Anéstésicos de UTI foram distribuídos pelo Paraná junto com o oitavo lote de vacina da Covid-19.| Foto: Gilson Abreu / AEN
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O estoque do Paraná de medicamentos usados na intubação de pacientes em UTI foi reforçado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (18) após o estado correr risco de ficar sem anestésicos para o procedimento pela sobrecarga de pacientes com o avanço acelerado da pandemia. Quarta-feira (17), o almoxarifado da Central de Medicamentos do Paraná (Cemepar) chegou ao cenário crítico de ter apenas 24 doses para todo o estado de bloqueador neuromuscular, anestésico usado para sedar os paciente na ventilação mecânica.

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Após pressão, o Ministério da saúde enviou ao Paraná 76.310 unidades de medicamentos, cujo lote conta não só com os bloqueadores neuromusculares, mas também com outros tipos de sedativos e anestésicos. Toda a carga de medicamentos já foi distribuída nesta quinta-feira para as 22 regionais de Saúde do Paraná junto com o oitavo lote de vacinas anticovid também enviado pelo governo federal. Os medicamentos irão para 51 hospitais do estado.

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Apesar da reposição, a Secretária de Saúde do Paraná (Sesa) segue preocupada não só com a falta de medicamentos, insumos e equipamentos para o tratamento da Covid-19, mas também com a inflação muito grande nos preços. "Estamos num esforço administrativo imenso para que possam vir mais medicamentos, seja comprando o que está disponível no mercado, seja tratando do envio com o Ministério da Saúde”, afirma o diretor da Sesa, Nestor Werner Jr, em entrevista à Agência Estadual de Notíticias.

Alerta

Também nesta quinta, a Federação dos Hospitais do Paraná (Fehospar) emitiu alerta para todo o estado sobre a situação crítica nos estoques de remédios para o tratamento e pacientes com coronavírus. “O estoque desses insumos está gravemente prejudicado e os hospitais privados, que atendem ou não o Sistema Único de Saúde (SUS) já enfrentam sérias dificuldades de aquisição com a indústria”, diz nota da entidade, que apela para que a sociedade siga as medidas preventivas da Covid-19, como o uso de máscara e não participar de aglomerações, para aliviar a sobrecarga no sistema de saúde.