Na esteira da pandemia do coronavírus, o início do ano letivo começou tumultuado na rede de ensino no Paraná. Desde o segundo semestre do ano passado, o governo estadual se organizava para um retorno presencial escalonado. Em 2021, na rede pública estadual, a ideia inicial era abrir o ano letivo em 18 de fevereiro e, a partir de março, adotar um modelo híbrido – parte presencial, parte remoto. Mas, com o crescimento de casos de infecção pelo coronavírus, os planos foram se alterando. Março terminou como o pior mês para o Paraná até aqui, considerando número de internações e de pessoas na fila por leitos.
Receba notícias de Curitiba e do Paraná no seu WhatsApp
Recentemente, diante do cenário, tanto o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), quanto o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), anunciaram que as aulas no ensino público só voltam após vacinação dos professores, na linha do que já defendiam sindicatos ligados aos trabalhadores da área de educação. A expectativa do governo estadual é vacinar contra a Covid-19 todo o grupo prioritário – incluindo professores - até o final do mês de maio.
As aulas na rede pública estadual, portanto, estão sendo ofertadas apenas de forma on-line em todo o Paraná, sem data definida para a estreia do modelo híbrido. O mesmo acontece em Curitiba, na rede pública municipal. Apesar disso, a prefeitura de Curitiba informou que, nesta terça-feira (6), haverá uma nova análise sobre a situação da pandemia na cidade e sobre a possibilidade de retomada do formato híbrido.
Já a rede particular está liberada pelo governo estadual para adotar o modelo híbrido desde março, mas parte dos municípios paranaenses optaram por regras mais rígidas e que acabam prevalecendo. Em Curitiba, por exemplo, o ensino privado também ficou suspenso com a adoção da “bandeira vermelha”, que vigorou entre 13 de março e 5 de abril. Agora, com a “bandeira laranja”, as escolas particulares já podem adotar o modelo híbrido autorizado pelo governo estadual.
Procurado pela Gazeta do Povo nesta segunda-feira (5), o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) informou que, na capital, 95% das escolas particulares disseram estar prontas para o início do modelo híbrido, o que deve acontecer ao longo desta semana, até sexta-feira (9), dependendo da organização de cada escola.
No modelo híbrido, a ocupação das salas de aula deve atingir no máximo 30% da capacidade do local. Mas, o Sinepe/PR defende que seja de 50% e tem pleiteado a ampliação junto ao governo estadual. “Continuaremos pleiteando que o percentual de alunos no modo híbrido possa ser o de 50%, pois as escolas se organizaram para atender desta forma e, nesse percentual conseguimos atingir o ponto de equilíbrio econômico para o funcionamento das instituições”, disse Douglas Oliani, presidente do Sinepe.
- Situação das aulas no Paraná
- Rede pública estadual:
- Na rede pública estadual, as aulas estão sendo ofertadas apenas virtualmente e ainda não há data definida para o início do modelo híbrido (parte presencial, parte remoto)
- Rede particular:
- Desde março, o governo estadual liberou o modelo híbrido para as escolas particulares, mas a rede privada também precisa observar se há algum impedimento estabelecido por decretos municipais
- Rede pública municipal em Curitiba:
- Na rede pública municipal em Curitiba, as aulas estão sendo ofertadas apenas virtualmente e ainda não há data definida para o início do modelo híbrido (parte presencial, parte remoto)
- Rede particular em Curitiba:
- Em 13 de março, as escolas particulares foram atingidas pela “bandeira vermelha” e só puderam adotar o modelo híbrido agora, a partir desta segunda-feira (5 de abril), com a entrada em vigor da “bandeira laranja”
Bolsonaro mira direita em vice-presidências da Câmara e do Senado ao adotar pragmatismo
PEC da esquerda quer extinção da jornada 6×1: o que está em discussão
Lula minimiza ataques de Maduro e Brasil se apequena no cenário internacional; acompanhe o Sem Rodeios
Os verdadeiros democratas e o ódio da esquerda à democracia
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião