Nesta tragédia do Katrina, as autoridades americanas não podem acusar o acaso e a fatalidade. O mundo é testemunha que os EUA alegam prejuízos à sua economia o motivo pela recusa em assinar o Protocolo de Kioto. A tragédia de Nova Orleans tem outros ingredientes, específicos, graves, de desrespeito com a natureza. É com muita tristeza e preocupação que o mundo acompanha este castigo imposto pela natureza aos americanos. Oxalá, sirva de alerta enquanto há tempo.

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Antonio Negrão de SáRio de Janeiro, RJ

Reflexão

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O artigo "O que faz sentido aos paranaenses", de Elói Zanetti, publicado pela Gazeta do Povo a respeito da falta de simbologia no Paraná, merece reflexão e ação. De fato, o pinheiro é uma belíssima árvore. Trabalhando durante muitos anos na Amazônia, minha nostalgia era minorada por uma tela com um magnífico pinheiro solitário, que mantinha na minha sala de trabalho. É preciso saber que essa espécie é conhecida mundialmente como "Parana pine". É mais do que oportuna uma ação por parte de ONGs, associações e institutos ligados ao tema, para firmarmos o pinheiro como símbolo do nosso estado.

Antonio Carlos Pacheco, aposentadoCuritiba, PR

Contrastes

Mais uma vez, o Brasil permanece no topo do ranking da ONU, e garante o primeiro lugar da vergonha, no que diz respeito à distribuição de renda e geracão de empregos para seu povo. A renda per capita de 10% dos mais ricos é 32 vezes maior que a dos 40% dos mais pobres. Em 2004 o Brasil produziu 700 novos milionários e l2 bilionários para a Revista Forbes (EUA), em compensação produziu 23 milhões de pessoas que caíram da linha da pobreza para a linha da miséria. Sem emprego, saúde, educação e habitação, milhões deles perambulam pelas grandes cidades, formando verdadeiros exércitos de catadores de lixo. Lamentavelmente, os jovens excluídos do primeiro emprego são na sua maioria recrutados pelos traficantes de drogas. Vivemos um paradoxo global que nos revela os sinais da concentração de renda. Uma nova estratégia, não levada em prática pelo relatório, foi o enorme desvio de recursos que seriam do povo, utilizados pelos maus políticos

José Pedro NaisserCuritiba, PR

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Retorno

Após publicação do meu e-mail sobre as calçadas da Avenida Getúlio Vargas, informo que os reparos foram imediatamente feitos, estando agora em perfeitas condições.

Pedro Augusto Azevedo Curitiba, PR

"Sacoleiros"

Sou estudante do curso de Administração e, ao ver uma notícia na televisão (ParanáTV primeira edição, de 26 de agosto), fiquei espantado ao ouvir um funcionário da Receita Federal dizer que muito se deixa de arrecadar com o contrabando ilegal vindo do Paraguai por meio dos sacoleiros. Isso é o que todo mundo sabe. Agora, ouvir que esse dinheiro seria destinado a escolas, hospitais e demais obras e serviços públicos e que, decorrente dessa elisão fiscal, muitos deixam de ser atendidos em hospitais, é difícil de acreditar. Concordo que com esse dinheiro muito mais poderia ser feito. Mas cobrar impostos que chegam a 66% do valor do produto é um absurdo! Medida só para proteger o comércio nacional? De que modo os governantes querem incentivar as indústrias a desenvolverem melhores tecnologias se continuam com essa "proteção ilusória"? Ora, a atenção maior deveria ser dada aos corruptos e àqueles que desviam milhões de reais todo ano, deixando as escolas e hospitais à mercê da velha desculpa de que "não tem verba suficiente". Acho que está na hora de dar menos importância aos sacoleiros do Paraguai e se preocupar mais com os "maleiros" do Brasil.

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Luiz Augusto, estudanteCuritiba, PR

Trânsito melhor

Alerta à Diretran: na Rua Marechal Deodoro, entre a Tibagi e Conselheiro Laurindo, no lado esquerdo do sentido de tráfego, o estacionamento de carros é em estilo pente. E de ré. Cria uma confusão danada ao fluxo de veículos, com alto risco aos pedestres. A sugestão é no sentido de que os carros estacionem de frente: é mais fácil e mais rápido. E a saída, também mais rápida e mais fácil. Na Praça Osório era como na Marechal e foi corrigido há algum tempo. Sou mensalista de estacionamento. O problema não me atinge, mas como observo os conflitos diariamente, resolvi escrever. Soube que a Deodoro vai ser novamente esburacada por uma empresa telefônica e que a rua vai passar por remodelação. Mas não seria o caso de alterar já o jeito de estacionar? A solução pode ser rápida. Nem as faixas no asfalto existem mais.

Júlio Zaruch Curitiba, PR

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