Estar na estação que exala o perfume floral, sem dúvida, nos encanta muito. Deixando as esperanças e o sorriso nos lábios, damos vazão aos mais puros sentimentos. Entre as flores estão os noivos. Entre as flores estão os enamorados. Entre as flores está a paixão. É o mês que ao entrarmos em uma igreja, e ao vermos que há no altar um noivo à espera de sua amada, percebermos que os sinos sempre dobrarão para aquele que soube conquistar e chamar para si a felicidade maior. Não vai existir rosas vermelhas que enalteçam melhor o significado da paixão do que um ramalhete delas. Felicidades aos noivos de setembro. Os ipês estão amarelos. As andorinhas em suas revoadas nos dão a sensação de leveza e de liberdade.
Lilian Metzler de AndradeCuritiba, PR
Saúde públicaEntra e sai prefeito e nenhum diminui o problema de saúde. Não digo resolver, mas pelo menos minimizar. Moro no Boqueirão e pertenço a U.S Tereza Araújo. Tentei, alguns dias, pegar consulta para clínico geral. Cheguei às 6 horas para pegar senha, mas não consegui. No último dia, peguei a senha 27 e a atendente disse que tenho que chegar antes da 5h20 para conseguir. Agora eu me pergunto: uma U.S que serve a uma área grande não é capaz de atender 27 consultas por dia? A prefeitura diz que contratou 163 médicos. Por que não diz para onde eles foram? Porque, com certeza, aqui no Tereza Araújo não veio nenhum. Se a prefeitura se dignar a responder isso, que pense bem antes. Pois irei cobrar o que for dito. Prometer é fácil.
Gilcecler CarneiroCuritiba, PR
Eleição abertaApós a confirmação da renúncia do presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), a sociedade precisa se mobilizar e exigir a realização de uma votação aberta para a eleição do próximo presidente da Casa. Afinal, este é um direito de todo eleitor: conhecer o posicionamento de seu (sua) deputado(a). Muitos que hoje estão jogando pedras no ex-presidente da Casa, o ajudaram a chegar à presidência da Câmara, o terceiro cargo político mais importante do país.
Leandro Espínola Araújo Abecassisestudante Curitiba, PR
DesarmamentoUltimamente tenho observado, por esta coluna, diversas opiniões de leitores contrários à proibição da venda de armas de fogo e munição. Os argumentos são os mais variados possíveis, com destaque para a inoperância do Poder Público em promover a segurança do cidadão de bem e no suposto estímulo que a medida traria aos delinqüentes. São pontos que devem ser considerados. Alguns manifestaram idéias "maravilhosas" no sentido de "armar" o cidadão para fazer o papel da polícia, como se as vítimas de violência por arma de fogo estivessem restritas aos casos de latrocínio ou tentativa de assalto. Será que o cidadão comum, "treinado" e de posse de uma arma, ao fazer papel de polícia, estaria preparado para assumir todo o ônus decorrente da sua postura heróica: despesas hospitalares, indenização pecuniária por invalidez ou morte calculada sobre a renda e perspectiva de vida de um possível pedestre atingido. Assinaria um documento se comprometendo, de forma ampla e irrestrita, por todos os danos causados por sua arma, inclusive nas mãos de terceiros não autorizados? Como agem com relação às obrigações advindas da propriedade de veículos, como multas e acidentes de trânsito com vítimas? Assumem prontamente os danos pessoais e materiais ou recorrem às mais variadas evasivas? Qual o índice de sucesso de pessoas de bem, armadas, contra investidas de bandidos? De mulheres mortas depois que o "companheiro tomou umas a mais"? E as crianças que localizam e acionam as armas tão "bem" guardadas pelos "responsáveis"? E as vítimas das brigas banais do trânsito? Na minha modesta opinião, este assunto deve ser aprofundado com o mínimo de demagogia e com o máximo proveito das estatísticas oficiais existentes. Qualquer que seja o resultado (cujos reflexos deverão ser monitorados na seqüência), por motivos óbvios, ele não significará o final da violência, apenas o início da transição para o país que teremos no futuro, melhor ou pior, dependendo da nossa opção.
Jaaziel de Castro Libanioempresário Curitiba, PR
PedestresA exemplo de Brasília, Maringá saiu na frente aqui no Paraná. Com o programa "Faixa, tô parando nessa", a bela "Cidade Canção" larga na frente na conscientização do motorista a respeitar o pedestre. Sabemos que na faixa destinada ao pedestre, onde não há sinaleiro, a preferência é sempre dele. Em Curitiba poucos respeitam a lei. Basta postar-se, por exemplo, na Boca Maldita, onde temos várias faixas para verificar a falta de educação no trânsito. Já fiz uma sugestão a respeito ao ex-prefeito, que nada respondeu. Que tal uma campanha? Quem sabe pela própria Gazeta do Povo, que já encabeçou outras tantas, juntamente com a Diretran?
Wilmar Machiaveli Curitiba, PR
Não-fumantes Com relação à carta da sra. Míriam Machado, a Secretaria Municipal da Saúde solicita que a leitora informe ao serviço 156, da Central de Atendimentos, o nome e o endereço do estabelecimento mencionado na carta, para que seja feita uma vistoria no local. Também esclarece que a Lei Federal 9.294, que proíbe fumar em recintos coletivos fechados, sejam privados ou públicos, permite também que esses locais tenham área destinada exclusivamente para fumantes. Para cumprir a lei, estabelecimentos comerciais, como restaurantes, criaram áreas distintas para clientes fumantes e não-fumantes, o que já vinha acontecendo em Curitiba, desde 1991, por imposição da lei municipal 7.758/91, que passou a obrigar a criação de dependências separadas para fumantes e não-fumantes. A legislação determina que a área destinada aos fumantes seja devidamente isolada e com arejamento natural ou artificial conveniente. Para obter o alvará, bares e restaurantes têm de atender ao que prevê a legislação. A Prefeitura fiscaliza o cumprimento da lei, mas a população também pode ajudar, denunciando irregularidades ao serviço 156. Quando isso ocorre, os fiscais da Vigilância Sanitária do município visitam o local para fazer a verificação dos problemas apontados e tomar as medidas legais, que vão da intimação a aplicação de multas com valores que variam de R$ 105,86 até R$ 3,8 mil.
Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba
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