O interrogatório do policial penal Jorge Guaranho, marcado para a tarde desta quinta-feira (15), foi adiado para o próximo dia 28. Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu. A decisão que adiou o interrogatório é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, atendendo a um pedido da defesa do réu.
Desde quarta-feira (14), estão sendo realizadas audiências de instrução da ação penal na qual Guaranho é réu, com as oitivas das testemunhas de acusação e de defesa. Nesta quinta-feira (15), Guaranho seria ouvido por videoconferência. Ele está preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região de Curitiba. Mas, após as oitivas de testemunhas, os advogados de Guaranho pediram o adiamento do interrogatório alegando que faltavam laudos já solicitados e ainda não juntados aos autos.
“Quanto ao pedido da Defesa de redesignação do interrogatório, tenho que, com todo acatamento, os laudos pendentes não aparentam guardar relevância suficiente ao protelamento do interrogatório e prosseguimento com alegações orais, eis que o feito está lheno de provas que aparentam bastar ao término da primeira fase processual do júri. Todavia, verbalmente, o diligente defensor, em seu brilhante trabalho, convenceu o juízo acerca da grande expectativa e relevância do croqui do local, no momento dos disparos. De fato, a despeito de os autos encontrarem-se guarnecidos por vídeos, o croqui a ser apresentado pode sim trazer aos autos nova luz acerca de alguns dos elementos descritos na denúncia. Assim, excepcionalmente defiro o pedido da Defesa”, justificou o juiz, conforme ata da audiência.
Marcelo Arruda foi baleado por Guaranho em 9 de julho. O guarda municipal estava em sua festa de aniversário, cujo tema era o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, candidato ao Planalto.
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