O acordo para testagem e produção da vacina Sputnik V contra a Covid-19 praticamente não evoluiu entre o governo do Paraná e a Rússia desde que foi anunciado em agosto. No sábado (5), o governo russo começou a aplicar a Sputnik V em trabalhadores de Moscou que ficam expostos ao coronavírus, como profissionais de saúde, professores e assistentes sociais.
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A expectativa era de que o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) encaminhasse o protocolo da vacina russa para validação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já em setembro, com a realização de testes da fase 3 com voluntários no estado em outubro. Entretanto, nenhum desses prazos foi cumprido.
De acordo com o governo do Paraná, revisões no projeto feitas pelo Fundo de Investimento Direto da Rússia, órgão estatal que financia a pesquisa naquele país, atrasaram o processo. “O Tecpar aguarda a definição do parceiro russo sobre ações de cooperação do instituto paranaense no projeto”, aponta nota do governo.
No fim de novembro, a Rússia anunciou eficácia de 95% da Sputnik V em dados preliminares obtidos a partir da aplicação da vacina em voluntários 42 dias após a primeira dose e 21 dias após a segunda.
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