Senti-me contemplado com o texto do repórter Marcos Xavier sobre a dificuldade de um homem comprar xampu. Como eu pude ser tão insensível a tantas diferenças entre tipos de cabelos? Nunca tinha reparado o quão complexo é fazer a higiene do couro cabeludo. Ainda bem que minha mulher é quem se encarrega desta difícil tarefa. Senão, além de suja, minha moringa estaria esquentando com mais esta difícil escolha. Muito bom o texto.
André AmorimCuritiba, PR
Filhos do verão
A reportagem de domingo demonstra o despreparo, falta de informação e ainda a obscuridade na educação sexual da atual adolescência. Não só destes, mas da maioria da população sexualmente ativa. Como se não bastasse a gravidez, as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) estão apresentando dimensões preocupantes, pois se há gravidez certamente não há prevenção. Será desinformação, descuido, despreparo ou apenas liberdade sexual? Na era da aids, acaba-se esquecendo a hepatite, o câncer de colo de útero, além da pouco divulgada herpes labial e genital. A herpes labial é altamente contagiosa. Aquela "feridinha" no lábio esconde um vírus chato e mau-humorado que, após o contágio, estará presente quase sempre nos momentos difíceis da vida, em que o estresse, depressão ou ainda a queda no sistema imunológico são os companheiros. É utopia dizer que o problema vai ser sanado. Acho que poderemos melhorá-lo; divulgando, cobrando resultados dos poderes públicos, além de um bom "exame de consciência" .
Luiz Augusto DeldottoParanaguá, PR
Polícia atuante
Parabéns às polícias Civil e Militar do Estado do Paraná por solucionarem um seqüestro ocorrido, isto em menos de 24 horas. Aproveito para dar uma sugestão aos nossos policiais: por que não fazem um curso de como acabar com seqüestros em menos de 24 horas, curso este destinado a outros estados que tanto precisam, haja vista o que tem acontecido por este Brasil afora. Parabéns pela eficácia.
Luimar Lang Curitiba, PR
Justiça a um visionário
A matéria publicada neste domingo sobre a Colônia Thereza Christina e seu fundador dr. Jean-Maurice Faivre, faz justiça à obra do médico e filósofo francês que, no século 19, tentou instalar o paraíso na terra, a partir das florestas do centro do Paraná, exatamente na região em que os jesuítas espanhóis, nas duas primeiras décadas de 1600, conceberam a República Teocrática do Guairá, fundando reduções e civilizando indígenas. Faivre é, na verdade, o precursor do sistema cooperativista no Brasil: as regras que implantou em Colônia Thereza, demonstram que ele seguia um sistema próprio, um socialismo em que Deus está sempre presente através de contínuas citações do Antigo Testamento. Médico-assistente de José Bonifácio e da imperatriz Thereza Christina; um dos cinco fundadores da Academia Imperial de Medicina; conselheiro do primeiro presidente da Província do Paraná, Zacarias de Góes e Vasconcellos; portador das comendas de Cavaleiro da Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa, Faivre, onde quer que esteja, sabe que o sonho da cidade fraterna ainda não morreu porque, embora o descaso do Poder Público, a Vila Agrícola Thereza permanece em pé, no mesmo local em que foi instalada, ao contrário de outras experiências colonizatórias levadas a cabo no passado. O livro que escrevi "Saga da Esperança, Trajetória de Jean-Maurice Faivre", editado por ocasião dos 200 anos de nascimento do ilustre francês, não mereceu, à época, nem apoio e muito menos atenção das autoridades culturais do estado e foi fruto de longa pesquisa, de viagens (inclusive à França). Motivei-me principalmente pelo fato de que meus ascendentes pelo lado materno, nasceram nesse mágico lugarejo. Parabenizo o jornalista José Carlos Fernandes pela excelente matéria e faço, tão-só, uma pequena retificação: não sou ponta-grossense, mas prudentopolitano. Natural da terra das Cachoeiras Gigantes, da cidade de Prudente que, agora, em 2006, comemora o seu primeiro centenário.
Josué Corrêa Fernandes, juiz de Direito aposentado; advogado; historiador; secretário Municipal de Administração e Negócios Jurídicos de Ponta GrossaPonta Grossa, PR
Informalidade
Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que visa descomplicar e apressar a constituição e o encerramento de empresas. Tudo o que vier para facilitar a vida do cidadão sempre será bem-vindo. Como vogal na Junta Comercial do Paraná por mais de cinco anos 1997/2002 , posso testemunhar que, com o evento da informática e os serviços de um bom contador, o processo não é tão neurótico e demorado assim. É bom lembrar da necessidade de uma blindagem contra elementos que costumam abrir empresas fantasmas só para lesar clientes, fornecedores, empregados e o fisco. O problema, todos sabem, não está na abertura nem no fechamento de uma empresa, mas, sim, no transcorrer de sua existência com a contínua parafernália de papéis, compromissos sociais e com a volúpia tributária, que tanto sufocam principalmente as pequenas empresas e desestimulam novos empreendedores a saírem da informalidade.
Nivaldo WengrzynovskiCuritiba, PR
Litoral 1
Estive nestas férias em Santa Catarina. Na volta, como queria visitar um amigo em Ipanema, desviei o caminho por Garuva. Tudo bem, até chegar em Guaratuba. Sem querer, a gente acaba comparando nossas praias com as de estados vizinhos porque a diferença é muita, desde a cor da água, pavimentação, educação dos motoristas que lá param em faixas para pedestres etc. No verão passado, um programa em tevê fechada fez uma turnê pelas praias, desde a Bahia até o Rio Grande do sul, passando por todos os estados. O único estado que ficou de fora foi o Paraná. Por que será? O programa vai ao ar novamente este ano. Será que passará por aqui?
Carlos Eduardo Brasil, balconistaCuritiba, PR
Litoral 2
Gostaria de parabenizar a Ouvidoria e a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Guaratuba pela agilidade na solução de problemas de higiene relatados nesta Gazeta. Em menos de 15 minutos após a reclamação junto a órgãos competentes, o problema foi solucionado. Agora só esperamos que a Vigilância Sanitária faça a sua parte.
Luiz Roberto Silveira, bancárioGuaratuba, PR
Rádio na TV
Há 60 dias, ouvi um zumbido em meu televisor que estava desligado. No dia 30/12/2005 fui surpreendido ao ouvir claramente o prefixo de uma emissora. Esta opera em Campo Largo, mas possui transmissores em Curitiba sediados em um canal UHF, que se localiza a poucos metros de minha residência. Não consigo assistir aos canais de televisão pois as músicas da emissora interferem 24 horas em meu televisor, estando ele desligado ou não. Mantive contato com a rádio e me foi solicitado paciência, pois o problema seria repassado à equipe técnica. Até hoje nenhuma atitude foi tomada. Sendo assim, estive na Anatel solicitando fiscalização (protocolo n.º ID 36164).
João Alberto Malinowski, aposentadoCuritiba, PR
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