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coluna do leitor

Refugiados 1

As imagens que ultimamente os jornais estão publicando a respeito da imigração do povo da Síria são chocantes e deprimentes, principalmente as que mostram crianças mortas na praia como se fossem peixes afogados. Não se pode admitir que em pleno século da era atual aconteçam fatos como estes que vemos diariamente nos meios de comunicação. Será que alguém não poderia intervir para que não destruam mais cidades e não assassinem pessoas?

Refugiados 2

Reforma política

A reforma política mais eficaz seria um compromisso dos atuais políticos, em todos os níveis, para que jamais se recandidatem. Tal atitude traria ao povo brasileiro um sopro de esperança e seria uma oportunidade para que brasileiros desconhecidos pudessem manifestar e expor novas ideias. Os atuais mandatários, além de não terem feito nada em prol do Brasil, têm uma imagem desgastada pelas suas atitudes nada republicanas. O povo agradeceria este único e último gesto de grandeza.

Lava Jato

Desde que a Operação Lava Jato começou, todos aqueles políticos e partidos que foram citados pelos delatores e operadores insistem em dizer que todas as contribuições para as campanhas eleitorais foram devidamente declaradas e aprovadas pelo TSE. Cansado de ouvir estas explicações dos suspeitos, fico com a impressão de que os membros deste tribunal ou são coniventes com as irregularidades ou não examinaram a fundo a origem dos recursos declarados antes de os aprovarem. Não me parece plausível que tantos reais declarados para estas campanhas não tenham provocado a mínima atenção e desconfiança daqueles que deveriam examinar estas declarações.

Michel Temer

O vice-presidente Michel Temer está correto quando diz que ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice de popularidade (Gazeta, 5/9). Realmente ele está sendo humilde e inteligente em admitir que o governo deles não está dando certo, pois todos nós, brasileiros, estamos vendo o nosso país indo para o buraco. É melhor saírem; o povo agradece.

Porto de Paranaguá

O colunista Celso Nascimento, na coluna “Índios, brancos e portos” (Gazeta, 29/8), citou os esforços de alguns cidadãos de Paranaguá em derrubar a intenção, altamente positiva, de diminuir a poligonal do Porto de Paranaguá para que muitas outras atividades, nem sempre portuárias, pudessem prosperar. Primeiro foram os remanescentes indígenas que, financiados por interesses outros, embargaram a modernização da situação portuária. Eliminado esse obstáculo, vem a associação comercial também oferecer óbices. Não entendem que não é só no município de Pontal do Paraná que o progresso está sendo prejudicado. Novos empreendimentos nos demais municípios do entorno da Baía de Paranaguá também estão prejudicados, mesmo na distante Guaraqueçaba. Os opositores à nova poligonal só se interessam em defender o statu quo dos trabalhadores portuários autônomos, mesmo que a categoria esteja em processo de extinção pela inevitável modernização das atividades portuárias.

Nonô Pereira

Triste saber da morte de Nonô Pereira (Gazeta, 9/9). Na década de 70, quando ninguém falava em conservação de solo, ele distribuía para os filhos de agricultores adesivos do Clube da Minhoca. Educar para conservar, que visão!

Legislativo 1

Tem de mudar a Lei de Crimes Eleitorais. A compra de votos é escancarada e provar é um calvário em vão. O povo tem de começar a utilizar os smartphones para gravar a distribuição de cestas básicas que acontece o ano inteiro, o favorecimento de líderes comunitários que angariam votos... Enfim, tem de buscar provas e denunciar. Pretendo, nas próximas eleições, fiscalizar mais. Vamos nos ajudar.

Legislativo 2

É de causar indignação o fato de lermos e ouvirmos que a educação, a saúde e a segurança não podem ser melhores porque não têm verba e nem orçamento suficientes, tanto na esfera federal como nas estaduais e municipais. Enquanto isso, os Legislativos e Judiciários federais e estaduais, sem excluir as câmaras municipais, têm orçamento e verba sobrando, pois dão aos funcionários aumentos maiores que os da iniciativa privada, têm regime especial de previdência e saúde e até dinheiro para construir shoppings.

Greves

Neste momento em que o país vive uma recessão econômica e uma crise política, 50 das 63 universidades federais estão em greve, paradas e vazias há mais de 90 dias e sem perspectiva de encerramento. Para completar esse cenário, a greve dos servidores do INSS já passa de dois meses e atinge os 26 estados e o Distrito Federal. Como essas greves são remuneradas regularmente, e a compensação dos dias parados não passa de engabelação, será que tudo voltará à normalidade em 2016? E o que falar do projeto de lei que regulamenta o direito de greve do servidor público, que está parado há mais de 24 anos no Senado Federal?

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