Depois de passar meses em reforma, o ferry boat Piquiri deve retornar à baía de Guaratuba, no Litoral do Paraná, ainda esta semana. A embarcação foi reformada em um estaleiro de Santa Catarina e ainda passará por ajustes e avaliação final nos próximos dias antes de ser reincorporada oficialmente à travessia da baía. O mesmo procedimento já foi realizado nos ferry boats Guaraguaçu e Nhundiaquara, que seguem em operação normal.
Receba as principais notícias do Paraná pelo WhatsApp
As três embarcações pertencem ao Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e, segundo o governo do estado, receberam troca de chapas de aço, revisão no sistema de propulsão, manutenção do sistema elétrico, hidráulico e de governo, além de retífica dos motores e caixas reversoras. Também foram realizadas melhorias na acessibilidade, jateamento e pintura, obedecendo às Normas da Autoridade Marítima e demais regulamentações vigentes, fiscalizadas pelo DER/PR.
Segundo o governo estadual, também foram feitas melhorias nos quatro atracadouros utilizados para travessia da baía, que receberam novas estruturas flutuantes e substituição de duas pontes de acesso.
Em maio deste ano, o governo do estado estava desembolsando perto de R$ 50 milhões, pagos à empresa maranhense Internacional Marítima, para manter ativa a travessia da baía de Guaratuba. A Internacional Marítima assumiu o serviço no início do ano, depois do rompimento do DER-PR com a BR Travessias, que havia vencido a licitação para prestar o serviço por 10 anos. O contrato original com a BR Travessias era de cerca de R$ 135 milhões a serem pagos ao longo do período licitado. Em agosto, o DER-PR anunciou que faria um novo contrato emergencial com a Internacional Marítima.
Tempo de espera na fila do ferry boat
O governo do estado espera que o serviço de reforma e manutenção das estruturas do ferry boat evite grandes filas durante a travessia entre Caiobá e Guaratuba durante o verão. Nesta quarta-feira (21), por exemplo, o DER-PR informava que o tempo de espera para a compra de bilhetes no sentido Caiobá chegou a 2h30 no início da tarde, foi reduzido para 60 minutos durante a noite e não registrava filas durante a manhã de quinta (22).
No início de dezembro, o tempo de espera na fila do ferry-boat chegou a 14 horas, segundo relato de motoristas, por conta da interrupção do fluxo da BR-376.
Moraes retira sigilo de inquérito que indiciou Bolsonaro e mais 36
Juristas dizem ao STF que mudança no Marco Civil da Internet deveria partir do Congresso
Idade mínima para militares é insuficiente e benefício integral tem de acabar, diz CLP
Processo contra Van Hattem é “perseguição política”, diz Procuradoria da Câmara
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná