11 tristes
Ouça este conteúdo
Este conteúdo foi atualizado
Nota de esclarecimento enviada pela Secretaria de Estado da Educação: A matéria “Como os alunos da rede estadual estudam, e como não estudam, durante a pandemia” destoa da realidade. Baseado em alguns depoimentos, estabelece a tese que os alunos da rede de ensino estadual não estão tendo acesso ao conteúdo das aulas não presenciais.Desde o dia 6 abril, funciona um sistema multiplataforma (Aula Paraná) que disponibiliza conteúdo didático, com transmissão de videoaulas em três canais digitais abertos de TV, com o canal Aula Paraná no Youtube, com a criação de salas de aulas virtuais no Google Class Room e com o aplicativo Aula Paraná, que disponibiliza internet gratuita para os conteúdos digitais. Além disso, são entregues materiais impressos aos alunos que não tem acesso à internet e TV aberta. Muitos deles também são atendidos pelas 231 mil cestas básicas entregues quinzenalmente.Ainda que a matéria afirme a dificuldade de acesso ao material didático, vale destacar que a transmissão nos 3 canais digitais abrangem regiões onde vivem mais de 10 milhões de paranaenses, exibindo algumas das 1028 aulas gravadas, durante 24 horas nos sete dias da semana. O Canal de Youtube, Aula Paraná, conta com mais 900 mil de usuários únicos e acumula mais de 16 milhões de visualizações.O aplicativo Aula Paraná, que fornece internet de graça para o conteúdo online, foi baixado por mais de 800 mil pessoas. E esse aplicativo tem 579 mil acessos únicos, sendo que dessas pessoas 539 mil acessam diariamente o Google Class Room, que são as salas de aulas virtuais, onde estão as atividades, conteúdo didático e vídeos e materiais de apoio. Segundo levantamento diário 97% dos quase 43 mil professores acessam os sistemas online. Ademais 240 mil alunos buscam material impressos nas escolas estaduais.Desde que começou o Aula Paraná, os núcleos de Educação, diretores de escolas e professores estão fazendo busca ativa dos alunos. Há diversos casos de ações criativas, como em Rebouças, onde o núcleo doou uma televisão para uma família que jamais teve este aparelho; em Assis Chateaubriand, em que o diretor doou um notebook para três crianças e leva o material gravado em pendrive, ou no Litoral e algumas cidades do Interior, onde os professores estão usando carros de som para chamar alunos que não estão assistindo as aulas.Vale ressaltar que os professores já passaram por mais de mil lives, videoconferências, meetings e outras reuniões virtuais, em que foram feitas ações de formação, tiradas dúvidas, repassadas orientações. Tudo isto se unem a distribuição de 231 mil cestas básicas no Estado, para alunos de famílias carentes atendidas pelo Bolsa Família.
Atualizado em 16/05/2020 às 20:20