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Esta Gazeta do Povo completou neste domingo (03) 100 anos de existência. O jornal que começou falando para uma Curitiba de 40 mil habitantes, hoje ultrapassou as fronteiras regionais e se dirige para todo o país. Nascida para defender “interesses gerais da sociedade”, “sem tender a melindres pessoais”, traçando um “inquérito tão rigoroso quanto possível dos fatos de nossa vida”, a Gazeta mudou muito neste último século, mas segue igual em sua essência. 

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Um bom exemplo é o primeiro editorial publicado pela Gazeta. O jornal, desde seu primeiro número, via com preocupação o que chamava de ‘os vícios do Estado’: alta carga tributária, nenhum retorno para o contribuinte, máquina pública inchada e ineficiente. Condições que, nas palavras do editorialista, ‘despertam tão sombrias cogitações sobre o futuro’. Como se vê, muitas das mazelas apontadas pelos fundadores do jornal continuam as mesmas. Espera-se que em 2119 elas já tenham sido todas superadas. 

Para isso, o jornal indica o caminho para que o Brasil se torne um país melhor. Saiba quais são as sete questões essenciais para que isso ocorra.

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Enquanto 2119 não chega, Luan Galani conta tudo sobre a história dos primeiros 100 anos, com direito a uma linha do tempo mostrando todos os principais acontecimentos em todos estes anos. Vale o passeio.  

Depois de conhecer a história do jornal, é hora de conhecer suas convicções, os princípios que norteiam sua cobertura jornalística. A Gazeta, como outros grandes jornais do Brasil e do mundo, não fica em cima do muro e não esconde o que pensa. Importante lembrar:

Não se preocupe se não concordar com elas. É natural que tenhamos pontos de divergência. Não é assim que ocorre, mesmo entre amigos, numa sociedade plural como a nossa? Essa eventual discordância não será motivo para que não conversemos, mas, antes, um estímulo a mais para uma enriquecedora troca mútua, que desejamos.” 

E quem faz o jornal? Aqui você fica mais próximo de quem rala diariamente para levar conteúdo exclusivo e de qualidade para você.  

Agora que você já conhece a história do jornal, quem trabalha nele, e sabe o que ele pensa, que tal nos ajudar a seguir neste caminho de independência, e ser um dos nossos “patrões”. Entenda aqui por que é importante investir no jornalismo de qualidade. 

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Tudo isso e muito mais você confere no especial preparado com tudo sobre esse centenário. 

Circo Máximo 

Se em seu primeiro editorial a Gazeta do Povo já alertava para os “vícios do Estado”, eles ficaram bastante evidentes no último sábado (02), durante a realização da eleição para a presidência do Senado. Aconteceu de tudo: bate-boca, roubo de documentos e a eliminação física de votos.  

No editorial deste domingo, a Gazeta destaca que a derrota de Renan Calheiros é uma vitória para o Brasil, mas lamenta "o preço que o país pagou para vê-lo longe da cadeira. Um festival de horrores que fez da chamada “Câmara Alta” do parlamento uma baixeza só: senadores realizando manobras contra e a favor de Calheiros, atropelando o regimento interno da casa; o inacreditável episódio em que a senadora Kátia Abreu (MDB-TO) simplesmente tomou a pasta com documentos da sessão da noite de sexta-feira; e, por fim, um escrutínio fraudado. " 

Com a derrota, Renan Calheiros, acostumado a estar junto do poder desde tempos imemoriais, encarnará, a partir de agora, a figura de líder da oposição ao governo de Jair Bolsonaro. 

“Você pode até tirar de cena o velho Renan, não matá-lo”, disse o senador, que construiu um personagem para justificar o seu discurso “mais liberal” e passou a se referir a ele mesmo na terceira pessoa, tal qual um George Constanza nos bons tempos de Seinfeld. 

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E o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre? Sabe quem é ele? Célio Martins conta a história do senador pelo Amapá, aliado de Onyx Lorenzoni, que saiu fortalecido da eleição. Ainda sobre Alcolumbre: ele é investigado em duas ações no STF sobre irregularidades nas eleições de 2014

A vingança de Sergio Moro 

Kelli Kadanus reporta: "Em 2016, dois anos após a deflagração da operação Lava Jato, o então juiz federal Sergio Moro, que comandava os processos em primeira instância, viu a tentativa da força-tarefa de acabar com a impunidade no país ir por água abaixo. O pacote de 10 Medidas Contra a Corrupção, elaborado pelo Ministério Público Federal e endossado por mais de 2 milhões de brasileiros, naufragou no Congresso Nacional, em 2016 – para dizer o mínimo. Na época, Moro e os procuradores da força-tarefa viram os deputados federais desfigurarem o projeto. Agora, como ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro prepara uma revanche."

Brumadinho 

Já chega a 107 o número de vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) que foram identificadas. Com isso, o número de desaparecidos caiu para 220. Mas, nove dias depois da tragédia, ainda é difícil e arriscado acessar a área atingida

A Vale afirmou em comunicado neste sábado (2) que o sistema sonoro de alerta, que não tocou, era manual, acionado por um centro de controle de emergências que funciona 24h por dia de fora da mina. 

A empresa disse que autoridades investigam porque as sirenes não tocaram e, de acordo com a mineradora, informações iniciais indicam que a falha ocorreu pela velocidade da onda de lama. Segundo os bombeiros de Minas Gerais, ela chegou a 80km/h. 

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Brrrrrr! 

Finalmente o calor intenso dá uma folga aos paranaenses. No hemisfério Norte, no entanto, muitas pessoas adorariam estar em terras tropicais. Em um texto divertido para o Washington Post, Christopher Ingraham conta como é viver numa temperatura de -40ºC

"Quando está acima de -20 °F (-29° C), não é incomum ver os habitantes de Minnesota por aí sem chapéu ou luvas, ou mesmo usando shorts. Eu costumava pensar que eles eram insanos, mas tendo vivido aqui por vários invernos, agora entendo que, se você precisar apenas ir rapidinho até a caixa de correio ou entrar em uma loja, é um exagero passar pelo incômodo de vestir todas as camadas de roupas. Regra de ouro: se a quantidade de tempo que você espera passar ao ar livre for menor do que a quantidade de tempo que levará para colocar seu casaco, chapéu, luvas e cachecol, você pode apenas sair de casa com o que quer que esteja vestindo. 

Abaixo de -20 °F (-29 °C), no entanto, este cálculo muda. Nesse caso, o período de tolerância térmica diminui rapidamente e desaparece completamente. Por volta de -30 °F (-34 °C), o frio já não parece mais frio - é apenas dor pura e completa, uma sensação aguda e ardente. Depois de alguns momentos, a ardência dá lugar a uma dor profunda e entorpecente que parece irradiar de seus ossos. Eu nunca fui corajoso e/ou burro o suficiente para testar o que vem depois dessa dor, mas eu suponho que seja algo profundamente desagradável e possivelmente irreversível." 

Vice, Chapo e Coreia do Norte

Com a ascensão de Trump ao poder, parte da esquerda americana até passou a tratar George W. Bush com maior condescendência. O diretor Adam McKay refresca a memória dessa galera com a história do maquiavélico Dick Cheney, no ótimo ‘Vice’.  

A história do cartel de Sinaloa, no México, controlado por Joaquin Archivaldo Guzmán Loera, conhecido como "El Chapo", daria um filme. E você pode ler aqui.  

Sabe como é a constituição da Coreia do Norte? Ela é tão bizarra quanto você achou que seria.

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É isso.

Bom dia e uma ótima semana pela frente!