, seja de traficantes.
Thiago Polanski
Mais Médicos 1
Pior do que ter de provar do próprio veneno é se inocular com a peçonha. Se a decisão de "importar médicos" fosse tomada quando o PT era aquela oposição sectária da era anterior ao governo Lula, certamente os radicais vermelhos diriam que seria a privatização da saúde no Brasil e a entrega do país para os estrangeiros. Depois de 10 anos no poder, o governo petista recebe o troco. Além de não melhorar a saúde pública, adota uma decisão política num ano pré-eleitoral, trazendo para dentro do Brasil uma parcela do comunismo cubano decadente.
Roberto Cabral, Maringá PR
Mais Médicos 2
O governo achou um culpado pela situação da saúde do Brasil: os médicos. Há uma campanha, mostrando-os como desumanos, elitistas e que não querem trabalhar. Como professor de Medicina não concordo com essas agressões. Basta ver como é a carreira da maioria dos médicos: esforço e estudo por anos para conseguirem uma boa formação, trabalhar em jornadas muito superiores aos demais trabalhadores. Os médicos brasileiros são trabalhadores dedicados, estudiosos, esforçados, preparados e não aceitam essa propaganda desse governo incompetente que pretende jogar a população contra os médicos.
Edilson Forlin
Mais Médicos 3
Estão mais do que claros os propósitos do governo: alavancar o desempenho eleitoral do partido, em especial a eleição do ministro Padilha ao governo de São Paulo, e financiar a ditadura castrista através da complicada e suspeita operação envolvendo a vinda dos médicos de Cuba. O governo tenta desviar a atenção da população fazendo uma das campanhas difamatórias mais sujas contra a classe médica brasileira, pintando os médicos como vilões do sistema de saúde, quando nunca acenou com um programa consistente de interiorização médica. E também obstruiu a votação da emenda constitucional obrigando a aplicação de 10% do orçamento da União no setor saúde.
Roberto Fonseca, médico
Mais Médicos 4
O recorrente método de análise sobre a legalidade dos salários dos médicos cubanos que atuarão no Mais Médicos parece totalmente enviesado. Não é possível imaginar que um Estado socialista permita que seus cidadãos mais qualificados deixem o país para trabalhar e acumular riqueza tão somente para si. Além disso, todos os contratos internacionais são regidos por leis e normas internacionais, e não pelas leis internas de uma das partes. É assim que os cubanos estão aqui.
Sérgio Corrêa
Mais Médicos 5
Em relação ao artigo "A foto que virou radiografia" (Gazeta, 31/8). Como é possível Alberto Dines chamar a classe médica de máfia de branco, xenofóbicos? Sou médico formado na Bolívia há 40 anos, fiz o Revalida, e não posso deixar passar em branco a triste opinião deste senhor. Eu o desafio a um debate frente a frente onde ele quiser ou preferir. Ele generalizou e não pode ficar por isso mesmo.
Nestor Antenor Camacho Calizaya
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