Oi terra!
Tanta dor de desigualdade no mundo
Humanidade é igual ao princípio de contrario
Yin-Yang, terra e céu, calor e frio...
Existirá paraíso ou inferno?
Tanto grito de marginalização sem felicidade
A gente ordena suas leis para governar
Metrópole e colônia, escravidão e liberdade
Existe capitalista ou humanista?
Tanta paixão de divergência
Entre as raças e as categorias do mundo
Sobre o vestido da sensação humana
Para criar a discriminação no diário.
A terra se torna como a selva
“Viver Juntos” parece inusitado
Substituindo por capciosa palavra
Para estabelecer a diferença
O homem contemporâneo está infectado
Pelo veneno de ódio no espírito
O mundo evolui deixando seus efeitos
E suas marcas no cérebro humano
O inferno é a prisão mental dos infelizes
Viva a vida como ela está com os desafios!
Brancos e pretos, ricos e pobres!
A terra, nós somos todos herdeiros.
Para você, cabeça de vento
Eu estou falando com você
Você que não fez a história
Eu venho de um país de pé
Saqueado pelo Galo e a Águia
Eu não sou nem cristão, nem católico
Que causou a guerra de cem anos
Nem a metrópole da religião capitalista
Pregando resiliência, fabricando miséria
Eu sou a mãe, mãe da Liberdade
Abandonada pela ignorância de desigualdade
E destruída pela Casa Grande
Em um mundo implacável de dificuldade
Eu tenho raízes humanistas da minha infância
Sem compromisso e com coração
Eu mostrei-lhe o caminho da razão
Nós éramos inseparáveis na época
Eu sei que minha vida é guerra
Hélas! Você aprecia a força de meus filhos
Tratando-os bons trabalhadores como escravos
Com trabalhos pesados por um salário de miséria
Eu não sou nem lixeira da América
Se você utilizar minha pobreza
Para construir suas cidades de beleza
Você é sanguessuga com sua ajuda humanitária!
Filhos de despovoamento privilegiados!
Filhos de exploração marginalizados!
A história dos povos não é uma ficção
Porque nós somos todos os produtos de importação