A Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed) confirmou que as escolas da rede estadual vão voltar às aulas de forma 100% presencial e sem a exigência de comprovante de vacina dos estudantes. De acordo com a secretaria, o ano letivo de 2022 tem início previsto para 7 de fevereiro, e deve contar com todos os estudantes dentro das salas de aula.
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Em nota enviada à Gazeta do Povo, a Seed reconhece que foi feito um grande trabalho durante o período em que as aulas foram ministradas de forma remota, nos piores momentos da pandemia. “Apesar disso”, aponta a nota, “as evidências dos últimos meses mostram que nossos alunos aprenderam mais e melhor dentro da escola”.
O retorno presencial se dará, garante a secretaria, pelo fato de o estado do Paraná ter “um dos melhores índices de vacinação do Brasil”. “Apesar do aumento expressivo de casos de Covid nas últimas semanas, o estado não registrou aumento significativo de internações e mortes. Isso é fruto tanto de uma política estadual com foco na prevenção da doença, que tem na vacina um dos seus pilares, quanto do engajamento da sociedade paranaense, que se vacinou voluntariamente, dando um exemplo para todo o país”, afirma a nota.
Mesmo assim, a orientação da Seed é de retorno às aulas sem a exigência de comprovação da vacinação por parte dos estudantes. Segundo a nota, a vacina contra a Covid-19 para crianças e adolescentes “é opcional para todos e todas”, e por isso “o estado não pode obrigar os estudantes a se vacinar”. Para todas as outras vacinas chamadas de “obrigatórias” pela secretaria, os comprovantes continuarão a ser exigidos.
A vacina da Pfizer teve seu registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em fevereiro do ano passado, e é a única aprovada pela agência para aplicação em crianças e adolescentes. Com a aprovação, o imunizante passou a fazer parte do plano de vacinação do Ministério da Saúde.
“A Seed, assim como todo o governo do Paraná, zela pela saúde de seus professores, alunos e funcionários. Seguiremos atentos aos dados, trabalhando duro para construir a melhor educação do país diante desse cenário desafiador. A regra continua sendo a de testar e, em caso de teste positivo, entrar em isolamento. Isso ajuda a quebrar o ciclo de contágios”, conclui a nota.
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