Depois de um longo dia de repercussão negativa ao reajuste da tarifa de água e esgoto, o governo do Paraná informou na noite desta quarta-feira (26) que irá pedir à Agência Reguladora do Paraná (Agepar) a suspensão do aumento. “O requerimento à Agepar será encaminhado pela Procuradoria-Geral do Estado e sustentará que o reajuste compromete ainda mais o orçamento doméstico de grande parte da população, que já convive com a queda de renda em razão dos efeitos adversos da pandemia do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho e também por causa da calamidade hídrica”, justificou o Palácio Iguaçu, em nota à imprensa.
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A pedido da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), empresa que é controlada pelo Estado do Paraná, a Agepar homologou na terça-feira (25) um reajuste de 9,62% nas tarifas, a partir de 31 de outubro. Nesta quarta-feira (26), deputados estaduais de oposição e também da base aliada do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) dedicaram boa parte da sessão remota a criticar a decisão da Sanepar e da Agepar. O próprio líder da bancada de situação, deputado estadual Hussein Bakri (PSD), disse que os parlamentares mantêm conversas com a Casa Civil, na tentativa de “encontrar uma solução”.
Diante da nova posição do Palácio Iguaçu, no início da noite desta quarta-feira (26), a Gazeta do Povo procurou a Sanepar e a Agepar. Em notas, a Sanepar informou que “vai aguardar o andamento do processo” e a Agepar disse que “ainda não foi comunicada oficialmente sobre esta decisão”.
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