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Pesquisa da PUCPR  está desenvolvendo um produto de terapia celular avançada, destinado ao tratamento de pacientes diagnosticados com pneumonia viral, em decorrência da Covid-19.
Pesquisa da PUCPR está desenvolvendo um produto de terapia celular avançada, destinado ao tratamento de pacientes diagnosticados com pneumonia viral, em decorrência da Covid-19.| Foto: Gian Galani/Divulgação PUCPR

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no início deste mês uma pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) para o desenvolvimento de um produto de terapia celular avançada, destinado ao tratamento de pacientes diagnosticados com pneumonia viral decorrente da Covid-19. O estudo clínico, feito com humanos, avalia o potencial terapêutico das células-tronco mesenquimais (CTM) em casos de síndrome respiratória aguda grave, ocasionada pelo vírus.

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No decorrer da pesquisa, serão definidas as indicações clínicas, as principais reações adversas observadas, os cuidados especiais com o paciente durante e após o uso, além dos atributos críticos da qualidade do produto. O estudo incluirá 60 pacientes com pneumonia viral moderada ou grave, causada pelo Sars-CoV-2, a ser confirmado por testes RT-PCR. Para participar, os pacientes deverão assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Os produtos são feitos à base de células ou genes humanos e, para uso clínico na população, precisam de uma comprovação da segurança, eficácia e qualidade dos produtos, além do registro sanitário na Anvisa. O uso sem a autorização do órgão configura infração sanitária e penal, além de oferecer risco aos participantes.

Farão parte do estudo o Hospital do Trabalhador; o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, todos de Curitiba; além do Hospital Espanhol, em Salvador; Hospital de Clínicas de Porto Alegre; e do Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro.

Coordenado pelo professor da Escola de Medicina da PUCPR, Paulo Roberto Slud Brofman, a pesquisa faz parte de um dos projetos aprovados em edital interno da instituição, lançado em 2020, subsidiado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

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