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Quatro homens foram detidos com armas, facas e munições após ataque contra PM
Quatro homens foram detidos com armas, facas e munições após ataque contra PM| Foto: Polícia Militar do Paraná / Reprodução

A Polícia Militar do Estado Paraná prendeu 10 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta sexta-feira (20), no Assentamento Nova Geração, em Guarapuava, região central do Paraná.

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Os policiais cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão pelo descumprimento de decisão judicial que impedia o bloqueio da PR-170, o que aconteceu na quinta-feira (19) em protesto do MST por regularização de terras na região. Além da interdição da pista, policiais militares foram agredidos pelos integrantes do movimento durante a negociação para desbloqueio da rodovia.

De acordo com a PM, seis pessoas foram identificadas como envolvidas nas agressões e prestaram depoimento ao delegado responsável pelo inquérito de investigação. Outros quatro homens foram detidos com facões, armas de fogo e munições.

Para o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, deputado federal Tião Medeiros (PP-PR), a prisão é a única forma de coibir ações violentas.

“É assim que se lida com bandidos. A última coisa que esses criminosos querem é terra. Na verdade, eles fazem parte de um movimento político que comete crimes. Com essas atitudes, eles ameaçam a estabilidade do Estado. É revoltante”, desabafa.

O deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o MST, afirmou que já tinha alertado para a continuidade das ações do movimento. Na opinião do parlamentar, não se pode normalizar o caráter terrorista do grupo.

"Eu avisei que o MST iria voltar com força após o fim da CPI. Mas o que aconteceu no Paraná é muito sério. Um crime da mais alta gravidade e que exige uma resposta enérgica das forças de segurança. As imagens são chocantes. Não podemos normalizar esse tipo de atuação", comentou sobre os vídeos das agressões que circularam nas redes sociais.

Faep condena agressões contra policiais

Em nota, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), entidade que representa os produtores rurais do Paraná, repudiou a ação dos integrantes do MST. A entidade se solidarizou com os policiais e familiares e pediu que todas as medidas cabíveis fossem tomadas.

"É lamentável que atos como esse ainda ocorram, trazendo insegurança para a sociedade e tensão para os milhares de usuários das rodovias. Ainda, o bloqueio de qualquer estrada gera transtornos para os usuários e prejuízos para a economia estadual", afirma.

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