O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, disse que o retorno do atendimento presencial no comércio de Curitiba, autorizado no decreto que instituiu a volta da bandeira laranja na capital a partir desta quarta-feira (9), permitirá “equalizar” o varejo local com o de municípios vizinhos, onde medidas menos restritivas foram adotadas durante a vigência da bandeira vermelha curitibana.
As principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
“O decreto é importante porque vai equalizar o comércio como um todo na região. É um disparate parte do comércio funcionando normalmente, na Região Metropolitana, enquanto o de Curitiba não pode funcionar. É uma ameaça à renda dos comerciantes e um prejuízo ao consumidor”, argumentou. “Achamos que é uma política equivocada, teria que haver uma política só para o estado todo. É um desserviço quando se cria uma bandeira diferente (em relação a cidades vizinhas).”
A partir desta quarta-feira, atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais poderão voltar a abrir as portas das 9 às 19 horas de segunda a sábado. Aos domingos, estará autorizado apenas o atendimento na modalidade delivery, até as 19 horas.
Pelo decreto anterior, que vigorava desde 29 de maio, o comércio só podia funcionar nas modalidades delivery e drive-thru de segunda a sábado, com funcionamento proibido aos domingos. Na semana passada, a ACP e outras entidades representativas de diferentes setores econômicos realizaram uma carreata de protesto contra a bandeira vermelha.
O retorno do atendimento presencial no comércio curitibano ocorre bem próximo de uma das datas mais importantes para o setor, o Dia dos Namorados. “Estamos avançando com a vacinação, melhorando índices que vão impactar lá na frente. Acreditamos que esta será a última bandeira vermelha (em Curitiba). Se não acontecer assim, temos um plano B, que já enviamos ao governo do estado, que seria o rodízio de atividades. É muito difícil o varejo sobreviver com essa ‘sanfona’, esse abre e fecha”, afirmou Turmina.
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná