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Desejamos cumprimentar a Gazeta do Povo pela cobertura que está dando ao processo de escolha do reitor da UFPR. Sem dúvida, é uma questão que interessa a todos os paranaenses, principalmente àqueles diretamente ligados à nossa mais antiga instituição de ensino superior. Por isso mesmo gostaríamos de chamar a atenção para um item muito importante do debate entre os reitoráveis, quando questionou-se a participação dos professores aposentados no processo eleitoral. Parece-nos importante destacar que esta participação sempre se deu, entretanto um dos candidatos a reitor acredita que os aposentados não devem votar, posição que defende historicamente. Não só a Instituição mantém uma série de compromissos com os aposentados, como estes têm um conhecimento e experiência que seguramente os credenciam a participar da escolha do dirigente máximo de sua Universidade.

Flávio Zanette e Luiz Nicolau Mäder Sunyé, professores aposentadosCuritiba, PR

Creche

Cumprimento a Gazeta do Povo por publicar a matéria "Criança sem creche, mãe sem trabalho, famílias sem futuro" (edição de domingo, 30 de outubro de 2005) e ao mesmo tempo nos conscientizar sobre a falta de vagas nas creches municipais. Muitas mães estão perdendo o emprego por não terem onde deixar seus filhos. Na maioria das vezes, os pais são os responsáveis por não se prevenirem e colocam no mundo uma criança que não estava planejada. Quem acaba pagando pela falta de atenção dos pais será essa criança, que não tem consciência da situação que vive. O município também tem culpa nisso tudo porque não investe o suficiente na educação e na população mais carente.Guilherme BelinatiCuritiba, PR

Substantivos 1

Um nobre deputado, ao invés de propor alterações de substantivos como o de "aluno por educando" e "professor por educador", medida que não alterará nada nas escolas e nas relações professor e aluno, deveria propor projetos para que houvesse, por parte do governo, o investimento dos 25% exigido por lei na educação. Deveria propor projetos para que houvesse efetivo reconhecimento do trabalho do professor e valorização do aluno na escola pública, pois, hoje, ambos encontram-se em situação humilhante. O professor com condição precária de trabalho e com salários que não lhe permitem condições dignas de viver. E o aluno privado de aprender dignamente porque nossas escolas públicas estão sucateadas.

Irene Grockotzki, professoraPinhais, PR

Substantivos 2

Enquanto a população se debate com os problemas de saúde, educação, segurança, infra-estrutura, moradia e justiça social, alguns legisladores se ocupam com futilidades. A Gazeta de segunda-feira fala de projeto de lei que visa proibir o uso da palavra "aluno", substituindo-a por "educando". Ridículo! Que tal se ocuparem com o preparo e a boa remuneração dos docentes? Com a integração comunidade e escola? Com a modernização das instalações e equipamentos escolares? Mais lamentável ainda o que ocorre em Foz do Iguaçu. Os vereadores de lá já tentaram calcular os valores que serão gastos em decorrência do que aprovaram? Foz nada no dinheiro, com tantos problemas sociais no município? Os "SS" substituindo "Ç" põem mais comida na mesa do pobre? A esperança é que predomine o bom senso do prefeito para vetar esse absurdo. No Brasil, de tempos em tempos, alguns iluminados querem melhorar o país mudando ortografia, suprimindo tremas ou acentos diferenciais. Poderiam pesquisar um pouco da história e descobrir que línguas como alemão, francês, russo são muito complexas, se comparadas ao espanhol, ao inglês. Nem por isso os governantes se dão ao luxo de esbanjar dinheiro com reformas ortográficas.

Eloy O. Schneider, professorPontal do Paraná, PR

Substantivo 3

Li a matéria sobre o deputado estadual que pretende banir a palavra "aluno" das escolas do Paraná. Será que os nobres políticos acham que tais projetos de lei produzirão algum efeito (mesmo que unicamente desviar a atenção da população para os problemas reais)?

Alvaro AntunesCuritiba, PR

Brasão

É louvável a iniciativa do prefeito de Curitiba ao valorizar e tornar presente o brasão do município. Desejo esclarecer, que o brasão de Curitiba foi instituído pela Lei n.º 2.138 de 2 de maio de 1962, pelo prefeito Iberê de Matos. Em 11 de maio de 1967 – Lei n.º 2.993 – foi revogada pelo prefeito Omar Sabagg. Contudo, é preciso que a referida lei seja cumprida. Embora este esclarecimento possa parecer sem importância, eis que o pinheiro que ocupa o campo do brasão é todo de prata (branco) não tendo galhada de cor verde. Uma das leis da heráldica determina que não se pode colocar cor (verde) sobre cor (vermelho do campo) mas, sim, o metal (prata) sobre a cor vermelha, como acha-se determinado na Lei 2.993. Feita a correção, tudo ficará de acordo.

Ernani Costa Straube, do Instituto Histórico e Geográfico do ParanáCuritiba, PR

Concurso público

A Câmara Legislativa do Distrito Federal está anunciando que vai realizar concurso público para preencher 120 vagas, com salários de fazer corar de vergonha qualquer multinacional instalada no país que acha que paga bem. Para alguns cargos de nível superior, os salários chegam a R$ 8.086,54, o que de certa forma até é aceitável, pois há a questão da necessária valorização do diploma universitário e a complexidade e especialização de algumas funções. Mas para cargos de nível médio como auxiliar de biblioteca e arquivo, técnico de arquivo, gráfico, operador de equipamentos audiovisuais pagar R$ 5.579,72 por mês é estar dissociado da realidade do Brasil onde brasileiros trabalham em troca de pouco mais de R$ 400,00 por mês.

Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR "Meu brasil, brasileiro"

Parabenizo o sr. Lauro Grein Filho pela forma como abordou em sua crônica, de 31 de outubro, a respeito daquilo que ocorre contra o sofrido povo brasileiro. Valeu Dr. Lauro, o senhor faz a diferença. A Gazeta está de parabéns por tê-lo como colunista.

Jose Pedro NaisserCuritiba, PR

Pichações

Não há quadra na cidade que não exiba muros, casas, monumentos ou lojas pichadas. Nossa cidade está ficando cada vez mais com aparência desagradável. As ruas estão limpas, mas é impossível deixar de ver a sujeira que se espalha pelos nossos muros e fachadas. Curitiba, que sempre foi exemplo no Brasil e até no exterior, está sendo literalmente agredida por vândalos. Será que não seria hora de uma grande mobilização por parte das nossas autoridades, das escolas, das famílias, da população em geral, para resolver este problema? Quem sabe Curitiba não tomaria a frente de uma situação que está ocorrendo por todo o Brasil?

Nelma Galvão Puhl, comercianteCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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