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Coluna do leitor

Verissimo e Ziraldo

Cumprimento a Gazeta do Povo pelo maravilhoso encontro de Luís Fernando Verissimo e Ziraldo, realizado no domingo passado. São duas figuras maravilhosas que dispensam elogios. Nota 10.

Vlademir ServesCuritiba, PR

Jabor

Fiquei perplexo ao ler, na edição de domingo último, a publicação de uma entrevista com o sr. Arnaldo Jabor. O sr. Jabor chamou pessoas que ainda estão sob investigação de medíocres, incompetentes, trapalhões e desonestos, e das quais ainda não se tem uma prova concreta sequer sobre seus supostos erros; com exceção dos que já confessaram – sobre estes ele não falou. Arnaldo Jabor é no mínimo merecedor de um processo, sobre danos morais, calúnia e difamação pois afirma que o deputado José Dirceu é um maluco, um psicopata. E quanto ao presidente da República? Onde está o respeito pelo dirigente da Nação? Arnaldo Jabor diz que o "Lula" é um operário, um ignorante que passou 30 anos querendo ser presidente ao invés de estudar. Arnaldo Jabor merece, no mínimo, mais um processo, desta vez por discriminação. E de que adianta estudar tanto como o sr. Arnaldo Jabor e, aos 64 anos de idade, despejar na mídia todo seu estresse e rancor?

Joebe Ramos AlvesCuritiba, PR

Arruaça

Na Avenida Sete de Setembro esquina com a Rua Pasteur concentram-se, diariamente, cerca de 20 pessoas (alguns menores). Eles fazem arruaça e se drogam. Tentei ligar para o 196, porém o tempo de espera é demasiado longo. Na primeira vez foram 10 minutos; na segunda tentativa, 6 minutos. No final da tarde, não podemos mandar nossos filhos comprar um pão, visto que os arruaceiros estão por toda a parte. É responsabilidade da prefeitura acabar com esse tipo de situação. Diante disso, solicito providências urgentes. Se tiverem alguma dúvida, basta passar à noite no endereço citado.

Luiz Sussumu SassakiCuritiba, PR

Pelas armas

Devemos, sim, nos armar para nos defendermos daqueles que, para se locupletarem, nos abordam.

Nelson RatinCuritiba, PR

Sindicatos

A maioria dos sindicatos de trabalhadores no Brasil é dirigida por pessoas despreparadas para exercer e administrar a entidade. A cultura nacional, nesse tocante, deixa muito a desejar. A pessoa ao assumir essa atribuição fica deslumbrada pela posição que exerce e pelas facilidades que passa a possuir no que tange a satisfazer suas necessidades pessoais. Geralmente vem de uma classe social sofredora, com poucos recursos para sua sustentação e de sua família. Guardadas as devidas proporções, o presidente Lula nunca exerceu uma atividade administrativa, a não ser a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos e o PT, o qual agora tomamos conhecimento como é gerido. Não tem o preparo e nem a experiência para, numa crise grave como esta que estamos passando, levar a um bom termo essa situação. Ainda sobram dúvidas sobre sua participação ou não nesses acontecimentos de corrupção. Não devemos generalizar, mas a maioria dos dirigentes sindicais tem sua vida patrimonial e financeira aumentada sensivelmente durante e após o término de sua gestão, isso quando não se perpetuam no cargo.

Horacílio Volpe Junior, administradorCuritiba, PR

"Entregues ao leão"

Assim como os cristãos na arena, na época da Roma antiga, hoje a situação do povo brasileiro se assemelha. Num exemplo, quando na arena eram jogados dez cristãos para o leão, no seu desespero, cada um pensava em se salvar sozinho. Assim, quando o leão abocanhava um cristão, os outros deveriam pensar: antes ele do que eu, enquanto o leão o devora eu estarei a salvo. E assim sucessivamente, até que por fim o leão deglutia a todos. Porém, se os cristãos houvessem se unido e, na hora certa, atacado ao mesmo tempo poderiam ter derrotado o leão. Um ou outro cristão poderia até haver sido morto ou atingido pela fera, mas alguns sobreviveriam. Mas a desunião acabava matando a todos. No Brasil de hoje, numa analogia, o povo age igual à antiga maneira. Cada um pensa apenas no seu umbigo, na sua sobrevivência diária, e que "se lixem" os outros. É o egoísmo e o individualismo que contam. Nessa arena que é o Brasil, o governo é o leão; se o povo se unir, será o vencedor.

Carlos Eduardo Wendler, empresárioCuritiba, PR

O sucesso do governo

Eu li nos jornais, dia 20 de agosto de 2005, que as vendas de eletroeletrônicos cresceram 16,28% no primeiro semestre. O Brasil tem a dívida externa mais baixa desde 1997. Superávit histórico no mês passado; o maior saldo obtido num único mês desde que o BC começou a série histórica deste indicador econômico, em 1947. Dos estados brasileiros, o Paraná tem a exportação recorde de frangos. Se alguém ainda questiona o sucesso do atual governo, mais uma boa notícia: saibam que os gastos de turistas estrangeiros no país aumentaram 34,23% em julho. O crescimento, comparado ao mesmo período do ano passado, que já havia sido o melhor da história, foi de 17,20%. De acordo com o diretor da Embratur, José Francisco de Salles Lopes, "isso significa que estamos colhendo o resultado de um trabalho coletivo do Brasil, com uma ação maciça de promoção no exterior, tanto do Ministério do Turismo, por meio da Embratur, quanto dos órgãos públicos e privados de turismo". Agora entenda por que os opositores estão tão preocupados querendo acabar com o governo Lula. É lógico, as eleições de 2006 estão aí.

Clérinson Dias, estudanteCuritiba, PR

Porto

É evidente que nós, paranaenses, somos contra a federalização do Porto de Paranaguá. O governo federal não possui conhecimento algum sobre nossa realidade. Pelo que tenho observado, a atuação do Ministério dos Transportes deixa muito a desejar no que tange à assistência do patrimônio público. Falando agora em termos estaduais, também não sou a favor do porto permanecer sob o comando do governo paranaense, porque Paranaguá não se restringe apenas ao porto. Paranaguá é uma das cidades mais importantes do estado e não está sendo reconhecida como tal. Comungo com a idéia do prefeito José Baka Filho: o Porto de Paranaguá precisa ser municipalizado para que a cidade progrida em todos os aspectos.

Osvaldo Nascimento Jr., jornalistaCuritiba, PR

Parlamentarismo

A atitude dos empresários ligados à CNI foi muito elogiada porque propõe uma agenda mínima, bem intencionada, para ajudar o governo e o país. Já a do presidente da ACP e do presidente da OAB, com proposta de parlamentarismo e revisão constitucional, está sendo reputada por muitos como radical e inadequada ao momento. O Brasil é uma democracia. Por isso o povo é quem deve decidir, nas urnas, quem o governa.

Rosa Maria ArchettiCuritiba, PR

Defesa do presidente

Em um discurso recente, o presidente Lula disse uma frase com muita propriedade quando afirmou que damos muito mais valor às notícias ruins. O país nunca cresceu tanto em exportações, emprego, renda, valor do real em relação ao dólar e qualidade de vida. Por que essas coisas não são valorizadas? O que aconteceu neste episódio do PT é muito simples: temos algumas pessoas culpadas e que inclusive já assumiram seus crimes, mas em momento algum houve envolvimento do presidente Lula, e isto o povo brasileiro está vendo. O que percebemos é que a oposição está tentando plantar, de qualquer forma, a relação das irregularidades com o presidente Lula, mas temos certeza que não conseguirão. Ao contrário, fortalecerão Lula para as próximas eleições.

Elcio João KoleskiCuritiba, PR

Plebiscito

Por fontes fidedignas, tive conhecimento que o custo do plebiscito sobre o desarmamento será de R$ 650 milhões. Questiono a real necessidade desse gasto, visto que essa eleição poderá ser realizada no período de pleito para presidente, inclusive na mesma cédula. Será que não é uma maneira de desviar a atenção da população? Esse dinheiro pode ser utilizado na educação e saúde.

Regina Maria, fonoaudiólogaCuritiba, PR

"Brincadeira" sem graça

Desejamos externar nossa preocupação ante a grosseria com que estão sendo tratadas as pessoas humildes que, inadvertidamente, transitam pela Rua XV, nas imediações do Bondinho, por atos de um indivíduo travestido de palhaço circense. Essa criatura se aproveita de pessoas simples, indiferentes às idades, tocando-as, segurando em seus braços, forçando-as a beijá-lo, enfim, tudo fazendo para divertimento dos demais pedestres. Dia 18, às 16h20, passavam por ali um casal humilde com uma filhinha, quando foram abordados pelo indivíduo que, segurando nos braços do homem, o figurou com gestos, como portador de chifres. As pessoas cujos trajes indicam melhores colocações sociais não são molestadas. Existe alguma orientação para esse gesto? Quem paga quem para que as criaturas humildes sejam tratadas de forma tão grosseira? Curitiba não merece isto. As desilusões que temos com os poderes Executivo e Legislativo aí estão manifestadamente. O mesmo não se dá com o poder Judiciário. Pois que essas ainda respeitáveis autoridades não permitam essas agressões contra o direito elementar de ir e vir do cidadão menos aquinhoado, e principalmente das meninas. Que sejam criadas outras formas de divertimento. Podemos, em último caso, pensar que Deus compensará o bom senso de quem dê direito nesse pedido de socorro!

Dácio Caust MenezesCuritiba, PR

Área para não-fumantes

A Secretaria Municipal da Saúde informa ao leitor Ubiratan Galvão que a lei municipal 7.758/91 obriga os restaurantes da capital a criar dependências separadas para clientes fumantes e não-fumantes. Também solicita ao leitor que informe ao serviço 156, da Central de Atendimentos da Prefeitura, o nome e o endereço do estabelecimento mencionado na carta publicada nesta coluna, na edição de 12/8/05. Os fiscais da Vigilância Sanitária do município irão ao local fazer a verificação dos problemas apontados e tomar as medidas legais, que vão da notificação até a aplicação de multas, com valores que variam de R$ 105,86 até R$ 3,8 mil.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Errata

O terceiro parágrafo da reportagem publicada ontem na página 5 da Gazeta do Povo, com o título "Agressão parte de familiares" diz que a madrasta Maria José Rodrigues Moreira matou a menina Gabriela, 7 anos. Maria José é, na verdade, o nome da mãe da garota, que estava em Arapoti quando o crime foi cometido, na última segunda-feira, em Curitiba. O nome da madrasta, que confessou o crime, é Andréia de Freitas.

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