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Tornou-se questão de saúde pública em Curitiba o fato de as pessoas, que aqui residem, serem mais fechadas, caladas e menos comunicativas. A prefeitura, com a ajuda de psicólogos, terapeutas e outros profissionais de saúde, deveria realizar um projeto coletivo visando, a longo prazo, que o curitibano se expanda e aprenda a ser afetivo e expansivo como é o brasileiro no resto do país. Tal projeto evitaria depressões e estados psicológicos inapropriados mais comuns aqui. O clima influencia? A nossa colonização também? Superemos isso! Que venham de outras cidades (já são em número de 51 %) pessoas afetivas, expansivas, que tragam o diálogo e o sorriso. Não se retraiam. O papo rápido no elevador ou no ônibus, com quem não se conhece, faz toda a diferença. O sorriso então? Nem se fala! Há até a teoria de que a localização geográfica-energética da cidade não favorece tal comportamento. Bem o sei, mas o sorriso e o coração afetivo do brasileiro a tudo supera. Vamos lá! Por isso hoje ou amanhã no trabalho ou no ônibus lembre desse texto e sorria, converse, desabafe, ouça, conte piadas, viva!

Paulo Augusto SchneiderCuritiba, PR

Vagas reservadas

Pelo Código Brasileiro de Trânsito, é proibido qualquer tipo de vagas reservadas nas vias públicas. O que mais se vê são vagas para autoridades, repartições públicas em todos os níveis, etc. Será que o órgão encarregado de zelar pelas leis do trânsito é o primeiro a transgredi-la autorizando vagas em vias públicas? O nome já diz tudo: via pública! Outra norma que está sendo transgredida é a que regula as placas dos veículos. Veículos oficiais devem ter uma faixa verde e amarela nas placas e as placas identificando a qual poder pertence, com o brasão da República. Com a palavra o órgão de trânsito. Afinal, ele existe para fiscalizar todo mundo ou só os simples mortais que só têm direito a pagar multas?

Luiz DiasCuritiba, PR

Transporte coletivo

É precário o estado de um ônibus utilizado na linha Santa Cândida–Capão Raso. O veículo foi adaptado para operar nas estações-tubo, com utilização de somente duas portas. Ocorre que, creio eu, devido à "idade avançada" do veículo, quando de grande lotação nos horários de pico, pressionadas pelas plataformas, as portas travam. Aí, o cobrador do tubo ou o próprio motorista do ônibus têm que sair dos seus postos e, aos pontapés, abri-las ou fechá-las. Claro que a reclamação é geral, pois todos têm horários a cumprir. Esse fato ocorreu dia 22/11, mas eu já presenciei em outras ocasiões. Será que a Urbs verifica esses casos (para renovação da frota)? É um contraste com o transporte coletivo da capital (considerado um dos melhores), sem falar que com os avanços tecnológicos dos tempos atuais é inadmissível conviver com a situação.

Guaracy V. F. Neves, aposentadoCuritiba, PR

Desrespeito

A cantora Daniela Mercury foi vetada a comparecer ao Vaticano não porque participou de campanha institucional para a distribuição de preservativos (camisinha). Ela, em recente entrevista, faltou com respeito ao Papa Bento XVI. Isso é inconcebível. O líder da Igreja Católica merece o reverência de todos nós, sejamos católicos ou não.

Vera Regina de Macedo, engenheira elétricaCuritiba, PR

Estacionamento irregular

Um absurdo o que ocorre nas ruas Amâncio Moro, Maria Clara e principalmente na Ivo Leão em dias de novena e missa na Igreja do Perpétuo Socorro, no Alto da Glória. O trânsito fica impraticável, uma vez que veículos estacionam na Rua Ivo Leão, inclusive no meio da rua, sem que os próprios moradores consigam chegar em suas casas e comércio. Se faz urgente e necessário a presença de agente da Diretran nas quartas-feiras, desde as 7 horas até, no mínimo, as 21 horas, para proibir essas irregularidades e abusos.

Paulo RibeiroCuritiba, PR

É prejuízo

Por motivo justo ou não, o Brasil parou nesses dias. Milhares de empresas, emperradas, geraram desemprego; milhares de empresários se endividaram antes mesmo de começarem seus negócios. A importação e exportação ficaram totalmente travadas. Enfim, tudo parado nas mãos de uma classe que é, sem dúvida, uma das mais privilegiadas do país. Todo o fim de ano esse pessoal – servidor público – arruma um motivo qualquer para parar tudo. Será que podemos nos ressarcir desses prejuízos fazendo compensação nos impostos que teremos que pagar? Infelizmente, não dá para entrar com reclamação no Procon. Findo o período de greve de quase três meses, todos os funcionários da Receita vão gozar suas merecidas férias sem perder um único dia e nós, pobres mortais, seguiremos nossos caminhos endividados à espera de um fiscal para nos multar.

Weslei Lara, empresárioCuritiba, PR

Parque Barigüi

É com imensa alegria que li nesta Gazeta, edição de 24/11, a reportagem "Paz no Barigüi aos domingos". Há muito tempo já tínhamos perdido a esperança de que isto viesse acontecer um dia. São anos de vandalismo, bebedeiras, som alto, que até existe quem diga que já está acostumada com tudo isto. Finalmente vamos resgatar este belíssimo parque e ter um pouco de paz aos domingos. Parabéns ao nosso prefeito, ao sr. Gilberto Foltran e a todas as pessoas envolvidas neste processo. Afinal de contas, parque é cultura, é esporte, é divertimento e não lugar de vandalismo.

Mario S. Rocha, comercianteCuritiba, PR

Direitos iguais?

Temos assistido a que o deputado José Dirceu vem conseguindo, com espantosa rapidez, julgamentos favoráveis e semanais no nosso Supremo Tribunal Federal. Será que o nosso povo simples consegue tamanha eficiência se reclamar e exigir soluções do STF para a total incompetência dos governantes, por exemplo, na questão de saúde pública?

Murilo Lessa Ribeiro Curitiba, PR

Segurança

Com referência ao comentário sobre a falta de segurança nos arredores dos shopping centers da capital, manifestada por vários leitores deste jornal, a Polícia Militar informa que tem efetuado várias operações policiais, em conjunto com a Guarda Municipal de Curitiba, a fim de coibir e orientar os referidos "grupos", evitando assim a insegurança nos locais citados. É importante que se diga que há algumas pessoas que fogem do padrão – principalmente de vestimentas – estipulado pela sociedade em geral como "normal", mas isto não significa que sejam criminosas ou delinqüentes, como alguns leitores preconceituosamente acusaram principalmente os usuários do sistema de transporte coletivo nos dias de domingo. Salienta-se que ainda falta ao cidadão curitibano a incorporação do verdadeiro espírito, utilizado no slogan que a atual administração municipal está tentando implantar, "A Cidade da gente", fazendo com que realmente a cidade e seus patrimônios públicos sejam "de todos e para todos".

Assessoria de ImprensaComunicação Social da PMPR

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