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Aterro ambiental recebe resíduos de toda a região metropolitana, mas modelo deve ser alterado com novo edital.
Aterro ambiental recebe resíduos de toda a região metropolitana, mas modelo deve ser alterado com novo edital.| Foto: Divulgação/Estre Ambiental

Mais de dois anos após suspensão pelo Tribunal de Contas do Paraná, o edital de licitação para o tratamento do lixo de Curitiba e Região Metropolitana será publicado no dia 6 de setembro. A proposta promete descentralizar a triagem e tratamento dos resíduos e reduzir o papel dos aterros.

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A consulta pública ao edital será aberta na sexta-feira da semana que vem (29), com previsão de realização de audiência pública em meados de agosto.

Suspenso em março de 2020 e autorizado em junho daquele ano, o edital ficou em compasso de espera por decisão da equipe do consórcio responsável, que em meio à pandemia de Covid-19, optou por aguardar a estabilização da doença e o desenrolar dos efeitos econômicos.

O relançamento ocorreu nesta semana, quando o novo edital foi aprovado pelos prefeitos e representantes integrantes do Consórcio Intermunicipal para a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol), formado por 24 municípios da região, em assembleia presidida pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

O Sistema Integrado e Descentralizado de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos pretende atender a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com a redução dos aterros.

Meta é eliminar resíduos brutos dos aterros em 10 anos

Entre os resultados almejados pela proposta de novo tratamento do lixo de Curitiba e região está a redução, em cinco anos, de 58% os resíduos brutos dispostos em aterro, que hoje somam mais de 870 mil toneladas anuais. A ideia inclui ainda a meta de que, em 10 anos, apenas rejeitos cheguem aos aterros, calculados em 217 mil toneladas ao ano.

A separação correta dos resíduos é um passo ambientalmente correto e que reduz custos para todos, visto que, apesar de o aterro ser uma solução aceitável, conforme mencionado pela secretária-executiva do Conresol, Rosamaria Milléo Costa na assembleia, também gera passivos. Isso pode ser visto em relação aos custos à capital da manutenção do aterro desativado no bairro Caximba e do recente deslizamento do aterro de Fazenda Rio Grande, que causou danos ambientais e a morte de um dos trabalhadores.

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