Voz do Brasil

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Infelizmente descobro que teremos de voltar a aguentar a "Voz do Brasil" (Gazeta, 1/10). Aliás aguentar não, porque eu duvido muito que alguém perca seu tempo em ouvir o programa. Puxa, acho que o tempo da ditadura já passou, não é? Para quê isso em pleno 2009? Se quisermos qualquer informação sobre o governo, com certeza não ficaremos esperando dar "19 horas em Brasília". Acho que deveria ser feita uma consulta popular para saber a vontade do povo com relação a isso, vontade que certamente não está sendo respeitada. Com o horário flexibilizado, já que não dá para acabar, o meu martírio era aliviado. Quando começava em uma emissora, eu tratava rápido de trocar para outra.

Suzana Pianaro

Rio olímpico 1

Que orgulho receber a Olimpíada no Rio! Tomara que tenhamos força de vontade suficiente para fiscalizar os investimentos feitos na cidade. Mais: tomara que os equipamentos esportivos não sejam abandonados como foi o Parque Maria Lenk, criado para o Pan. Isso posto, façamos a festa. Esporte é vida!

Oswaldo Petrella Oliveira

Rio olímpico 2

Que pena, o Rio de Janeiro ganhou a corrida para ser sede dos Jogos Olimpícos de 2016. Vencedores foram Tóquio, Chicago e Madri. Vencedores na educação, na saúde, na segurança.

Belinha Still

Greve dos bancos

Os bancos privados têm garantido um mínimo de serviços bancários aos clientes durante esta greve dos bancários. Já a Caixa Econômica Federal, banco público que tem como uma de suas metas possibilitar o acesso aos serviços bancários às classes mais baixas da população, não permite depósitos em seus caixas eletrônicos. O serviço foi transferido para as casas lotéricas, que não têm as mesmas condições de segurança de um banco e têm regras restritivas para operações bancárias. Enquanto isso a população que mais precisa do banco público espera em filas nas calçadas, virando alvo fácil de ladrões. Esse é o "Brasil, país do futuro"?

Gustavo Jansson Habitzreuter

Ficha-suja

O povo brasileiro tem de acordar e se manifestar em relação a essas barbáries que alguns políticos fazem usando de suas prerrogativas institucionais. O político ficha-suja não deve ser candidato a nada, e o nosso povo, que em geral só se levanta para gritar gol, deve ficar mais atento e participar mais da vida política do país sob o risco de um dia acordar e ser confundido com um deles.

Paulo Ribas

Linha Verde 1

Há 31 anos moro a 25 metros da via agora chamada de Linha Verde. Lembro que na época da BR o trânsito fluía melhor e até para atravessar era menos perigoso. Minha opinião e a da maioria das pessoas com quem converso é unânime: a solução é a construção de trincheiras, passarelas e viadutos. Se tivessem previsto antecipada­­mente, os custos seriam menores. Mas tais obras têm de ser feitas.

Alvaro Fila

Linha Verde 2

Vai ficar bonita a Linha Verde, porém a solução é paliativa; não irá acabar com o trânsito lento da região. Falta mais arrojo para a prefeitura, que deveria tirar os semáforos e colocar mais passarelas, viadutos e trincheiras.

Oscar Abadie

Ciclovias

Com certeza muitos adotariam a bicicleta como meio de transporte se tivéssemos boas ciclovias. Parece incrível, mas o espaço mais seguro para o ciclista hoje é a canaleta dos ônibus, onde o índice de acidentes com bicicleta é bem baixo em relação a outros locais. Falam que Curitiba se assemelha às cidades do primeiro mundo, mas em relação às ciclovias essa semelhança vai muito longe. Acho que as autoridades que planejam ou planejaram as ciclovias (ou os trechos mínimos e ridículos que temos) jamais andaram de bicicleta.

Edison Luiz Machado

Segurança no trânsito

A violência no trânsito é causada pela superposição de vários componentes, entre os quais, podemos ressaltar o desenho urbano das cidades, o predomínio do automóvel como meio de locomoção e a educação do povo. No caso específico de Curitiba, vemos muito claramente essas três variáveis atuarem conjuntamente. Que fazer? Reduzir a dependência do automóvel em favor do transporte público e andar a pé.

Roberto Ghidini

Criminalidade no Paraná

A criminalidade no Paraná está atingindo níveis absurdamente altos. Será por causa do pouco e ineficaz policiamento, da incompetência de alguns ou da inexperiência e falta de treinamento dos policiais para agir em situações mais perigosas? Provavelmente a resposta é o conjunto desses e de muitos outros fatores. O governo não deveria se preocupar só em aumentar o número de policiais, mas também em melhorar o psicológico deles, pois já vimos muitos pais que perdem seus filhos vítimas das atitudes precipitadas e equivocadas dos "profissionais" mal remunerados e mal qualificados.

Paulo Renato Fernandes Luiz Filho

Meia-entrada

Sou contra a meia-entrada, meia-passagem, meia-qualquer coisa. Eles por acaso são meia-pessoa? O custo do evento existe e, se alguém tem privilégio de arcar somente com metade do valor estipulado, nós, que bancamos a inteira, pagaremos por eles. Se todos pagarem o preço cheio, a tendência é a redução para todos.

Tarcisio Andrade Guiera

Rio Água Verde

Gostei muito do artigo sobre o Rio Água Verde, de José Carlos Fernandes (Gazeta, 2/10). Passei boa parte da minha vida morando na Água Verde e Vila Izabel. É a primeira vez que alguém faz menção ao rio onde eu brincava, em um pequeno trecho que hoje está sob a Arena da Baixada. Aliás, era por onde passávamos para pular uma cerca de madeira do campo do Atlético. Isso ocorreu entre 1972 e 1976.

Edson Alberto Ramos

Teste do bafômetro

Quando se criam leis com intuito de preservar vidas e evitar que haja tragédias no trânsito pelos efeitos que o álcool produz, surgem "especialistas" que tentam derrubar uma prevenção legítima, dizendo que não se pode criar prova contra si mesmo. E quando uma pessoa é suspeita de cometer crime com arma de fogo, a lei permite realizar o teste nas mãos para ver se tem pólvora sem autorização do suspeito? Já passou da hora de mudarmos tudo e punirmos com mais rigor.

Raul Elias Karam