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Marina Bordin e a equipe do restaurante Ceviche e do Novotel, de Curitiba.
Marina Bordin e a equipe do restaurante Ceviche e do Novotel, de Curitiba.| Foto: Marina Bordin / Divulgação

A pandemia do novo coronavírus tem levado algumas pessoas a agir de maneira individualista, ao estocar alimentos, álcool gel e produtos de higiene, muitas vezes, por puro desespero. Mas nestes dias difíceis, ações de solidariedade também se multiplicam, trazendo esperança e ajuda a quem mais precisa.

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Quem deu um belo exemplo de amor ao próximo nesta semana (23/03) foi a equipe do restaurante QCeviche, que funciona dentro do Novotel Curitiba, no Centro de Curitiba. Antes de fechar para a quarentena, eles doaram 250kg de alimentos para o Pequeno Cotolengo – lar que acolhe pessoas com deficiências múltiplas, de todas as idades e de qualquer região do Paraná.

“A gente está sem hóspedes, então, para a segurança da nossa equipe, vamos ficar fechados por 15 dias. Com esta decisão tomada, nosso gerente geral Miler Bairros sugeriu doar todos os alimentos perecíveis e os não perecíveis que já tínhamos aberto para o Pequeno Cotolengo. Afinal, se a gente não doasse, tudo iria estragar”, conta a gerente do restaurante QCeviche, Marina Beal Bordin.

Entre os itens que vão reforçar o cardápio dos moradores do Pequeno Cotolengo estão muitas frutas, verduras, ovos e outros ingredientes da melhor qualidade, que até então, seriam usados nas preparações do restaurante de culinária internacional peruana. “Não sabemos quanto tempo tudo ficará fechado. Mas quem puder e tiver condições de fazer o mesmo, vai ajudar bastante quem está precisando”, diz Marina.

Quartos vazios

Segundo Marina, o hotel deveria ter uma ocupação média de 200 hóspedes por dia nesta época do ano. Mas entre sexta-feira (20) e sábado (21), apenas seis pessoas ocupavam quartos no estabelecimento. No entanto, o clima entre os funcionários que entrarão em férias coletivas por 15 dias a partir da próxima quarta-feira (25), é cuidados contra o vírus e de incerteza.

“O clima é de insegurança, mas ao mesmo tempo, de esperança. Preferimos ficar fechados e nos adiantar, seguindo as determinações das autoridades, para não ter arrependimentos no futuro. Esperamos que tudo volte ao normal e que possamos voltar a abrir, em breve”, revela a gerente do restaurante.

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