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Setor ferroviário do Paraná deve ter os melhores números da história.
Setor ferroviário do Paraná deve ter os melhores números da história.| Foto: Gilberto Abelha/Arquivo Gazeta do Povo

Expectativa de safra volumosa, estreitamento de relação com parceiros, retomada de clientes, ajustes em equipamentos e investimentos pontuais. Essa é a combinação de fatores que deve fazer o setor ferroviário do Paraná ter o melhor ano de sua história. Ferroeste trabalha para passar a marca de 1 milhão de toneladas transportada (nunca alcançada) e para, pela primeira vez, não registrar prejuízo. Também a Rumo projeta números positivos. A comparação financeira entre o primeiro trimestre de 2018 e de 2019 indica resultados financeiros 43% maiores para a concessionária da Malha Sul.

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Em função da melhora nas relações com a estatal, a empresa retomou contratos na região Oeste do estado –, inclusive fechou contratos para transportar 10 mil contêineres de Cascavel. Situação bem diferente da registrada no ano passado, quando operou por alguns meses bem abaixo da capacidade, por questões de mercado. Na prática, o forte da Rumo são as cargas transportadas por mais de 400 quilômetros, principalmente vindas do Norte do Paraná.

As projeções futuras são ainda mais otimistas. Mas a Rumo depende sobremaneira do Porto de Paranaguá – que vem batendo recorde atrás de recorde e está ampliando as possibilidades na movimentação de cargas. Obras na pera (pátio em formato circular que possibilita o transbordo da carga sem a necessidade de desmembrar o trem) do Cais Leste, que hoje opera com até 550 vagões, podem permitir que a circulação dobre. A própria Rumo tem planos para o Cais Oeste, possibilitando que mais 400 vagões sejam carregados e descarregados no porto paranaense.

Já a Ferroeste está fazendo limonada com os frutos que tem. Segundo o diretor-presidente André Luiz Gonçalves, a eficiência de gestão e a retomada de clientes que haviam desistido do transporte ferroviário. Tudo isso impulsionado pela relação mais próxima com a Rumo, que concordou em ceder maquinário e, assim, melhorar a estrutura atualmente precária da estatal.

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