Aditivo em contrato aumenta custo e estica prazo de reformas dos ferry boats

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O custo da reforma de 4 conjuntos de atracadouros e 3 ferry boats pertencentes ao governo do Paraná será maior do que o previsto. A reforma também levará mais tempo para ficar pronta. No Diário Oficial do Estado do Paraná desta quarta-feira (10), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) publicou o extrato do primeiro termo aditivo no contrato feito com a empresa Internacional Marítima para reforma dos equipamentos.

Pelo contrato firmado em 24 de março, e com validade até 9 de agosto, a reforma custaria no total R$ 36 milhões (R$ 36.300.353,02). Mas, o termo aditivo permite a inclusão de novos serviços, com alteração no valor, gerando um acréscimo de cerca de R$ 6 milhões (R$ 6.071.471,99). O aditivo também altera a data de entrega do serviço. Inicialmente, todos os equipamentos reformados seriam entregues até 9 de agosto. Mas, o contrato agora ganhou mais 120 dias de validade.

Procurado pela Gazeta do Povo, o DER explicou que, durante a reforma, descobriu-se a necessidade de novas intervenções: “O ferry boat Guaraguaçu foi reformado e já retornou à travessia. Os ferrys Piquiri e Nhundiaquara permanecem no estaleiro em Navegantes, Santa Catarina, tendo sido verificada a necessidade de maiores intervenções nas embarcações. Também foi constatada a necessidade de substituir dois flutuantes na baía de Guaratuba por estruturas novas, serviço não previsto originalmente. Este contrato, de intervenções nos atracadouros e ferry boats, foi prorrogado por 120 dias, garantindo a conclusão de todas as reformas e execução nos novos flutuantes”.

Os ferry boats possuem mais de 30 anos e os atracadouros aproximadamente 20 anos – de acordo com o DER, é a primeira vez que os equipamentos passam por reformas tão abrangentes.

Não foi o único contrato do DER “renovado” com a Internacional Marítima. Outros três contratos válidos por seis meses expiraram na última terça-feira (9), e novas versões foram elaboradas a partir de quarta-feira (10), com vigência de um ano. O principal contrato entre os três é o que permite que a empresa explore o serviço de transporte marítimo, de passageiros, veículos e cargas, na Baía de Guaratuba, a partir da cobrança de uma tarifa básica dos usuários no valor de R$ 8,90.

Outro contrato, no valor de R$ 32 milhões (R$ 32.655.157,21), prevê “serviços de fornecimento de combustíveis, lubrificantes e disponibilização de embarcações afretadas e/ou próprias para a operação no transporte aquaviário”. O último contrato, no valor de R$ 27 milhões (R$ 27.430.281,27), tem uma descrição genérica: o objeto é “serviços complementares de operação no transporte aquaviário”.

“Os contratos visam garantir a operação do ferry boat sem interrupções e sem prejuízos aos usuários da travessia, uma vez que ela é a única opção de deslocamento entre Guaratuba e demais municípios do Litoral”, reforça o DER.