O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Rosaldo Elias Pacagnan derrubou, no início da noite desta quarta-feira (6), a liminar que proibiu a RPC, o portal G1 e o jornal Plural de publicarem reportagens sobre a delação premiada do empresário Vicente Malucelli envolvendo a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A delação, tornada pública após a derrubada da liminar, confirma a realização de um acordo de não persecução penal (ANPP) entre o Ministério Público (MP-PR), o presidente da Alep, Ademar Traiano (PSD), e o ex-deputado Plauto Miró (União Brasil).
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
Pelos termos do acordo, Traiano e Miró confessaram ter recebido propina durante o processo de renovação do contrato da TV Icaraí, empresa do grupo J. Malucelli e responsável pelas transmissões da TV Assembleia. O empresário que pagou a propina gravou as conversas, que também passaram por perícia que não constatou nenhuma adulteração em seu conteúdo. Pelos termos do acordo, assinado no fim do ano passado, ao confessarem ambos deixaram de ser processados na Justiça.
A primeira versão apresentada por Traiano e Plauto durante as investigações era de que não havia ocorrido o pedido de propina. Com a possibilidade de não serem processados judicialmente, ambos se retrataram e confessaram terem recebido a vantagem indevida. Tanto Traiano quanto Plauto devem pagar uma reparação no valor de R$ 187 mil cada.
Vicente Malucelli, Ademar Traiano, Alep e MP-PR disseram, em nota, que não vão se pronunciar sobre a delação e o acordo porque o processo está correndo sob sigilo na Justiça. A reportagem tenta contato com Plauto Miró.
Governo Lula cobra fatura de aliança com Lira nesta última semana do Legislativo
PF busca mais indícios contra Braga Netto para implicar Bolsonaro em suposto golpe
Não é só nos EUA: drones sobrevoam base da Força Aérea americana e empresas estratégicas na Alemanha
Juiz de Brasília condena Filipe Martins por suposto “gesto racista” em sessão do Senado
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião